Categoria: ARTIGOS

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  • Fimose gera problemas graças a baixa procura masculina por médicos

    Fimose gera problemas graças a baixa procura masculina por médicos

    Apesar de ser bastante comum, a fimose ainda traz problemas para muitos homens que poderiam ser evitados com o simples acompanhamento adequado com o urologista. De fato, dados da Sociedade Brasileira de Urologia em parceria com o Ministério da Saúde mostram que mesmo com um aumento da presença do público masculino nos consultórios, eles ainda são menos cuidadosos com a saúde do que as mulheres. Como explicam os urologistas especialistas em cirurgia robóticaRodrigo Lima e Frederico Xavier, membros da Singulari Medical Team, nem todo caso demanda cirurgia, mas é fundamental procurar um médico especialista nos primeiros sinais de inflamação.

    Fimose e o desenvolvimento masculino

    De fato, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que 97% dos meninos nascem com a fimose. Contudo, na medida em que o corpo masculino se desenvolve a proporção cai. Segundo a entidade, a prevalência cai para 10% na faixa etária dos três anos de idade e para 3% na adolescência.

    Ainda assim, existem casos em que o excesso de pele pode ser um problema ainda na fase adulta e por isso é necessário estar atento aos sinais. “Pacientes com inflamações crônicas na pele que recobre o pênis, chamada de prepúcio, e na glande, devem procurar avaliação do urologista. Na maioria das vezes, esses processos, conhecidos como balanopostites, são causados por infecções fúngicas e precisam de tratamento adequado. As balanopostites podem causar principalmente vermelhidão, feridas, coceira e acúmulo de secreção”, pontua Rodrigo Lima.

    Nem sempre é preciso operar

    A falta de informação é um dos fatores que contribui para a menor presença dos homens no consultório e também está associada a uma parcela de medo de procedimentos cirúrgicos na região genital. Contudo, o urologista Frederico Xavier destaca que nem todos os casos demanda essa abordagem. “Normalmente, o tratamento baseia-se no uso de pomadas, eventualmente medicamentos orais para fungos ou antibióticos e cuidados locais com higiene”, tranquiliza.

    Para todos os efeitos, quando a fimose oferece riscos maiores à saúde do homem pode ser necessário tratamento cirúrgico. Mesmo assim, o especialista explica que o procedimento é simples, sem necessidade de internação, e que a recuperação é rápida.

    “A cirurgia, conhecida como postectomia, retira o excesso de pele do prepúcio, mantendo a glande exposta. É um procedimento realizado de modo ambulatorial, com anestesia local e sedação para maior conforto do paciente, com alta após o procedimento. O paciente deverá manter um repouso de 7 a 10 dias, sem trabalhar, evitando dirigir, utilizando os medicamentos e gelo local nos primeiros dias. Após esse período, pode voltar às suas atividades habituais. Já a prática de exercícios físicos e relação sexual são liberados em torno de 30 dias de pós-operatório”, afirma Frederico.

    Ainda com relação ao medo que cerca intervenções cirúrgicas em geral, mas em especial uma realizada na região genital masculina, o urologista Rodrigo Lima reforça que o perigo de imprevistos é extremamente baixo e está mais relacionado à observação das recomendações médicas por parte dos pacientes.

    “Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos baixíssimos relacionados tanto à cirurgia como ao procedimento anestésico. Os riscos da cirurgia em si são relacionados ao sangramento e à infecção na área operada, mas raramente ocorrem. O paciente deve sempre seguir as orientações pós-operatórias do seu médico, reduzindo assim a ocorrência de complicações”, completa.

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  • Frustração no supermercado: corrupção e preços altos no Brasil

    Frustração no supermercado: corrupção e preços altos no Brasil

    Se o ato de fazer compras ainda pode ser considerado, por alguns, uma ação prazerosa, a situação econômica do Brasil nos últimos tempos parece ter tornado essa experiência demasiadamente frustrante para a maioria dos consumidores. A crescente alta nos combustíveis, a perda do poder de compra, a falta de aumento real nos salários, o repasse da inflação, entre outros fatores, tem deixado as pessoas frustradas no momento de fazer suas compras.

    Ainda que alternativas sejam apresentadas para substituir produtos, como por exemplo, a carne por ovos, a alta de preços já está impedindo para alguns, inclusive, tais substituições. O resultado é frustração, nervosismo, tristeza. A irresponsabilidade e a maldade de alguns políticos e seus asseclas provocam a diminuição da qualidade de vida para alguns, a miséria e a fome para outros. Essas são algumas consequências da corrupção generalizada que faz história em nosso país, mas que atualmente escancarou sua crueldade.

    As razões expressas por alguns políticos para tentar explicar essa situação calamitosa já são bastante conhecidas pela população. A primeira, e mais utilizada desde o relato da criação no Gênesis, é colocar a culpa nos outros. Dessa forma, não é preciso assumir a própria incompetência, irresponsabilidade, ou mesmo maldade deliberada, pois, afinal, a responsabilidade pela situação caótica ocasionada é sempre imputada aos outros, ainda que diretamente provocada por decisões equivocadas, na maioria das vezes realizadas para favorecer grupos patrocinadores.

    Diante dessa situação complexa na qual muitos pais e mães de família precisam escolher o que levar para casa na hora de fazer compras, quando isso ainda é possível, alguns insistem em preocupar-se apenas com os próprios privilégios, independentemente dos meios utilizados para alcançá-los. Nesse cenário complicado, Deus e a religião também são invocados para justificar ideias e atitudes completamente desumanas. Afinal, como pregam alguns, direta ou indiretamente, a riqueza, mesmo aquela adquirida por meio da corrupção, é sinal de bênção. Será?

    Na contramão desses interesses, temos o povo trabalhador pagando a conta da incompetência e irresponsabilidade de seus dirigentes, muitas vezes, eleitos por meio de campanhas manipuladoras, ancoradas em memes, fake news, entre outras estratégias, ao mesmo tempo, divertidas e ofensivas, que na maioria das situações apelam para o medo e o ódio, despertando o irracional e trazendo como consequência mais ódio e alienação.

    Esperança que tudo irá melhorar? Essa sempre permanece. Entretanto, para que essa esperança se concretize, o interesse e a participação direta na política do país são fundamentais. Ignorá-la ou considerá-la como coisa do demônio é apenas cair na armadilha da antipolítica, cujo objetivo é a manutenção de privilégios. Preços altos trazem como consequência a necessidade de trabalhar mais, ou seja, gastar mais tempo de vida para ganhar a mesma coisa, ou talvez menos. Os sonhos e a qualidade de vida ficarão cada vez mais distantes, pois estarão reservados aos privilegiados que viverão do trabalho barateado da maioria empobrecida. E aí, que tal se interessar mais por política? 

    *Luís Fernando Lopes é mestre e doutor em Educação. Professor do Programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado Profissional em Educação e Novas Tecnologias e da Escola de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

  • Refluxo e câncer de esôfago, qual a relação?

    Refluxo e câncer de esôfago, qual a relação?

    O câncer de esôfago é no Brasil o sexto mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, e o oitavo tipo de câncer mais frequente no mundo segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A estimativa anual de casos é de 8.690 em homens e 2.700 em mulheres. Há basicamente dois tipos de câncer do esôfago que se diferenciam em sua origem e também no tratamento. O tipo mais comum é o carcinoma epidermóide, cuja causa mais frequente está associada ao consumo de tabaco e álcool. O segundo tipo mais frequente é o adenocacinoma, que ocorre especialmente na parte final do esôfago e na maioria das vezes está correlacionada com a esofagite crônica provocada pelo refluxo do estômago para o esôfago, associada a fatores como a obesidade, sedentarismo, dieta e tabagismo.

    As diferenças na incidência dos dois tipos de câncer do esôfago ao redor do mundo, ilustram de uma maneira clara a relação da influência dos fatores alimentares, hábitos de vida e até de fatores socioeconômicos, sobre o câncer. Em países desenvolvidos e mais ricos, como os da América do Norte e alguns da Europa, onde é exagerado o consumo de carnes, onde o índice de sedentarismo e obesidade cresce assustadoramente, tem-se observado um crescimento acentuado do tipo adenocarcinoma. Já o carcinoma epidermóide é muito mais frequente nas populações com menores índices de desenvolvimento socioeconômico, onde é menor o consumo de proteína animal, com maior consumo de destilados alcoólicos e fumo. Mesmo dentro dos países ricos, como os Estados Unidos, nas populações menos privilegiadas socioeconomicamente, o tipo carcinoma epidermóide é o mais comum.

    Qualquer tipo de irritação crônica durante muitos anos do esôfago, provocada por diversos fatores como o tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica, consumo frequente de bebidas em elevada temperatura como chimarrão, infecção por determinados tipos de vírus como o HPV e refluxo gastroesofágico, pode estar associada ao câncer do esôfago. O refluxo gastroesofágico se desenvolve quando o conteúdo ácido do estômago retorna em direção ao esôfago, provocando inflamação nesse órgão. O oncologista da Oncomed-MT, Eduardo Dicke, explica que a acidez do refluxo gastroesofágico provoca inflamação na parte inferior do esôfago, causando as famosas azia e queimação. Assim, sintomas comuns como esses, precisam ser investigados quando duradouros e/ou intensos.

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    A obesidade também está associada ao risco aumentado de câncer de esôfago, pois facilita a ocorrência de refluxo gastroesofágico por um conjunto de razões mecânicas, como a elevação da pressão interna do estômago, além de níveis aumentados de hormônios e de mediadores inflamatórios que exercem efeitos facilitadores para a proliferação celular que pode originar tumores. O médico observa que, em fases iniciais, a doença pode não apresentar sintomas, e com a progressão da doença eles podem aparecer. “O principal sintoma em fase avançada é a dificuldade para engolir (“entalamento”), porém outros sintomas como a dor ou queimação na garganta ou no peito, náusea, vômitos, perda de apetite ou de peso, azia e queimação com frequência podem existir. Tosse ou rouquidão prolongados podem ser sintomas presentes. Se eles persistirem por vários dias é importante uma avaliação médica.” O exame que confirma o diagnóstico de câncer de esôfago é a endoscopia com biópsia, quando é retirada uma amostra de tecido que é enviada para análise pelo médico patologista.

    Tratamento – O tratamento do câncer de esôfago envolve uma abordagem multidisciplinar. É importante que desde o início o acompanhamento seja feito por cirurgiões especializados em operar câncer e em cirurgias de alta complexidade, e que o paciente também seja assistido pelo oncologista clínico e pelo radio-oncologista. A análise pormenorizada do caso de cada paciente permitirá à luz da melhor evidência científica disponível traçar o planejamento terapêutico com a adequada sequencia dos tratamentos visando às melhores possíveis taxas de sucesso e controle da doença. O acompanhamento adicional de nutricionista, enfermagem e psicologia são fundamentais para proporcionar um tratamento com maior possiblidade de sucesso, confortável e humanizado, refletindo em uma melhora da qualidade de vida.

    O tratamento mais frequentemente utilizado, associa a radioterapia e a quimioterapia, seguidos de cirurgia, principalmente quando o tumor for mais avançado e já houver risco de disseminação para outros órgãos. Estes tratamentos que complementam e potencializam a cirurgia, também tiveram grandes avanços, como o tratamento com radioterapia com feixe de intensidade modulada, que consegue combinar maior efetividade com menos efeitos adversos do tratamento.

    A quimioterapia também evoluiu, além da possibilidade da “terapia alvo” com medicações de nova geração como a imunoterapia que podem em determinados casos trazer um resultado superior. Testes moleculares, os biomarcadores estão disponíveis em alguns tumores e orientam a escolha de tratamentos, um recurso que permite identificar o câncer de forma individual, o subtipo do tumor que acomete o paciente, tornando o tratamento mais preciso e mais eficaz.

    Prevenção – Além de não fumar e beber em excesso, manter hábitos saudáveis, identificar sintomas e manter acompanhamento médico para a doença do refluxo gastresofágico, são medidas que podem auxiliar na prevenção do câncer de esôfago. “É importante evitar bebidas alcoólicas, consumir bebidas quentes como chimarrão, chá e café sempre em temperaturas inferiores a 60­­ °C, manter o peso corporal adequado e utilizar preservativo durante relação sexual são medidas recomendadas para prevenção de câncer de esôfago”.

    A prevenção do câncer de esôfago está diretamente correlacionada com os bons hábitos de vida. Os sintomas de alerta e azia persistentes devem ser avaliados pelo médico. Os profissionais da área da saúde em Oncologia se dedicam a proporcionar um tratamento digno, responsável e humanizado, refletindo em uma melhora da qualidade de vida e possibilidade de cura. As chances de cura aumentam muito, quando o diagnóstico é realizado precocemente.

  • O que a literatura tem a ver com a medicina?

    O que a literatura tem a ver com a medicina?

    O que literatura tem a ver com medicina? Tudo. Tudo? Exatamente. Ambas se vinculam, para se desenvolverem, às humanidades. É a partir da interação médico/paciente, do narrador/leitor, que as falas (e os silêncios) são interpretados. Essa “leitura” é o norte, a bússola, o que se busca para compreender, de forma mais profunda, o texto, ou seja, o paciente. E a medicina, mais do que nunca, precisa disso.

    Essas aproximações de saberes já têm feito parte do currículo de algumas faculdades de medicina, tanto no Brasil quanto no exterior, normalmente a partir do nome “medicina narrativa”. São disciplinas ofertadas aos alunos como mecanismos de se estudar a importância de o médico saber interpretar o paciente, muito além de números presentes em resultados de exames clínicos ou em prontuários. Afinal, a vida, em si, não está nesses documentos.

    A ideia é verificar, assim como ocorre na literatura, informações, pistas, por vezes, sutis expressas pelos pacientes (personagens) que muito contribuem para a produção de diagnósticos (análises) mais completos, além do ganho no processo de humanização, extremamente necessário na relação entre esse profissional da saúde e seu paciente, haja vista que este passa a ser mais bem observado por esse médico-leitor. 

    A medicina narrativa exige do profissional médico um trabalho de escuta atenta ao que o paciente tem a expressar, assim como um texto de literatura exige uma leitura atenta para uma compreensão mais profunda dos discursos ali inseridos. Talvez, devido a essa importância, é que algumas faculdades e universidades cobram de vestibulandos a leitura de textos literários para se fazer um vestibular, como o da Faculdade Albert Einstein e da USP (Fuvest) – neste, a cobrança é para todos os cursos. 

    Em Minas Gerais, o vestibular da Faculdade de Medicina da Ciências Médicas (FCMMG), além de avaliar a leitura de dois livros literários para a realização de questões objetivas, tem explorado pelo menos um deles na prova de redação. Assim, o vestibulando se vale das habilidades de interpretação de texto e as aplica na escrita do texto dissertativo. 

    Nesse sentido, o hábito da leitura e sobretudo o estudo literário contribuem para que o estudante construa um repertório sociocultural que transcende à escrita da redação. A falta desse repertório, inclusive, é um dos maiores problemas que caracterizam uma redação como fraca e insuficiente. No caso dos exames e vestibulares para medicina, em virtude da grande concorrência, tal contexto se torna ainda mais importante. Para se ter uma ideia, a nota média de redação no Enem 2021 foi de 643,16 segundo o INEP. Nesse caso, foram contempladas as notas de todos os estudantes, não só os aspirantes ao curso de Medicina. Ainda assim, os dados evidenciam a qualidade da escrita e interpretação dos jovens, que, no momento, são nota 6.

    A boa notícia éque o estudo das obras pode ser iniciado a qualquer momento, e a evolução na escrita daqueles que leem os autores de cada estilo e período literário é exponencial. A chance de ir bem nos vestibulares quando a leitura das obras pedidas nos exames é feita é grande. Vale a pena! 

    Por isso, quando lhe perguntarem o que a literatura tema ver com a medicina, a resposta está nas pesquisas acadêmicas, nos vestibulares e na vida. Seja no contexto da medicina narrativa, seja nas provas que tiram o sono de muitos vestibulandos, tais áreas de conhecimentos mantêm-se parceiras pois privilegiam a humanização do indivíduo.   

    Marcus Vinícius de Souza, escritor, professor, músico, mestre em Estudos de Linguagens e Oustanding Educator pela Universidade de Chicago (EUA).

  • Autismo – Sinais de alerta para identificar

    Autismo – Sinais de alerta para identificar

    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença. É uma condição de indivíduos, seja criança ou adulto, com comprometimento em seu neurodesenvolvimento, na linguagem e no comportamento adaptativo, social e de repetições. “O diagnóstico é clínico e ainda não temos exames de laboratório para detectar o TEA. Geralmente, quem sinaliza as dificuldades que podem identificar o quadro são professores ou pais que reparam que a criança chegou aos dois anos e não está falando nada ou está falando de uma forma não funcional”, explica a fonoaudióloga e diretora do BabyKids Centro de Especialidades, Daniella Sales Brom.

    Por causa desse atraso de linguagem, o primeiro profissional buscado é justamente o fonoaudiólogo. Mas, é importante que essa pessoa tenha formação e conhecimento para indicar o encaminhamento para outros profissionais. “O ideal é criarmos uma equipe multiprofissional, com fonoaudiólogo, médico, psicólogo e terapeuta ocupacional para unir avaliações e terapias com a finalidade de ajudar essa criança”, diz a fonoaudióloga.

    Infelizmente, o capacitismo (discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência) ainda é muito presente na sociedade em relação aos autistas. Alguns exemplos são dizer que o autista não é emotivo, que a criança com autismo não olha nos olhos, ou que a criança com TEA é antissocial. Por isso, o dia 2 de abril é um dia de conscientização luta para que as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) sejam mais valorizadas.

    “Sempre peço para as famílias que ensinem os filhos a conviver com as diferenças. O que difere uma criança com TEA de uma criança sem o TEA é a cor do cabelo, dos olhos, seu jeito, ou seja, é a mesma diferença que todos nós temos e é nas nossas diferenças que somos iguais”, pontua Brom.

    Mas toda criança que não fala é autista?

    Não. Principalmente nos dias de hoje, muitas crianças não se desenvolvem pela falta de estímulo e pela quantidade excessiva de tempo de tela. “Em alguns casos, é comum que a criança comece a receber uma estimulação com intervenção adequada e que os sinais de dificuldade social e de linguagem vão se atenuando e a criança passa a se enquadrar nos marcos do desenvolvimento. Dessa forma, conseguimos estimular uma criança precocemente e caso ela seja diagnosticada, já está sendo estimulada com as ciências que temos para ajudar”, afirma a fonoaudióloga.

    Sinais de atenção para buscar ajuda profissional

    – Pouco contato visual: desde a amamentação é importante incentivar a interação e o olhar entre a mãe e o bebê;

    – Bebês que não imitam: por volta de seis a oito meses, os bebês já começam a imitar nossas ações e comportamentos e é preciso estar atento;

    – Não atender pelo nome: a criança não responde quando é chamada pelo nome e não interage com outras pessoas;

    – Dificuldade de atenção e imaginação para brincadeiras coletivas: não se interessa ou não entende e não cria histórias com personagens;

    – Dificuldade com a comunicação não-verbal: não aponta para o que quer;

    – Atraso na fala: crianças com mais de dois anos que não formulam palavras ou frases;

    – Incômodo sensorial: barulhos e toque de outras pessoas podem incomodar e irritar a criança;

    – Movimentos repetitivos: balançar o corpo, sacudir as mãos ou correr de um lado para outro quando estão felizes, tristes ou ansiosos.

  • UM POUCO DE RIMA PARA PROTESTAR!

    UM POUCO DE RIMA PARA PROTESTAR!

    Vamos falar de Saúde?

    Saúde que não se encontra por aqui, que existe pra você e não existe pra mim!

    Aquela que temos que mendigar, nos humilhar pra muitas vezes chegar perto de alcançar!

    Não é algo raro de encontrar, a maioria dos Senhores se tratando do lado de lá!

    Mas ai fica bem fácil, dinheiro do contribuinte pra suas mordomias sustentar!

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    Vamos falar de Educação?

    Educação que não se encontra por aqui, que existe pra você e não existe pra mim!

    Aquela que serve para ensinar, sonhar, realizar, que nos ajudar a crescer e um futuro buscar!

    Não aquela que não se pode chegar, não se consegue sentar, não se pode escrever, sem material escolar, não há como explicar!

    Poderia aqui passar dias sem terminar, de tantas coisas que tenho pra falar, dos nossos representantes que estão a par de toda essa situação que chega nos enjoar!

    Mas pra eles tanto faz, não precisam se preocupar, estão ocupados com ego inflado sem ao menos se importar com as consequências que irão causar! 

    Consequências que não respingam neles, pois estão bem longe dos meros mortais, em seus palácios protegidos, e sabe ainda o que é pior? São construídos com o fruto do NOSSO suor!

    Então pra eles a vida é sempre bela, não tem porque se preocupar, desde que você continue trabalhando pro seu luxo sustentar!

    Não vou também generalizar, existem alguns que ainda podem salvar, que nunca percamos a esperança do nosso futuro melhorar!

    Fica aqui o meu desabafo, não dá mais para tolerar, tanta coisa acontecendo e temos que parar para protestar! Esse é nosso dever, de eleger e de cobrar, não vamos ficar parados vendo todo caos reinar!  

    Tenho ainda fé que um dia tudo vai melhorar, não para o bolso deles, mas para população que nunca deixou de batalhar!

    por ISAAC FIDELIS DE CASTRO, Graduado em Engenharia Ambiental

  • Médica explica por que mudança de hábito pode evitar câncer

    Médica explica por que mudança de hábito pode evitar câncer

    Hábitos alimentares inadequados, vícios e sedentarismo podem influenciar diretamente o desenvolvimento de doenças, dentre as quais o câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), entre 80 e 90% dos casos estão associados às chamadas causas externas, que incluem a má alimentação, o consumo de álcool, o tabagismo e a falta de exercícios físicos. Diante deste cenário, profissionais de saúde são enfáticos em recomendar a adoção de medidas capazes de contribuir com a redução na incidência tanto de neoplasias como de outras doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

    Neste sentido, a oncologista clínica da Oncomed-MT, Carla Nakata, ressalta que manter uma vida ativa apresenta inúmeros benefícios. “O exercício físico ajuda a promover o equilíbrio dos níveis hormonais, fortalece o sistema imunológico e diminui o tempo de trânsito gastrointestinal, sendo responsável pela redução em cerca de 25% no risco de desenvolvimento de câncer de intestino, por exemplo. Ele também ajuda na prevenção do câncer de mama e do endométrio”. Ela reforça ainda que os programas de exercícios ideais devem incluir atividade aeróbica, trabalho de força muscular e mobilidade.

    No supermercado e no prato – A médica pontua que alguns alimentos devem ser evitados, principalmente os industrializados e com alto teor de açúcar. “Produtos muito doces, como refrigerantes e bolachas recheadas, além de alimentos ultraprocessados, à exemplo das salsichas, presunto e carnes defumadas sobrecarregam o organismo, que, por sua vez, reage apresentando inflamações”. Carla observa, ainda, que é necessário moderação na quantidade de alimentos ingeridos e atenção à variedade no prato. “É importante consumir alimentos frescos e artesanais, dando preferência aos vegetais, frutas, sementes, carboidratos e carnes magras.”

    Vícios – Outros hábitos vilões de uma vida saudável é o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. O cigarro convencional, eletrônico e narguilé possui o tabaco, substância que está associada a 85% dos casos de câncer de pulmão. Já a bebida alcoólica está relacionada ao desenvolvimento do câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado e intestino.

    Para saber mais – O site do INCA (https://www.inca.gov.br/) concentra informações sobre as causas e prevenção do câncer, a entidade disponibiliza um Guia de Atividade Física para a População Brasileira, onde pode encontrar informações e dicas que podem contribuir para uma vida fisicamente ativa.

    Sobre a Oncomed – Situada em Cuiabá (MT), a clínica especializada no tratamento multidisciplinar do câncer iniciou suas atividades em 1996. Hoje conta com sede ampla, de fácil acesso e fortemente estruturada, dispondo de consultórios, ala de quimioterapia com farmácia e unidade de radioterapia. O corpo clínico é formado por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radioterapeutas, hematologistas, mastologistas, urologistas e profissionais especializados em cuidados paliativos.

  • O que acontece em nosso cérebro na hora da morte?

    O que acontece em nosso cérebro na hora da morte?

    A compreensão da atividade cerebral durante uma experiência de quase morte ainda intriga os neurocientistas. A ideia lógica é que o cérebro se encontra num estado de hipoatividade nessas circunstâncias, porém estudos em modelos animais apresentaram dados opostos. Os pesquisadores observaram que após a parada cardíaca ocorre um aumento da atividade cerebral, principalmente das ondas gama, resultado de um aumento na hipercapnia (PaCO2) e da parada do suprimento sanguíneo ao cérebro após a parada do coração.

    Estudos anteriores sobre a atividade cerebral já associaram um aumento da atividade talamocortical somado ao aumento das ondas gamas em indivíduos saudáveis relativas à percepção num estado consciente. As ondas alfa, por sua vez, são o tipo mais comum no nosso cérebro, e são importantes para o processamento de informações, principalmente no córtex visual.

    O padrão de ondas delta possui uma função inibitória sobre as vias neuronais que não são essenciais quando executamos tarefas. Já o padrão theta é importante para a evocação de memórias, especialmente em tarefas que recrutam memória verbal e espacial, inclusive durante a meditação.

    A atividade cerebral pode ser medida através da eletroencefalografia, e estudos que avaliaram diversos padrões dessas atividades permitiram concluir que todos esses tipos de onda interagem e são responsáveis pela comunicação neuronal, percepção e memória.

    É até meio óbvio dizer que estudos com a finalidade de compreender essa atividade cerebral em humanos são bastante limitados. Mas nas últimas semanas um artigo publicado na revista Frontiers in Aging Neuroscience vem movimentando a internet a respeito desse assunto.

    Trata-se de um relato de caso de um paciente que morreu durante a eletroencefalografia. Já é bem estabelecido nos livros e artigos da área médica que 6 minutos após a parada cardíaca, e da cessação do suprimento sanguíneo para o cérebro, ele morre. Então, a perda das funções cerebrais chega a um ponto sem retorno e a consciência – nossa capacidade de sentir que estamos aqui e agora, e de reconhecer os pensamentos – se perde.

    Mas a pergunta permanece – será que alguma atividade residual permanece, pelo menos por alguns minutos após a morte?

    Experimentos foram realizados na tentativa de entender melhor os relatos de pessoas que tiveram uma experiência de quase morte. Esse fato tem sido frequentemente associado a eventos fora do corpo, uma sensação de profunda felicidade, relatos de chamados, a visão de uma luz brilhando acima, mas também de sensações de extrema ansiedade, vazio e silêncio.

    Vale salientar que esses estudos possuem inúmeras limitações, talvez a principal delas seja o fato dessas pesquisas focarem mais na natureza dessas experiências do que no contexto que as precede.

    Outra limitação importante é a ética do estudo. É muito difícil conseguir permissão para estudar o que realmente acontece no cérebro durante os últimos momentos de vida. O artigo de Raul Vicente e colaboradores, avaliou a atividade elétrica cerebral de um paciente de 87 anos, que devido a uma queda desenvolveu um hematoma no lado esquerdo do cérebro, resultando em diversos episódios convulsivos e parada cardíaca.

    Essa é a primeira publicação da história a coletar esses tipos de dados dessa fase de transição entre vida e morte. Os padrões de onda cerebral percebidos no paciente após a morte foram muito parecidos aos padrões da atividade cerebral quando um indivíduo saudável executa uma tarefa, sobretudo quando a evocação de memórias acontece.

    O estudo relata que durante 30 segundos antes e depois da morte, foi possível observar mudanças em diferentes tipos de ondas cerebrais, incluindo ondas cerebrais alfa e gama. É sabido que a conexão entre esses padrões de onda cerebrais está relacionada com a memória e processos cognitivos em indivíduos saudáveis. A visualização desse padrão de ondas no paciente do estudo permitiu aos pesquisadores especular se essa atividade poderia ser justificada como uma última lembrança da vida, que pode ocorrer nesses poucos segundos no estado de quase morte.

    Ou seja, de acordo com esse estudo isolado, os filmes de Hollywood podem estar certos: é possível que nossa vida passe diante dos nossos olhos momentos antes da morte.

    Contudo, é válido destacar que esses dados são baseados na observação de um único paciente. Por isso a equipe da pesquisa pede cautela com a extrapolação dos resultados, pois outros fatores como as próprias lesões cerebrais traumáticas apresentadas pelo paciente podem afetar o padrão de ondas cerebrais, inclusive a medicação usada no paciente, que incluía um anticonvulsivante, pode apresentar tais mudanças.

    O que chamou tanto a atenção a respeito dessa pesquisa é o fato desses dados desafiarem a compreensão de quando exatamente a vida termina, o que acaba gerando diversas outras questões.

    Um estudo em animais demonstrou que poucos segundos após a parada cardíaca, a consciência já é perdida, e em até 40s, a maior parte da atividade neuronal já desapareceu. Outros estudos relatam que durante o “desligamento” do cérebro, ocorre liberação de serotonina, um neurotransmissor envolvido com os sentimentos de felicidade e excitabilidade.

    Existem algumas teorias tentando explicar o motivo da vida passar diante dos olhos de alguém enquanto o cérebro se prepara para morrer.

    I) Efeito artificial associado ao súbito aumento da atividade neural quando o cérebro começa a desligar;

    II) Último mecanismo de defesa do organismo tentando superar a morte iminente;

    III) Reflexo enraizado, geneticamente programado, para manter a mente “ocupada” enquanto o evento mais angustiante da vida se desenrola.

    Afirmar qual é a verdadeira não é possível. Nem se somente uma está correta ou se todas estão corretas, ou ainda, se não é o caso de nenhuma delas. Pesquisas futuras nessa área, com medidas mais prolongadas da atividade cerebral pós-morte, incluindo exames de imagem, talvez possam responder essa questão.

    Nesse estudo de Vicente et al. (2022), os pesquisadores conseguiram identificar que mesmo após a supressão da atividade neuronal em ambos os hemisférios, foi possível observar uma redução da atividade das ondas alfa, beta, delta e theta e um aumento da atividade das ondas gama nesse paciente.

    Esse estudo fornece a primeira evidência da atividade cerebral de um paciente em processo de morte, e reforça a hipótese de que o cérebro humano pode possuir a capacidade de gerar atividade durante uma experiência de quase morte.

    (*) Esse artigo foi escrito pela Dra. Marissa Schamne, Doutora em Psicofarmacologia e co-fundadora da Escola Rigor Científico. 

    Referências

    Vicente, R., Rizzutom N., Sarica, C., et al. Enhanced interplay of neuronal coherence and coupling in the dying human brain. Frontiers in Aging Neuroscience, v. 14, 2022.

  • A importância da empregabilidade para um excelente profissional

    A importância da empregabilidade para um excelente profissional

    Você sabe o que é empregabilidade e qual a relevância para sua vida profissional?

    A empregabilidade vai além da questão de se estar ou não ocupando um cargo em uma empresa. Seu foco está na capacidade do profissional ser notado e desejado pelas empresas.

    O que é a empregabilidade?

    Empregabilidade é a capacidade de conseguir um emprego e de se manter nele. Ou seja, está diretamente relacionada ao alinhamento entre o que o profissional tem a oferecer e o que as empresas buscam.

    Importância da empregabilidade

    A empregabilidade proporciona segurança e estabilidade ao profissional. Se você está em busca de uma recolocação ou de um primeiro emprego, ela garantirá que você seja encontrado pelos recrutadores e seja uma opção adequada para a participação dos processos seletivos.

    Por outro lado, se você já conquistou sua tão sonhada vaga, enfrenta o desafio de manter seu emprego. Nesse caso, a melhor estratégia para seguir demonstrando grande valor para a empresa e garantindo sua permanência por mais tempo, é através da empregabilidade.

    Uma boa empregabilidade, fará com que você deixe de ser “invisível” perante as empresas e passe a ser disputado por elas.

    Mas como desenvolver a empregabilidade?

    A empregabilidade possui 3 pilares: competência, capacitação e networking. 

    Portanto, é de extrema importância que você desenvolva essas habilidades.

    Competência

    Quando uma empresa disponibiliza uma vaga, é descrito as competências que se espera do profissional que irá ocupar a vaga, como por exemplo, liderança estratégica, nível superior em finanças, experiência prévia na área e etc. Nesse caso, a pessoa que preencher a maior quantidade de requisitos, terá maior empregabilidade.

    Capacitação

    Qualquer que seja a vaga que você se candidate, será necessário um nível de conhecimento. Quanto mais responsabilidade o cargo demandar, mais conhecimento será exigido. Por isso, é importante que você se desenvolva e aprimore seus conhecimentos. Busque entender quais são as exigências do mercado na sua área e trace um plano para que você se desenvolva. Quanto mais “base” você tiver, maiores serão suas chances.

    Networking

    Este é um dos pilares que mais potencializa o encontro de oportunidades de emprego e de mudança para outras empresas. O networking pode ser formado de diferentes formas, inclusive no âmbito pessoal. Qualquer pessoa pode se tornar um contato estratégico em algum momento da vida profissional. Logo, fortalecer os laços com as pessoas certas pode gerar uma grande vantagem na empregabilidade de um profissional.

    A empregabilidade é algo fundamental na vida de qualquer profissional. 

    Para que você conquiste uma carreira de sucesso, é necessário que você conheça, desenvolva e fortaleça esses 3 pilares. 


    Amanda Zacariotti Especialista em Carreiras, Recrutamento e Seleção, Analista Comportamental. Instagram @amandazacariotti

     

    https://www.cenariomt.com.br/artigo/como-ser-um-profissional-de-destaque/

  • Como ser um profissional de destaque?

    Como ser um profissional de destaque?

    Que o mercado de trabalho está em constante transformação, já sabemos. Mas como se tornar um profissional que se destaca?

    O que vai te colocar em destaque, é ser um profissional atualizado. Isso é de extrema importância, independente de sua área atuação.

    Mas como se manter atualizado e competitivo no mercado de trabalho? Vou listar aqui, alguns tópicos para que você não se torne um profissional obsoleto.

    Atualidades

    Além de notícias sobre seu campo de atuação, busque se informar sobre os acontecimentos do mundo. Profissionais que estão por dentro dos acontecimentos do mundo são mais respeitados no ambiente de trabalho.

    Networking

    Um bom Networking é fundamental independente da área de atuação. Seja para trocar experiências, favores ou para recolocação profissional. Mas lembre-se: Não foque apenas em adquirir novos contatos, mantenha os contatos mais antigos.

    Inteligência Emocional

    Essa é uma habilidade considerada indispensável hoje, no mundo profissional. A inteligência emocional é a capacidade de compreender e gerenciar as próprias emoções. Além de aprender a lidar com os sentimentos das pessoas a sua volta, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Isso facilita o trabalho em equipe.

    Conhecimento

    Considere investir em cursos e especializações. Isso mostra para as empresas que você é um profissional interessado, focado e que tem sede de aprender. Sem falar que aumenta suas chances de conquistar cargos melhores e remunerações maiores.

    Tenha em mente que o que hoje é fundamental para ter uma carreira de sucesso, daqui um tempo pode se tornar algo comum e não ser mais um diferencial. Atualize-se!


    Amanda Zacariotti Especialista em Carreiras, Recrutamento e Seleção, Analista Comportamental. Instagram @amandazacariotti