Categoria: ARTIGOS

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  • Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção 

    Linhas gerais sobre o seguro rural em sua modalidade de produção 

    O seguro agrícola é um contrato por meio do qual o produtor rural se compromete a fazer o pagamento de um prêmio à Seguradora em troca da garantia de receber uma indenização em caso de perda na sua produção.

    É sabido que muitos fatores podem comprometer a produtividade das lavouras, implicando em perdas na produção e, consequentemente, diminuição da renda. Eventos climáticos adversos (como secas, geadas, excesso de chuvas, granizo), pragas e doenças (como infestação de insetos, fungos, vírus que podem atingir as plantas), além de outros riscos (como incêndios e inundações por exemplo), podem comprometer as lavouras.

    O seguro agrícola existe justamente para minimizar esses riscos e oferecer uma proteção financeira a quem produz, ou seja, esse tipo de seguro funciona como uma “rede de segurança”, garantindo que, em caso de perdas em sua plantação, o produtor possa recuperar parte de seus investimentos.

    Assim, o seguro agrícola funciona como verdadeiro mecanismo de proteção financeira destinado a produtores rurais que objetiva mitigar os impactos negativos causados por eventos adversos que possam comprometer a produção agrícola.

    Normalmente, funciona como uma apólice de seguro tradicional, mas é especificamente adaptado para cobrir as perdas no agronegócio e oferece diversas opções de cobertura, permitindo que os produtores escolham a proteção que melhor atende às suas necessidades específicas.

    A modalidade mais comum contratada pelo produtor é o seguro de produção, que é aquele que cobre os custos diretos de produção, que envolvem os insumos (sementes, adubos, fertilizantes, defensivos) e a mão de obra, em caso de perda total ou parcial da colheita, garantindo que os produtores possam recuperar os investimentos feitos na produção, mesmo quando a colheita resta comprometida.

    Para contratar o seguro de produção é preciso seguir algumas etapas: 1) em primeiro lugar há todo o processo de contratação, quando o produtor pesquisa e escolhe uma seguradora séria e experiente, que lhe ofereça produtos de seguro agrícola; 2) o produtor deve comparar diferentes opções para encontrar a melhor cobertura e as melhores condições e a Seguradora, por sua vez, realiza uma avaliação dos riscos associados à propriedade rural e às culturas, o que pode incluir visitas técnicas, a análise de histórico de produção, das condições climáticas da região, e outros fatores relevantes; 3) com base nessa avaliação, a Seguradora e o produtor definem as coberturas desejadas, os limites de indenização, e o valor do prêmio do seguro (o custo da apólice) e o contrato é então formalizado.

    O “prêmio” é o valor que o produtor paga à Seguradora pela cobertura do seguro. Ele é calculado com base em diversos fatores, incluindo o tipo de cultura, área plantada, histórico de produção, e os riscos específicos da região. O pagamento pode ser feito de forma única ou parcelada, dependendo dos termos acordados com a Seguradora e constantes na apólice.

    A apólice de seguro agrícola possui um período de vigência dentro do qual as coberturas são válidas e que geralmente coincide com o ciclo de produção da cultura segurada, desde o plantio até a colheita.

    No caso da superveniência de um evento adverso que cause perdas na produção, o produtor deve comunicar imediatamente o sinistro à Seguradora, registrando essa comunicação. Se a comunicação for feita via contato telefônico, o produtor deve anotar o número do protocolo desse atendimento para comprovar que comunicou o sinistro no primeiro momento em que teve conhecimento do mesmo. Se a comunicação for feita por e-mail, já ficará registrada e servirá como prova. O importante é que a comunicação seja feita dentro do prazo estipulado na apólice e que seja registrada pelo produtor.

    A Seguradora enviará seus peritos a campo para avaliar os danos causados, verificando in loco a extensão das perdas e se estas estão cobertas pela apólice. Todo esse procedimento pode incluir a inspeção da área afetada e a análise de documentos e evidências fornecidas pelo produtor.

    Com base na avaliação completa dos danos, a Seguradora calcula o valor da indenização de acordo com os termos da apólice, sendo este o valor destinado a compensar as perdas sofridas pelo produtor, até o limite da cobertura contratada.

    Uma vez comprovado e aprovado o sinistro, a Seguradora efetua o pagamento da indenização ao produtor rural, dentro do prazo previsto no contrato e na forma contratada. 

    Destarte, ao seguir as etapas descritas, o produtor estará mais bem preparado para escolher a cobertura ideal, contratar o seguro agrícola com tranquilidade e ficar protegido contra os imprevistos que podem prejudicar o seu trabalho no campo, garantindo a segurança da sua produção e da sua renda.

    Lybor Landgraf é referência nacional

    A Lybor Landgraf é uma banca de advocacia na área de dívidas rurais, dívidas industriais, dívidas com Bancos em geral e dívidas em face de empresas que agem como “bancos ou agiotas” para empresar dinheiro para os produtores rurais. A Lybor Landgraf é uma advocacia em excelência na sua expertise, com reconhecimento nacional, premiada pelo Senado Federal e pelo Setor Sucroalcooleiro como o melhor escritório de advocacia em sua especialidade.

    A Dra. Kellen Bombonato é a nossa diretora jurídica geral. O nosso diretor superintendente é o advogado Dr. Osmar de Vasconcellos, responsável por recepcionar o atendimento a novos clientes, para avaliar o caso e encaminhar para a nossa diretora jurídica geral, Dra. Kellen Bombonato (drosmar@lybor.com.br +55 44 3027 4500).

    A LYBOR LANDGRAF é hoje a BANCA DE ADVOCACIA mais prestigiada no país na sua especialidade, detentora de vários prêmios nacionais em sua expertise, contando com uma equipe de profissionais diretos de aproximadamente 50 profissionais e indiretos de 900 profissionais, com atuação em todos os Estados da Federação do Brasil, com mais de 14 mil processos em andamento na área litigiosa e mais de 40 mil clientes na área preventiva-consultiva.

  • Suicídio em Cuiabá representa 1/3 dos casos de morte violenta

    Suicídio em Cuiabá representa 1/3 dos casos de morte violenta

    Hoje vou abordar um assunto que é mais falado no mês de setembro que são os casos de suicídio.

    Dados da DHPP apontam que só no ano de 2024 do total de atendimento de mortes entre homicídio e suicídio foram registrados 141 homicídios e 68 suicídios. E pasmem, somente em Cuiabá. Em Mato Grosso ocorreram 339 casos de suicídio no ano de 2024.

    CAUSA

    A principal doença mental responsável por estas mortes é a depressão, 70% dos casos. Os outros 30% são em decorrência do uso abusivo de substâncias (álcool e outras drogas), Transtorno Afetivo Bipolar, transtorno de Personalidade, esquizofrenia e outros.

    Segundo dados da Organização Mundial de Saúde a cada 45 SEGUNDOS uma pessoa se suicida no mundo e no Brasil a cada 45 minutos (esses dados são de 2016 antes da pandemia. Não temos esses dados atualizados), e a cada 10 suicídios, 09 poderiam ter sido evitados, pois esses pacientes buscaram ajuda de alguma forma, eles dão sinais. Porém a maioria das equipes de saúde e familiares não sabem lidar com essas pessoas, que são hostilizadas, estigmatizadas e sofrem grande preconceito.

    Por isso precisamos falar mais sobre o assunto, perguntar e ouvir com atenção e empatia aquele que sofre de algum problema mental. O suicídio é um problema de saúde pública e precisa ser visto com maior cuidado pelas autoridades, com investimento em políticas públicas de tratamento e prevenção.

    No HMC- Hospital Municipal de Cuiabá o número de atendimentos da psiquiatria no setor de emergência cresceu a índices alarmantes.

    Hoje somos a sexta especialidade que mais atende, ficando atras do setor de traumatologia (cirurgia, ortopedia, bucomaxilo) clínica médica e pediatria.

    A psiquiatria hospitalar no HMC faz o acolhimento, tratamento e depois encaminha para dar continuidade nos ambulatórios e CAPS, casos mais graves solicita vaga no CIAPS Adauto Botelho, mas a situação está aquém do mínimo necessário.

    TRATAMENTOS

    Para tratamento com base em evidencia científica temos medicamento oral que trata o pensamento suicida, bem como medicação injetável , que em até 1h após a infusão pode melhorar a ideação suicida. Temos ainda a eletroconvulsoterapia para casos de depressão grave com ideação suicida, sintomas psicóticos e outros.  São procedimentos de baixo custo e que salvam vidas.

    É preciso agir rápido, é preciso investir em recursos humanos, medicamentos e centros de atendimentos especializados, principalmente na atenção básica, como forma preventiva. Estamos perdendo muitas vidas!

     

    Dra Olicelia Poncioni  – Medica Psiquiatra- Formada pela UFMT em 1994 CRM2845 RQE 2862.Título de Especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Médica Brasileira. Com 30 anos de experiência atuando na rede pública  e privada em Cuiabá, ambulatório, urgência e emergência. Preceptora da Residência Médica em Psiquiatria CIAPS/SES. Preceptora do internato do curso de Medicina da UNIC. Chefe do Serviço de Psiquiatria Hospitalar do HMC.

  • O impacto positivo de lideranças femininas

    O impacto positivo de lideranças femininas

     A liderança feminina tem se destacado como um pilar fundamental na construção de empresas mais sustentáveis e comprometidas com a comunidade. Mulheres líderes geralmente adotam uma visão holística e implementam estratégias de longo prazo que buscam não apenas o sucesso financeiro, como o bem-estar social e ambiental.

    A presença feminina em posições de liderança traz diversos benefícios para as organizações: diversidade de perspectivas, soluções mais criativas e eficazes em processos decisórios das empresas, além de uma busca genuína por  equilíbrio entre resultados econômicos e responsabilidade socioambiental.

    Mulheres no comando também enfatizam a importância de fortalecer laços comunitários, reconhecendo que o sucesso empresarial está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento social. Em Mato Grosso, Sandra Cordeiro se destaca como uma líder exemplar, que transformou a unidade da Distribuição Tropical da Tupperware na 8ª maior distribuição da marca no mundo.

    De costureira a uma grande empresária, sua trajetória é marcada por inovação, compromisso com a sustentabilidade e um profundo engajamento com a comunidade. Em depoimentos, ela compartilha sua visão sobre liderança e os desafios superados ao longo da carreira, cuja história inspira outras mulheres a perseguirem seus objetivos com determinação e ética.

    Líderes femininas adotam estratégias que visam o crescimento sustentável e o planejamento estratégico que assegurem a perenidade do negócio; também investem em inovação responsável, com a implementação de tecnologias e processos que minimizem impactos ambientais; e valorizam o desenvolvimento de talentos a partir da capacitação de equipes e de processos de diversidade e inclusão.

    No livro Sabedoria Financeira Revelada, Diana Chambers, especialista e mentora no tema da riqueza familiar, pontua que “de muitas maneiras mulheres são investidoras perfeitas”. Como compreendem a comunidade como pilar do sucesso, elas tendem a valorizar todo ecossistema adotando programas sociais para desenvolvimento local, melhoria da qualidade de vida e parcerias para o fortalecimento da economia regional.

    Outro ponto muito positivo é que quando uma mulher chega lá, ela leva junto outras mulheres. Portanto, o empoderamento feminino incentiva a participação de mais mulheres no mercado de trabalho e em posições de liderança. Além disso, a mulher desempenha um papel crucial na construção de empresas mais justas, que buscam transformar a sociedade e inspirar futuras gerações de líderes.

    Mesmo diante de tantos benefícios, em 2024, o Brasil ocupava o 10º lugar entre os 28 países analisados no estudo Women in Business com 37% de mulheres em cargos de liderança nas organizações. Entre 2022 e 2023, elas ocupavam, respectivamente, 39,3% e 39,1% dos cargos gerenciais, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No executivo federal, mulheres representam só 38% dos cargos de alta liderança.

    Sou empreendedora há cerca de dez anos. Não tem sido uma jornada simples ou fácil. Enfrentei momentos de muita ansiedade por causa das incertezas, principalmente durante a pandemia da Covid-19. O que sustentou o meu sonho foi o apoio de clientes, a maioria mulheres, que entenderam que era necessário trabalharmos juntas para nos sair bem!

    Assim como eu, milhares de mulheres empreendem por falta de oportunidades no mercado formal, que compreendem vários problemas, como baixos salários, etarismo e exigências que normalmente dificultam não só manter uma rotina de autocuidado, como dificultam de realizar atividades importantes, como cuidar da casa e dos filhos.

    Neste Dia Internacional da Mulher, estamos longe de um cenário ideal. Mas, observo motivos para celebrar. Ao invés de desistir do nosso lugar ao sol, nós temos ido à luta: estamos em 7° lugar no ranking de países com mais mulheres empreendedoras no mundo, somando 10 milhões à frente do próprio negócio (IBGE, 2022). Em Mato Grosso, 41,3% das empresas abertas em 2023 eram geridas por mulheres, o que equivale a 34,5 mil empreendimentos, segundo a Junta Comercial do Estado (Jucemat).

    Definitivamente, não há respostas simples para questões tão complexas. Por mais que a gente compreenda a importância e os benefícios da equidade de gênero nos espaços de poder, como ela envolve aspectos culturais e estruturais da própria sociedade, as mudanças representam um imenso desafio. Mas desistir dos nossos objetivos não é uma opção, então, vamos continuar trabalhando por um mundo melhor para todas as pessoas, sobretudo para nós, meninas e mulheres!

    Dayane Nascimento, consultora marketing com formação na UFMT, especialista em planejamento estratégico e economia comportamento pela ESPM/SP e empresária.

  • Mulheres Guerreiras: a força além do diagnóstico

    Mulheres Guerreiras: a força além do diagnóstico

     No Dia Internacional da Mulher, é impossível não celebrar a força, a resiliência e a coragem que marcam a trajetória de tantas mulheres ao longo da história. Mas hoje, quero prestar uma homenagem especial àquelas que travam uma batalha silenciosa e incansável: as mulheres que enfrentam o câncer.

    O Instituto Mário Cardi Filho nasceu com a missão de levar dignidade e justiça àqueles que mais precisam. No exercício da advocacia pro bono, disseminando conhecimento e tendo acesso a pessoas que enfrentam o tratamento oncológico, tive o privilégio de conhecer histórias de mulheres que, mesmo diante da dor e da incerteza, seguem lutando, não apenas por suas vidas, mas por seus direitos, por suas famílias e pelo próprio futuro.

    Cada mulher que enfrenta o câncer carrega consigo uma força que transcende qualquer diagnóstico. São mães, filhas, avós, profissionais, líderes e sonhadoras que, mesmo em meio ao tratamento, encontram motivos para seguir em frente.

    Muitas vezes, são elas que confortam seus entes queridos, que enfrentam burocracias, que se tornam símbolo de resistência e esperança. Neste 8 de março, quero lembrar a todas as mulheres que a sua luta não é invisível. Vocês são inspiração. Vocês são exemplo de superação. E, mais do que nunca, merecem apoio, respeito e acesso a tratamentos dignos e justos.

    Nosso compromisso, enquanto Instituto, é seguir ao lado de cada uma que precise de amparo jurídico para garantir seus direitos, para que nenhuma mulher tenha que enfrentar essa batalha sozinha. A todas as mulheres, especialmente às que travam essa luta árdua contra o câncer, minha mais profunda admiração.

    Que este dia seja um lembrete de que vocês não estão sozinhas e de que sua força é, e sempre será, transformadora.

     *Ussiel Tavares é advogado, presidente da Comissão Especial da Advocacia Pro Bono da OAB Nacional, presidente do Instituto Mário Cardi Filho e defensor da Advocacia Pro Bono.

  • Desconexão Forçada

    Desconexão Forçada

    O termo “detox digital” ganhou popularidade como uma solução para os males causados pelo uso excessivo de tecnologia. A ideia por trás dessa prática é simples: desconectar-se temporariamente da internet para recuperar o equilíbrio emocional

    Mas  será que essa Desconexão Forçada trás benefícios?

    Embora muitos defendam os efeitos positivos do detox digital, estudos recentes têm revelado que a desconexão forçada também pode gerar impactos negativos.

    Antes de falar sobre  os impactos negativos, é importante reconhecer os benefícios amplamente divulgados do detox digital. Muitos especialistas argumentam que a desconexão temporária pode melhorar a saúde mental, reduzindo o estresse e a ansiedade associados ao uso excessivo de tecnologia.

    Pessoas que realizaram detox digital por uma semana relatam ter níveis reduzidos de ansiedade e maior sensação de presença. Esses resultados sugerem que a desconexão pode ser uma ferramenta poderosa para combater os efeitos nocivos da sobrecarga digital.

    Contudo, apesar desses benefícios evidentes, é crucial considerar os potenciais efeitos colaterais negativos que podem surgir quando a desconexão é forçada ou mal planejada.

    A desconexão forçada, em particular, pode levar a sentimentos de isolamento social, perda de oportunidades profissionais e até mesmo aumento da ansiedade em algumas pessoas. Isso ocorre porque a tecnologia desempenha um papel fundamental na vida moderna, conectando indivíduos a redes de apoio, informações importantes e recursos essenciais.

    Um estudo publicado por Johnson e colaboradores (2023) analisou os efeitos de um detox digital de duas semanas em um grupo de trabalhadores remotos. Surpreendentemente, os pesquisadores descobriram que muitos participantes experimentaram um aumento nos níveis de estresse devido à falta de acesso a ferramentas de comunicação digital, como e-mails e plataformas de videoconferência.

    Para algumas gerações, as plataformas digitais não sao apenas uma fonte de entretenimento, mas também um meio vital de validação social e autoexpressão. Quando privados desse canal, eles sentiram que estavam perdendo sua identidade online, o que resultou em baixa autoestima e sentimentos de inadequação.

    Diante dessas evidências, torna-se evidente que a desconexão forçada nem sempre é a solução ideal. Em vez de adotar uma abordagem radical, é fundamental buscar um equilíbrio saudável entre o uso consciente da tecnologia e momentos de desconexão voluntária.

    Especialistas sugerem que, ao invés de eliminar completamente o uso de dispositivos digitais, as pessoas devem aprender a gerenciar seu tempo online de forma mais eficaz. Isso pode incluir a definição de limites claros, como horários específicos para verificar e-mails ou evitar o uso de redes sociais antes de dormir.

    Além disso, é importante reconhecer que cada indivíduo é único. Enquanto algumas pessoas podem se beneficiar de um detox digital completo, outras podem encontrar mais valor em pequenas mudanças graduais. Por exemplo, substituir o hábito de rolar infinitamente pelas redes sociais por atividades offline, como meditação ou hobbies criativos, pode ser uma estratégia mais sustentável a longo prazo.

    No meu caso largo o telefone para ler livros físicos o tempo todo e isso ajuda a manejar o stress imposta pela velocidade acelerada que todos devemos ter ao usar as tecnologias disponíveis atualmente.

    O debate sobre a desconexão forçada é complexo e merece atenção.

    Embora a prática possa oferecer benefícios significativos, como a redução do estresse e a melhoria do bem-estar mental, ela também carrega riscos que não podem ser ignorados.

    É importante destacar que  os impactos negativos  podem surgir quando a desconexão é imposta de maneira abrupta ou involuntária. Portanto, ao considerar um detox digital modo hard é essencial adotar uma abordagem personalizada e equilibrada, levando em conta as suas necessidades individuais.

    No mundo hiperconectado a chave para o sucesso não está em abandonar completamente a tecnologia, mas sim em aprender a usá-la de maneira consciente e intencional.

    Ao fazer isso, podemos aproveitar os benefícios da era digital sem nos tornarmos reféns dela. Afinal, o verdadeiro desafio não é desconectar-se, mas sim encontrar harmonia entre o mundo virtual e o real.

    Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia no Belicosa.com.br

  • O Direito de Gravar Audiências e os limites entre Prerrogativa e Ética

    O Direito de Gravar Audiências e os limites entre Prerrogativa e Ética

    A gravação de audiências por advogados é um direito claro e incontestável, garantido pelo artigo 367, §§5º e 6º do CPC, e reforçado por jurisprudências do STJ e STF. Trata-se de um mecanismo essencial para a ampla defesa e para a segurança jurídica do profissional. No entanto, é necessário traçar um limite claro entre prerrogativa profissional e a exposição indevida de atos processuais nas redes sociais.

    O caso recente do advogado criminalista José Lucas Mussi, impedido de gravar uma sessão de Tribunal do Júri por determinação de uma juíza em Santa Catarina, reacendeu um debate crucial: o direito do advogado de gravar audiências e os limites para o uso dessas imagens. A prerrogativa de gravação existe e deve ser respeitada, mas não pode ser distorcida a ponto de transformar o processo em um espetáculo midiático.

    Neste caso, o advogado não parece se valer do instrumento da gravação para uma exposição e, mesmo assim, acabou sendo vítima de uma situação de cerceamento de sua liberdade de pleno exercício da profissão, após demonstrar aparente desconhecimento de suas prerrogativas, o que motiva o seguinte debate.

    A Defesa Intransigente das Prerrogativas e o Limite Ético

    As prerrogativas da advocacia são fundamentais e devem ser defendidas com intransigência, pois garantem o exercício pleno da profissão e a defesa dos direitos dos cidadãos. No entanto, é essencial compreender que essas prerrogativas existem para fortalecer a advocacia como um todo e não para atender a interesses pessoais de cada profissional. O advogado deve sempre atuar dentro dos limites da ética e da responsabilidade profissional, garantindo que seus direitos não se sobreponham ao dever de conduzir o processo com respeito e integridade.

    Por isso, é imprescindível distinguir o que de fato constitui uma prerrogativa da advocacia e o que extrapola esse direito. O exercício das prerrogativas deve ser pautado pelo compromisso com a legalidade, sem que se confunda com um salvo-conduto para condutas que possam comprometer o devido processo legal ou a dignidade da Justiça.

    A LGPD e o Dever de Sigilo

    Muitos advogados esquecem que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também se aplica às gravações realizadas em audiências. A captura e a divulgação de imagens e áudios sem consentimento podem configurar tratamento indevido de dados pessoais, sujeitando os responsáveis a penalidades.

    A LGPD estabelece princípios como finalidade, necessidade e adequação, que devem ser respeitados em qualquer tratamento de dados. Quando um advogado grava uma audiência, ele deve garantir que essa gravação seja utilizada exclusivamente para fins processuais. O desvio dessa finalidade, com a publicação de trechos em redes sociais, pode comprometer a integridade do processo e expor as partes de maneira irresponsável.

    A Exposição de Audiências nas Redes: Uma Ameaça ao Processo Justo

    Há uma diferença fundamental entre utilizar uma gravação para se resguardar de arbitrariedades ou usar para expor um julgamento ao tribunal da opinião pública. A veiculação de trechos de audiências nas redes sociais pode deturpar o curso do processo, influenciar testemunhas e prejudicar a imparcialidade da decisão judicial.

    Casos de grande repercussão, como o julgamento da Boate Kiss, evidenciam que a exposição midiática pode ter impacto direto na condução dos trabalhos no tribunal. A ampla defesa e a transparência são fundamentais, mas não podem ser usadas como justificativa para transformar um processo judicial em um show digital.

    A Importância da Responsabilidade Profissional

    O advogado tem o dever de preservar a credibilidade da Justiça e garantir que seus atos sejam pautados pela ética e responsabilidade. O uso de gravações deve estar restrito ao ambiente processual, seja ele judicial, extrajudicial ou disciplinar. Divulgar trechos de audiências fora desse contexto compromete não apenas a privacidade das partes envolvidas, mas também a credibilidade da própria advocacia.

    O caso do advogado Cristiano Zanin, impedido de gravar uma audiência pelo então juiz Sergio Moro, também demonstra a relevância da prerrogativa de gravação. Mas até mesmo nesses casos, a discussão se limitou ao direito de gravar para fins processuais, não para divulgação indiscriminada.

    Conclusão

    A prerrogativa do advogado de gravar audiências é um direito inegável e deve ser respeitada. No entanto, esse direito não é absoluto e precisa ser exercido com responsabilidade. A divulgação de gravações fora do contexto processual não apenas compromete a ética profissional, mas também fere direitos fundamentais garantidos pela LGPD.

    Defender as prerrogativas da advocacia é um dever de toda a classe, mas isso não pode se sobrepor ao compromisso com a ética e com a atuação profissional responsável. As prerrogativas não são instrumentos de promoção pessoal, mas sim garantias para o pleno exercício da advocacia. Por isso, é essencial compreender exatamente o que configura uma prerrogativa e o que extrapola esse limite. A Justiça não pode ser refém da espetacularização, e a advocacia precisa manter seu compromisso com a responsabilidade e o sigilo profissional. O tribunal é o local adequado para se travar as batalhas jurídicas, não as redes sociais.

     

    Angeliza Neiverth Segura é advogada especialista em direito do trabalho, especialista em LGPD e vice-presidente do Tribunal de Prerrogativas da OAB Mato Grosso

  • Santa ignorância

    Santa ignorância

    Que o atual governo brasileiro não tem proximidade com o agronegócio nacional não é novidade para ninguém, afinal tirando um pouco menos de meia dúzia de hiper megas conglomerados do campo, desde o 1º dia a interlocução entre a esplanada dos ministérios e o campo foi terrível, ou melhor, não existiu.

    Essa relação tão distante poderia se justificar pelo fato de que, os produtores rurais do Brasil sempre deixaram claro a preferência por outro governante, e isso fica mais claro ainda quando observamos os resultados das eleições nas principais regiões produtoras da terrinha. Até poderia, mas não deveria, afinal as escolhas políticas fazem parte da democracia, e passado o dia da eleição todos fazem parte de um único Brasil. Alguns dizem “estamos todos no mesmo barco!”, ou seria mais correto dizer que estamos todos na mesma tempestade?

    Mas com todo o respeito, alguém precisa dizer para o pessoal da esplanada e da praça dos 3 poderes que o agronegócio brasileiro é a galinha dos ovos de ouro do país. Dizer que somos o maior produtor de alimentos, fibras e energia do planeta. Que colocamos comida na mesa de mais de 180 países. Que é o agronegócio que sustenta a balança comercial brasileira há mais de uma década, e que tudo isso foi feito com muito trabalho, dedicação e ousadia.

    Mas a ignorância de alguns iluminados próximos ao poder tem tirado o sono do setor. A relação que não foi próxima tomou ares de conflito, e nos últimos meses  volte e meia tomam as manchetes notícias de que o governo pretende fazer alguma coisa que, sem intenção é lógico, irá prejudicar a produção agropecuária verde e amarela de alguma forma seja no curto ou no longo prazo. Exemplo? Vários.

    A taxa de juros que não para de subir. A insegurança sobre o marco temporal. A burocracia estatal em simples operações administrativas. Taxar as exportações para conter os preços no mercado interno. E por fim enterrar o plano safra exatos 7 meses após seu lançamento. Sim, é isso mesmo. O plano safra 2024/2025 foi lançado com toda a pompa e circunstância no dia 03 de julho de 2024, e deveria valer até o dia 30 de junho de 2025.

    No dia do lançamento autoridades políticas, militares, eclesiásticas e representantes de toda a imprensa falada, escrita e televisada lotavam o salão do Palácio do Planalto para o anúncio do maior plano safra da história desse país, eram mais de 400 bilhões de reais destinados para os médios e grandes produtores rurais.

    Porém, se lembram, sempre existe um porém?

    No dia seguinte começaram os mesmos problemas de sempre. Os juros caros, a burocracia ao acesso às linhas de crédito complicadas, o atraso nos repasses e o Banco do Brasil querendo vender seguro de vida e título de capitalização. Mas o que ninguém esperava é que 7 meses após seu lançamento, ou se você preferir 4 meses antes do seu término, as mesmas autoridades vêm à público noticiar a suspensão do plano safra 2024/2025.

    Na prática, estão suspensas todas as novas contratações de financiamentos com subvenção federal na esfera do plano agrícola o que certamente trará graves consequências ao setor, ao Brasil e é lógico, aos brasileiros, já que sem crédito não há contratações, sem contratações não há safra, sem safra não há produção, sem produção a oferta fica menor e com a oferta menor os preços sobem.

    Muito simples não? É simples mesmo, e qualquer pessoa com o poder na mão deveria saber isso de cor e salteado, mas parece que esse tipo de pessoa não tem frequentado as reuniões do governo, ou não tem coragem de se levantar contra o poder.

    *Luciano Vacari é gestor de agronegócios e CEO da NeoAgro Consultoria.

  • Vida é Jogo: Não Desista, Só Avance!

    Vida é Jogo: Não Desista, Só Avance!

    Você já jogou um vídeo game? Ou um jogo no celular? Acho que quase todo mundo já jogou, todo mundo sabe, ou deveria saber, que todo jogo tem fase. Tem umas que são fáceis, você passa rápido, tranquilo. Tem umas que você demora, às vezes dias. Você fica lá preso, tentando, até conseguir.

    Algumas fases vêm para te testar. A gente fala que são as fases com o “chefão”. Claro, depende do jogo. Mas acho que independente do jogo, eu diria que são aqueles níveis que você olha e pensa: ok, é impossível, não tem como passar. Fim de jogo, esquece. Você fica até com vontade de desinstalar. De desistir. Nessa hora algumas pessoas desistem mesmo. Desinstalam. Outras muitas, a maioria, insiste até conseguir.

    Você vai avançando. O tempo vai passando. Você segue nesses altos e baixos. Quantos momentos no jogo você não pensou que ficou meio entediante? Coisa chata, sem emoção. As fases parecem só mais do mesmo. Você vai jogando quase que por obrigação, só para não desistir. Meio sem graça. Mas insiste, persiste. Segue ali, firme e forte mesmo meio sem vontade.

    E o jogo vai indo. Quase sem fim. E isso é a vida. Esse jogo cheio de fases. Em que tem momentos fáceis, em que tudo vai indo bem, momentos entediantes em que você parece que vive e nem sabe exatamente por quê. Momentos que você atravessa e parece que é só para pagar as contas, sem muita perspectiva.

    Tantos outros momentos em que você vê tanta dificuldade em seguir em frente que tem vontade de desistir de tudo. “Desinstalar”. E quantas vezes não fazem isso? Mas você não. Está aqui ainda. “Jogando”, não é mesmo? Esse jogo que só vai acabar quando você mesmo terminar. Já parou para pensar como a vida é isso? Como ela é feita de fases iguais a um jogo de celular? Mas que você sempre, de uma forma ou de outra, passa de nível e segue jogando? Que desistir é uma besteira e que não importa a dificuldade, você sempre vai seguir jogando porque lá na frente vão ter níveis mais fáceis? E vai ser esse eterno sobe e desce? Então relaxa, olha o tanto que você já brincou até agora. Olha para frente e continua. O jogo da vida nunca acaba.

  • Inteligência Artificial: ameaça ou oportunidade para o mercado de trabalho?

    Inteligência Artificial: ameaça ou oportunidade para o mercado de trabalho?

    A inteligência artificial generativa (IA) tem sido um dos tópicos mais discutidos nas últimas semanas com anúncios do governo Trump validando seu uso nas mais diversas atividades. Afinal a IA é uma ameaça ou uma oportunidade para o mercado de trabalho? Abaixo trago um mapa dos benefícios e desafios para os trabalhadores.

    Quanto aos benefícios, a IA apresenta inúmeras oportunidades que podem transformar positivamente o mercado de trabalho. Entre as mais significativas estão o aumento da eficiência, a criação de novos empregos e a melhoria das condições de trabalho.

    O uso de drones e robôs na indústria em trabalhos operacionais braçais gera valor para os trabalhadores, já que evita trabalhos de alto risco e que provocam doenças ocupacionais, muitas vezes, tirando-os da vida produtiva muito cedo. Em atividades de escritório mais repetitivas e corriqueiras como: digitar dados em planilhas e analisar grande volume de dados, por exemplo, o uso da IA Generativa permitirá ao trabalhador se ocupar de tarefas ligadas à inovação e melhoria de processos e produtos, atividades com escassez de profissionais.

    A IA também criará novas oportunidades de trabalho em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados e cibersegurança. Além disso, novas indústrias podem surgir baseadas em tecnologias de IA. Áreas que hoje necessitam muito de pessoas, como na prestação de serviços ligados à saúde e bem-estar, fontes energéticas renováveis e práticas sustentáveis poderão ser ocupadas, além de criar outras possibilidades para carreiras que ainda não existem.

    Os desafios significativos que precisam ser abordados são: a perda de empregos, a desigualdade e a necessidade de qualificação e requalificação. Os projetos ligados à IA hoje tem seu foco principal no aumento da produtividade e redução de custos. Muitas pessoas que se ocupam de atividades operacionais perderão seus empregos.

    Outro desafio está ligado às desigualdades. Trabalhadores com habilidades altamente especializadas e em áreas tecnológicas podem se beneficiar da demanda crescente, enquanto aqueles com menos habilidades e ou em setores mais tradicionais podem enfrentar dificuldades, implicando no aumento das diferenças salariais.

    Para “surfar nessa onda” ou até mesmo, manter-se empregado será necessário um salto educacional no país. E nesse sentido os desafios são enormes. A ausência de políticas públicas que levem as pessoas a desenvolver sua autonomia e independência, aliado a uma cultura de muitas vezes “esperar o peixe ao invés de ir pescá-lo”, certamente é o maior desafio.

    Com base nos pontos, é possível concluir que a IA será uma oportunidade ou uma ameaça. Depende de como a encaramos e implantamos as mudanças.

    Olhar para ela como oportunidade sem a ilusão de que resolverá todos os problemas da humanidade, mas assumindo e encarando as mudanças que teremos que fazer em NÓS para que ela seja eficaz.

    O ponto crucial é aprimorar em nós mesmos comportamentos como FLEXIBILIDADE, DETERMINAÇÃO e ÉTICA. No final das contas, independente de qual seja a tecnologia proposta, tudo é sobre gente, e nessa seara só se avança através da educação. Muito do impacto que a IA terá em nossas vidas está em nossas mãos.

    Edilene Bocchi é administradora e CEO da Vesi Consulting, empresa que atua na gestão de pessoas, coaching para lideranças e equipes, sucessão familiar e carreira – siga @vesiconsulting.

  • Leucemia infantil, consciência também gera cura

    Leucemia infantil, consciência também gera cura

    Já fazia alguns dias, oscilava e o que parecia uma gripe: febre, dor de cabeça, dores nas pernas e algumas manchas surgiram onde eu me impactei. Senti no coração que ele precisava ser levado para fazer um exame de sangue, um hemograma e adiantar a consulta de rotina no pediatra.

    Era 10:30 da manhã, a médica telefonou, queria falar pessoalmente, o coração foi a 180, pedi que ela falasse: meu filho de 12 anos foi diagnosticado com leucemia, era uma quinta-feira, meu chão sumiu, a luz sumiu, o tempo parou, o tempo fugiu.
    Pensamos que nunca será com a gente, mas descobrimos, da forma mais avassaladora, que sempre estará muito próximo da gente e de gente com quem vivemos juntos.

    Minutos de razão se misturam a várias emoções. Deus sempre presente me sopra que preciso pensar na cura, com o melhor tratamento e com velocidade. Sexta-feira, amigos, contatos, família e fé, demos entrada na internação dele no Hospital Infantil Boldrini em Campinas, centro de referência no tratamento da leucemia na América Latina.

    Cada minuto faz a diferença, fé, amor e ciência são a tríade da cura. O coração aflito quer saber agora qual tipo, qual estratégia, qual tratamento, quanto tempo, o que fazer, como será a vida dele, quais efeitos, quais as chances, como faremos, o que podemos fazer e mais uma dezena de perguntas borbulham o tempo todo na mente. É importante frear, pois a saúde mental, especialmente a dele, vai gerar segurança, resiliência, convicção e a alta rede de amor vai iluminando a trilha nas mãos de Deus.

    Em 2024, 11.540 casos de leucemia infantil foram registrados no Brasil e, na maioria deles, a cura veio por um diagnóstico precoce, assertivo, somado ao tratamento correto. O hospital Boldrini, ligado à Unicamp, completou 47 anos de fundação e cura desta doença, sua semente foi plantada pela Dra. Silvia Brandalise, hoje com 81 anos, na ativa e que tivemos a honra de receber a visita, demonstra como um ideal, um propósito, somado ao pragmatismo técnico, pode salvar vidas.

    E quando se luta pela vida, hora, dia, semana ou mês, podem ter durações diferentes, conforme os exames e consultas chegam, temos um misto de sensações e projeções, entretanto, acima de tudo, sempre guiado pela luz divina, a estrada vai mostrando os desafios e as conquistas, passo a passo.

    Escolas, instituições, poder público e famílias, todos nós precisamos falar mais sobre leucemia, especialmente nas crianças. Sem alarde, porém com grande conscientização, este movimento de comunicar pode ser uma potente ferramenta de geração de cura para dezenas de casos por todo o Brasil.
    Fevereiro laranja, mês da conscientização da leucemia infantil, vamos trazer esse tema para perto, pois pode haver alguém próximo que precise de apoio.  Alguns dos sintomas são: Dor nos ossos e articulações, fadiga, febre, palidez, manchas roxas na pele, dor abdominal, perda de peso e equilíbrio, sangramentos espontâneos, dores de cabeça, inchaço no rosto e nos braços, problemas nas gengivas, são sinais que precisam ser analisados pelo médico e exames.

    Assim, seguimos convictos pela cura, gratos pela oportunidade da vida e da caminhada, pedindo que ajudem ainda mais lugares como o Hospital Boldrini que fazem um trabalho magnífico. Faça doações, acione parceiros, seja um parceiro oficial e ajude a divulgar a importância da conscientização e prevenção da leucemia.

    Fernando Assunção – Pai do Heitor, tratando de Leucemia LLA