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  • Sedentarismo e má alimentação contribuem para avanço da hipertensão

    Sedentarismo e má alimentação contribuem para avanço da hipertensão

    Cardiologista Juliana Tranjan explica que aumentou o tempo de lazer em frente à TV e estimativas mostram que mortes por doenças cardiovasculares já beiram 150 mil só em 2022. Para nutricionista Tatiana Pontes, alimentação também tem papel fundamental na prevenção.

    Dia Mundial da Hipertensão Arterial, lembrado em 17 de maio, tem mais motivos para existir em 2022. Isso porque o lazer sedentário ganhou ainda mais espaço durante a pandemia do novo coronavírus e, com isso, o risco de doenças cardiovasculares como a hipertensão arterial também cresceu. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), essas doenças representam a principal causa de mortes no País atualmente, com o “cardiômetro” estimando quase 150 mil mortes até aqui.

    Ao mesmo tempo, a médica cardiologista Juliana Coragem, membro da Singulari Medical Team, ressalta que os casos de hipertensão vêm aumentando ano após ano. Já a nutricionista Tatiana Pontes reforça a importância da alimentação nesse quadro.

    Lazer sedentário e pandemia

    De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, os óbitos motivados por hipertensão arterial saltaram de 47.288 em 2015 para 53.022 em 2019. Além disso, no último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,3% da população com mais de 18 anos de idade foi classificada como “insuficientemente ativos”. Isso significa que toda essa parcela de brasileiros não pratica nenhuma atividade física ou fica abaixo de 2h30 semanais, incluindo lazer, trabalho e deslocamento.

    Segundo a cardiologista, esse quadro se agravou ainda mais ao longo da pandemia. “As pessoas, com medo de se contaminarem com o novo coronavírus, deixaram de fazer atividades físicas e passaram mais horas em casa. Com isso, as horas de lazer sedentário aumentaram”, pontua a especialista.

    Como explica a médica, estudos apontam que, no Brasil, o tempo na frente da TV aumentou de duas horas e 12 minutos para três horas e 15 minutos entre pessoas com idade 50 e 59 anos, por exemplo. “Quanto maior o tempo de lazer sedentário, seja em frente à TV ou de qualquer outro tipo, maior também o risco para doenças cardiovasculares”, ressalta.

    Com base na avaliação de registro da saúde e estilo de vida no Canadá, os pesquisadores da Universidade de Calgary descobriram que adultos com menos de 60 anos que gastam oito ou mais horas do dia em lazer sedentário têm sete vezes mais chance de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. Por aqui, ainda de acordo com os números da SBC, estima-se que mais de 11 mil dos óbitos goianos em 2020 tenham sido motivados por doenças cardiovasculares.

    Inimigo oculto

    Além da falta de exercícios, a nutricionista Tatiana Pontes explica que a presença excessiva de sódio em uma série de alimentos também é um dificultador. “Existem muitos alimentos que têm o sódio ‘escondido’ em sua composição. São principalmente alimentos industrializados como molhos prontos, queijos amarelos, embutidos são produtos que têm muito sal em sua composição e devem ser evitados”, recomenda.

    Para a cardiologista Juliana Tranjan, quando combinado à falta de sintomas comum à hipertensão pode ter resultados mais graves. Diante disso, ela reforça a importância da adoção de hábitos saudáveis. “A pessoa que é sedentária deve iniciar uma atividade física de forma rotineira e regrada, pessoas obesas ou com sobrepeso devem perder peso, pois isso ajuda muito no controle da hipertensão”, aconselha.

    Já Tatiana Pontes reforça a necessidade de controlar a ingestão de sódio. “É fundamental evitar alimentos processados e reduzir a ingesta de sal. A ingestão recomendada é de 2 gramas ao dia, o que é equivalente a uma colher de chá aproximadamente”, completa.

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  • Dia da Mineração confere destaque à importância da atividade à sociedade

    Dia da Mineração confere destaque à importância da atividade à sociedade

    Eletrônicos, moradia, transporte, energia elétrica, medicamentos e vegetais, o que têm em comum? Todos esses elementos dependem de uma das atividades mais determinantes ao curso da história da humanidade: a mineração. Considerado “a indústria das indústrias”, o setor está intimamente presente no dia a dia das pessoas, marcando a atividade como essencial para o conforto e qualidade de vida.

    mineração é uma atividade econômica relacionada à pesquisa, exploração, extração e beneficiamento de minérios e tem neste 7 de maio seu dia mundial oficial. Invenções como a lâmpada, o celular, os satélites e fármacos não seriam possíveis sem o suporte tecnológico e de insumos oportunizado pela mineração: o desenvolvimento desses produtos só foi possível em razão da transformação de algum bem mineral. O que seria da vacinação sem a mineração, por exemplo?

    Não há prédios, pontes, energia, nem pasta de dente – e muito menos carros elétricos – sem minerais. Insumos básicos para a construção de uma casa, da mais popular à mais luxuosa, passam necessariamente pela mineração. A lista inclui areia, argila, cimento, argamassa, brita, tijolos, vidro e vários outros itens.

    Desde o período colonial, a mineração está presente na base das atividades econômicas desenvolvidas no Brasil. A descoberta de ouro e pedras preciosas no território nacional foi determinante ao avanço da colonização e ocupação do interior do país. Afora a corrida pelo ouro, data do século 16 a evidência mais antiga de ferro no Brasil. O panorama da mineração no Brasil mudou a partir do século 20, com um impulso de profissionalização, criando a base de uma economia industrial nacional.

    De acordo com a Agência Nacional de Mineração, há 9.415 minas em operação no Brasil, ocupando 0,5% de todo o território nacional. A jazida mineral, base para a atividade de extração, é um recurso natural. Assim como a água, ela é encontrada no meio ambiente, dependendo da formação geológica existente no local. Para que a atividade seja viabilizada, é necessário pesquisas geológicas, licenças ambientais e outras autorizações previstas em lei, acompanhadas de modernas técnicas de operação. Todo esse cuidado é necessário para a mitigação de impactos ambientais e prevê a execução de medidas compensatórias ao meio ambiente.

    Ranking da extração – No Brasil, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, cerca de 80 minerais são extraídos para atender às necessidades do país e do mundo. O minério de ferro está no topo da extração, respondendo por 73% do faturamento do setor em 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Esse elemento está presente na composição de computadores, cadeiras e celulares, nas estruturas de casas, escolas, hospitais e viadutos. É a principal matéria-prima para a produção do aço, presente em automóveis e eletrodomésticos. De forma indireta, está presente na produção de roupas e remédio, pois compõe as máquinas e ferramentas industriais utilizadas no processo de fabricação.

    Outro mineral fortemente demandado na produção nacional é o cobre e está diretamente ligado à geração e transmissão de energia. Praticamente todo equipamento eletrônico, como televisão, telefone celular, computador e videogame, possui o elemento em sua composição.

    Também estão entre os itens mais minerados no Brasil o ouro, a bauxita, a água mineral, o granito, calcário dolomítico, areia, fosfato, níquel, manganês e nióbio.

    Fomento à economia – mineração demonstra-se de grande valia para a geração de empregos, arrecadação de impostos e à balança comercial brasileira. De acordo com o IBRAM, o setor registrou em 2021 um faturamento de R$ 339,1 bilhões (sem contabilizar petróleo e gás). São cerca de 200 mil empregos, impactando diretamente na produção de riqueza, no poder de compra de milhares de famílias e na qualidade de vida dos brasileiros.

    Além dos impostos normais, as mineradoras têm uma contribuição a mais, por meio da CEFM, sigla que significa Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. Somente em 2021, foram R$ 10,3 bilhões convertidos aos cofres públicos, recurso que endossa ações de educação, saúde, meio ambiente e infraestrutura em prol da população, conforme determina a Constituição Federal.

    Mineração em Mato Grosso  Um dos braços mais fortes da atividade mineradora no Estado é o calcário agrícola, que atende diretamente à ampla produção do agronegócio. O mineral é utilizado na calagem, técnica de correção da acidez do solo e que por isso estimula o aumento da fertilidade e produtividade de culturas de grãos, assim como a engorda na pecuária. Atualmente, mais de 40 indústrias extratoras de calcário estão em operação em Mato Grosso.

    “Trata-se de uma indústria robusta, parceira do produtor rural e do desenvolvimento do Estado. Sem calcário, a agricultura nos solos ácidos do Cerrado não haveria de prosperar com toda a pujança notada hoje”, afirma Ricardo Dietrich, presidente do Sinecal-MT, Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário de Mato Grosso.

    “Mato Grosso é um Estado que foi forjado pela mineração. A atividade mineral está enraizada na cultura mato-grossense. O Estado é conhecido internacionalmente como um dos maiores produtores de grãos do mundo e é importante destacar que essa atividade só conseguiu ser desenvolvida a partir do uso de agro minerais no manejo do solo. Portanto, a cadeia agrícola de Mato Grosso só possui o protagonismo mundial, devido aos minerais utilizados para a correção dos solos de grandes áreas tornando-as agricultáveis, extraídos das jazidas aqui encontradas. Isso ratifica cada vez mais a importância da indústria mineral na vida de todos nós”, destaca Sheila Klener, presidente do Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Indústria Mineral e do Agronegócio (MINERAGRO).

    Com informações do IBRAM, Ministério de Minas e Energia e Deloitte

    Clique aqui e confira ou acesse o canal do Sinecal MT no Youtube.

    Infografico mineracao dia a dia

  • Conflito Rússia e Ucrânia: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física

    Conflito Rússia e Ucrânia: como o medo pode impactar nossa saúde mental e física

    Existem três fatores que são considerados os níveis mais elevados de estresse: perda de um ente querido, perda de um trabalho ou mudança de uma cidade. Estamos enfrentando uma situação em que esses três fatores ocorreram simultaneamente, então dá para se ter uma ideia do patamar de estresse que esse momento está causando.

     

    Em uma guerra, os principais pilares de suas vidas estão sendo destruídos simultaneamente. O limite entre a estabilidade e o pânico é rompido de uma forma abrupta, levando ao que chamamos de transtornos.

     

    O primeiro pode ser considerado um transtorno de pânico, a mente trabalha em um limite máximo buscando sobreviver. Nossas reservas, tanto físicas quanto emocionais, estão sendo drenadas de uma maneira muito rápida.

     

    A saúde, como é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é o equilíbrio entre as partes do corpo. A ruptura desse equilíbrio é o que se chama doença, ou seja, as pessoas adoecem e podem desenvolver o que chamamos de transtornos – síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão etc.

     

    Uma situação de guerra atinge o instinto mais forte do ser humano, que é o instinto de sobrevivência. Isso dispara o alarme máximo de uma forma coletiva. Quando esse instinto é ameaçado, isso é tão forte que atinge o que chamamos de inconsciente coletivo, afetando a todos nós.

     

    Lembrando que, quando falamos de inconsciente coletivo, temos registros de um passado onde tivemos guerra – provavelmente tivemos antepassados que foram atingidos por essas situações. Vivemos em um mesmo planeta, com uma história coletiva em comum.

     

    Podemos também considerar que o pensamento, como sendo uma onda, ele se propaga além da distância física. Ainda mais em tempos de redes sociais onde tudo é muito próximo e todos somos impactados de forma imediata.

    O medo é um sentimento normal e necessário, tendo a função de nos proteger em várias situações. Cada pessoa tem uma forma de lidar com o medo. Em uma situação atípica como, por exemplo, uma situação de guerra, parece mais sensato não falarmos em dias, e sim na magnitude da situação.

     

    Com certeza, os níveis altíssimos de adrenalina alteram totalmente o nosso equilíbrio, fazendo com que esse equilíbrio entre as partes fique muito comprometido. Quanto maior o tempo de exposição a situações como essas, maior o comprometimento, causando o que chamamos de transtornos ou o desequilíbrio entre as partes, também chamado como doença.

     

    São vários os transtornos, sendo eles o mais comum é o transtorno de ansiedade generalizada – ou seja, qualquer situação, mesmo que seja pequena, pode desencadear um ciclo muito grande de ansiedade na pessoa, podendo comprometer o sono, alimentação e diversas áreas.

     

    O medo atua fazendo com que as pessoas ponderem riscos e ameaças, tanto físicas quanto emocionais, buscando um bem-estar de uma maneira geral e qualidade de vida também. Imagina uma pessoa não ter medo de saltar de um edifício de trinta andares? O fim seria trágico. O medo é um moderador. Quando ele é exagerado e inapropriado, ele impede a pessoa de viver inúmeras situações.

     

    Sabemos hoje que a depressão, por exemplo, pode desencadear problemas cardíacos, potencializando situações ou pré-disposições, e funcionando como verdadeiros gatilhos. As doenças psicossomáticas, onde o indivíduo descarrega no corpo dores de suas emoções que ele não consegue elaborar.

     

    Um exemplo disso é quando uma pessoa passa por um grande choque ou uma grande perda em um espaço de tempo relativamente pequeno, ela desenvolve doenças consideradas graves. O equilíbrio foi rompido e, com isso, as portas para as doenças se abrem.

    Quando é possível, um grande aliado é a mudança de foco, forçando a atenção se voltar para algo leve e saudável. Podendo ser coisas simples como, por exemplo, escutar uma música do seu agrado, ler um livro ou fazer uma caminhada.

     

    O objetivo é que se tire a energia de uma situação desagradável e, naturalmente, aconteça um relaxamento. Mas isso deve ser um hábito, e não algo pontual. Essas são maneiras mais simples e eficazes de se lidar com o estresse baixo ou até médio-baixo, sem comprometimento físico, ou seja, aquele onde o corpo ainda não está “falando”.

     

    Por exemplo, em situações de pânico, as pessoas podem ter taquicardia, insônia, tremores etc. São situações tão reais que ela acredita realmente que algo grave irá lhe acontecer. Quando a pessoa chega a um pronto socorro, os seus sinais estão completamente normais.

     

    É importante saber diferenciar um do outro, pois quando os sintomas já estão em um nível físico, é de essencial importância que um auxílio médico seja feito muito rapidamente para evitar comprometimentos maiores.

     

    Um pilar de fundamental importância em momentos de grande stress é um alinhamento espiritual, a sintonia com algo maior que nós mesmos. Comprovadamente a Fé e a espiritualidade trazem imenso benéfico. Concluímos assim os quatro pilares do ser humano: físico, mental, emocional e espiritual.


    *Mara Leme Martins PhD em psicologia, medicina do comportamento e VP BNI Brasil – Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.

  • Saiba como funciona o intercâmbio de estudo com trabalho

    Saiba como funciona o intercâmbio de estudo com trabalho

    Quanto custa fazer intercâmbio de estudo e trabalho? Nós falamos com uma especialista sobre as principais dúvidas de intercâmbio com trabalho.

    A experiência de um intercâmbio é enriquecedora para qualquer pessoa, seja para aprender ou praticar uma nova língua, aumentar o network, adquirir novas habilidades, conhecer novas culturas e até mesmo fazer novos amigos.

    Mas se você quer viver tudo isso com ainda mais intensidade, fazer um intercâmbio com trabalho pode te render uma viagem muito mais imersiva e te levar não apenas para salas de aula no exterior, mas também te inserir diretamente na sociedade, com trabalhos comuns mas que podem te render experiências inesquecíveis e ajudar bastante na prática de um outro idioma.

    As viagens de intercâmbio com trabalho são direcionadas para quem busca ir ao exterior para dar um up na  carreira, aprender um novo idioma e ter uma imersão em uma outra cultura  com experiência de trabalho para fins de socialização e prática de idioma .  Entre as vagas mais comuns estão auxiliar de limpeza, garçom e babá.

    Os países mais comuns para este tipo de viagens são Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, que fazem parte dos destinos favoritos dos brasileiros que fazem intercâmbio para praticar inglês.

    Nós falamos com a especialista em intercâmbios Juliana Almeida para tirar as principais dúvidas sobre este tipo de viagem com trabalho. Veja:

    1- Quanto custa uma viagem de Intercâmbio com trabalho? 

    A partir de 30 mil reais pois além do curso será necessário uma comprovação financeira e cada país tem diferentes regras com relação a isso .

    2- É possível pagar o intercâmbio com trabalho? 

    Não, é preciso pagar antecipadamente pela viagem. Os estudantes que optam por trabalhar, geralmente podem trabalhar 20 horas por semana, o suficiente para ajudar no orçamento durante o curso, mas não é possível pagar a viagem com trabalho.

    3-  As vagas de trabalho disponíveis costumam ser em quais áreas? 

    Essa modalidade de intercâmbio na maioria das vezes traz experiências incríveis e totalmente diferentes do que o estudante está acostumado .  Um  estudante que não  souber falar inglês ele trabalhará como cleaner, babá, garçom e semelhantes e com certeza terminarão o intercâmbio com ensinamentos válidos para qualquer carreira que queiram seguir.

    4- Como é a remuneração em trabalhos de intercâmbio?

    O foco nesse tipo de programa não pode ser a remuneração e sim os estudos, mas a remuneração na maioria dos países é por hora , aproximadamente 10.50 Euros na Irlanda, 17 dólares na Nova Zelândia e 20 dólares na Austrália . Esses são os valores do salário mínimo por hora mas é possível receber mais a depender do trabalho .

    5- As agências de intercâmbio que conseguem o emprego para o estudante?

    A agência auxilia e orienta durante todo o processo de conseguir um emprego, mas não garante o emprego , nenhuma agência pode fazer isso por lei. Mas é preciso ter um valor separado para a viagem, pois de qualquer maneira o visto é de estudante e a imigração entende que a pessoa precisa já ter dinheiro para se manter caso não consiga um emprego.  Mas a grande maioria consegue sim!

    6- É possível pagar o curso durante o intercâmbio ? 

    Não é possível , pois para a solicitação do visto um dos documentos principais é a carta da escola ou universidade declarando que o curso já está totalmente pago.

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    Juliana Almeida – Especialista em Viagens de Intercâmbio

     

  • Não existe fórmula mágica para sucesso empresarial, importante observar alguns fatores

    Não existe fórmula mágica para sucesso empresarial, importante observar alguns fatores

    Ao ter uma ideia de negócios e buscar recursos e esforços para transformar uma ideia em algo concreto, o empreendedor desconhece alguns itens que o diferenciam do empresário que gostaria de ser.

    É muito comum os empreendedores só perceberem que cometeram erros, ou que faltou algo na empreitada, quando não estão conseguindo ter o retorno financeiro ou de satisfação idealizada.

    No mundo dos negócios, o empresário precisa ter a iniciativa, ousadia e criatividade do empreendedor aliada à técnica de execução de um perito no ofício. Também são necessários a habilidade, a flexibilidade e o poder de execução, a gestão e o controle de um administrador.

    Quando não se tem algumas destas habilidades, é fundamental buscar sócios e parceiros complementares para assim garantir o equilíbrio necessário para o sucesso empresarial.

    A gestão correta de cada setor e departamento da empresa, com ações e reportes que alinham os resultados atingidos pelos departamentos aos planejamentos e expectativas geradas pelos empreendedores, é o que vai ajudar a entender se empresa está mais perto ou mais distante do sucesso empresarial.

    Para uma boa gestão empresarial, o primeiro passo é reconhecer que um negócio não é composto apenas de um setor, como alguns empreendedores e alguns gestores defendem, colocando forças, energia, atenção e importância em departamentos isolados.

    Uma empresa é um sistema complexo e, como todo organismo, precisa de trabalho em conjunto.

    Setores interligados entre si, quando trabalham em harmonia e interdependência, são mais eficazmente gerenciados, direcionados e potencializadores de resultados, garantindo uma empresa mais saudável.

    Em um país como o Brasil, apesar de toda a burocracia, cada vez mais as pessoas decidem abrir uma empresa. Seja por necessidade, sonho ou mesmo pela real oportunidade de mudar uma situação econômica e comercia desfavorável, empreender no Brasil e no resto do mundo é uma tarefa gratificante, quando bem planejada e executada, principalmente no que se refere ao impacto socioeconômico. Porém, Infelizmente, muitas acabam fechando as suas portas precocemente, seja por não adequação a fatores externos ou mesmo por inexperiência.

    Portanto, é importante ter consciência de que a longevidade de uma organização depende, além da venda e entrega de produtos e serviços com valor para os clientes, de uma boa gestão. Afinal de contas, a administração competente possibilita o uso adequado dos recursos e controle para o melhor direcionamento das ações que ajudam no alcance dos objetivos.

    Para melhorar a gestão de um negócio e não virar estatística negativa, é recomendável a busca pela ajuda de consultores em gestão empresarial e estratégia, como os da Light Consulting & Coaching, que por meio de diagnósticos estratégicos e personalizados, ajudam a identificar as áreas da empresa que precisam de suporte prioritário. Assim, é possível diagnosticar e indicar soluções para o crescimento de maneira estruturada e organizada.

    O importante é não abrir mão de uma atuação mais segura na gestão empresarial de um empreendimento.

     


    *Fábio Lima é consultor e mentor especialista em gestão empresarial, CEO da LCC – Light Consulting e Coaching.

  • Nova fase para desenvolvimento de Mato Grosso requer novas atitudes

    Nova fase para desenvolvimento de Mato Grosso requer novas atitudes

    Na década de 70, o governo federal intensificou medidas para ocupar vazios demográficos em determinadas regiões do país. Com isso, Mato Grosso, que na época ainda não era dividido, recebeu milhares de famílias e trabalhadores, vindos principalmente do sul e sudeste, em busca de oportunidades e melhores condições de vida no centro do Brasil.

    Com isso, dos 34 municípios mato-grossenses em 1970, o estado passou a contar com 141 cidades a partir de 2005. Muitos conseguiram a terra por valores acessíveis, outros ganharam para que permanecessem e produzissem na região. Naquele período, para proporcionar desenvolvimento, o governo criou órgãos específicos, como a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

    Depois desse processo de migração, aos poucos, o estado foi se destacando no cenário agropecuário devido principalmente às técnicas empregadas no tratamento do solo. Hoje, Mato Grosso é o maior produtor de grãos e de bovino do país, se firmando como grande potência no agronegócio e, consequentemente, refletindo no crescimento de outros setores da economia.

    Segundo dados do Caged, o saldo de empregos em 2020 (ano em que teve início a pandemia), Mato Grosso obteve resultado maior que todos da região Centro-Oeste e de estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, que apresentaram saldo negativo entre admissões e demissões no período.

    Neste ano, entre os meses de janeiro e fevereiro, nosso estado figura entre os seis com maior saldo de empregos, à frente, inclusive, do Rio de Janeiro. Sobre a remuneração média, publicada pela Rais (2020), Mato Grosso ocupa a quinta posição, com o valor de R$ 3.209,73. Ou seja, o desenvolvimento vem sendo crescente, fazendo com que o estado seja ainda mais atraente para investidores e trabalhadores de outros estados.

    Aliado a isso, temos muito espaço para crescer, pois apesar de ser o maior estado em extensão territorial do Centro-Oeste e o terceiro maior do país, com 903.357 quilômetros quadrados, Mato Grosso conta com pouco mais de 3 milhões de habitantes.

    Diante dessa realidade, a meu ver, o governo do estado deveria realizar um grande “chamamento” para famílias de todo país que necessitam de emprego. Os números mostram que onde o agronegócio vai bem, o comércio vai melhor ainda, portanto, esses trabalhadores poderiam suprir a mão-de-obra das empresas mato-grossenses, principalmente as que atuam nos setores de comércio e de serviços.

    Para isso, uma sugestão que faço à administração pública estadual é a elaboração de um plano de governo para que essas famílias tenham acesso a moradias, com subsídios e facilidades ao crédito. Mato Grosso é a terra das oportunidades, nada mais justo do que ofertar trabalho ao cidadão que necessita e garantir mão-de-obra ao setor produtivo.

    José Wenceslau de Souza Júnior é presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/IPF-MT e Sindcomac em Mato Grosso, comerciante há mais de 40 anos. Email: presidencia@fecomerciomt.org.br

  • Goiaba da roça e futuro

    Goiaba da roça e futuro

    Tempo irrequieto o que vivemos: pandemia ainda no ar, economia em recuperação, guerra na Ucrânia com impactos em nossas vidas e um ano eleitoral que até agora só oferece mais do mesmo e poucas soluções. Momento propício para se refletir sobre os portos em que o país quer chegar, na travessia dessa década.

    Para enriquecer essa reflexão, que tal buscar inspiração em pensadores brasileiros do agro? Ney Bittencourt de Araújo foi uma dessas mentes relevantes. Agrônomo, empresário, líder setorial, fundador da ABAG e uma espécie de cidadão do agronegócio mundial. Precocemente nos deixou (1996). Mas o seu olhar agudo sobre a realidade do país traz indagações essenciais. Veja algumas de suas visões*.

    Modernidade do Brasil

    “Muito se fala da modernidade e da necessidade de o Brasil viver dentro de seu tempo (…). Mas acontece que a economia de mercado foi consequência e não causa. Não foi com base no mercado que a Europa e os Estados Unidos fizeram seu desenvolvimento. A base foi um Estado de Direito forte, um sistema jurídico forte e a culpa cristã.

    A construção de uma sociedade moderna passa naturalmente por um choque de mercado. Mas também é preciso reconstruir o Estado, o sistema jurídico, desenvolver o espírito empresarial e criar mecanismos adequados de distribuição de renda (…).”

    Valores compartilhados

    “Crescemos rápido, feito goiaba da roça: meio madura, meio verde, meio podre. Na vertigem, perdemos o conceito de nação. Não pode haver nação sem ganho coletivo, sem valores compartilhados. Misturamos o velho e o novo sem conseguir melhor resultante. Ficou um amálgama incerto, informe, um estado febril. O ajustamento do mundo está em processo (…). Mas, como nas sociedades que estão à nossa frente, nosso ajustamento será penoso, lento e exigirá sacrifícios (…).”

    Agricultura e estabilidade social

    “Uma agricultura forte e estável é o melhor agende de estabilização social nas cidades, pois garantiria a todos os níveis da população uma alimentação adequada, transformando-se assim em um mecanismo distribuidor de renda (…). Uma espécie de solvente que dissolveria os conflitos entre o crescimento econômico de longo prazo e o impacto deste processo no bem-estar social, a curto prazo (…).”

    Gestão estratégica de negócios

    “Nada ou ninguém é intocável em um processo de racionalização, em uma empresa. Apenas duas coisas não podem ser modificadas: o conceito de qualidade dos produtos e serviços e, principalmente, a pesquisa tecnológica para desenvolvimento de novos produtos. Qualquer decisão em diminuir o ritmo de P&D, hoje, pode colocar uma empresa em posição muito difícil amanhã.

    Outra área também sem espaço para reduções é a área de atendimento e relacionamento com clientes. Numa época de resistência dos consumidores, além de investir em ciência e tecnologia, temos que fazer um esforço mercadológico ainda maior (…).”

    Ecologia e imperialismo

    “(…) Apesar de liderar o grande movimento de reversão do desastre ecológico, são os países desenvolvidos do Primeiro Mundo grandes poluidores. O volume de informação, o conhecimento das técnicas de comunicação, mais os recursos disponíveis, criam hoje forças ideológicas muito mais competentes (mas não necessariamente verdadeiras), que estabelecem as prioridades do Primeiro Mundo como as prioridades da humanidade inteira.

    Isso só não será terrivelmente perigoso para nós, países pobres, se o processo de diálogo sobre a proteção do meio ambiente ganhar contornos de uma discussão ética e humanitária, em vez de reproduzir uma nova forma de imperialismo – o imperialismo ideológico (…).”

    Prioridade é o brasileiro

    “(…) Nosso problema ecológico deve estar sempre relacionado ao problema do nosso homem. O critério de nossas prioridades tem de ser estabelecido por nós, antes de discuti-lo com os países do Primeiro Mundo. Podemos negociar as condições de compatibilizá-lo com os dos países ricos, sempre e quando a distribuição dos sacrifícios seja, no mínimo, razoavelmente balanceada.”

    (*) Pensamentos extraídos do livro “Ney Bittencourt de Araújo, o Dínamo do Agribusiness”, organizado por Roberto Rodrigues.

  • É possível tratar dados sem autorização do titular?

    É possível tratar dados sem autorização do titular?

    Em vigor desde setembro do ano passado, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ainda gera dúvidas entre os brasileiros, sobretudo em relação ao tratamento de dados sem o consentimento do titular. É necessário, por exemplo, a empresa de agronegócio pedir permissão de colaboradores, parceiros e clientes para usar dados pessoais desses para se defender de uma ação judicial?  O advogado Luiz Felipe Calábria, do escritório Lima Netto Carvalho Abreu Mayrink, assegura que não.

    “A LGPD não proíbe o tratamento de dados pessoais sem o consentimento do titular”, diz o advogado. Segundo ele, o consentimento é apenas uma das hipóteses em que o tratamento é permitido. “E, na maioria dos casos, a obtenção do consentimento não é o procedimento mais adequado, pois, além de aumentar a burocracia, abre a possibilidade de o titular não autorizar o tratamento, o que pode trazer insegurança ou mesmo inviabilizar a atividade empresarial”, alerta Luiz Felipe.

    No caso do agronegócio, as hipóteses que possivelmente serão mais usadas pelas empresas são o cumprimento de obrigação legal ou regulatória; a execução de contratos com o titular; o exercício de direitos em processos; o legítimo interesse da empresa; e a proteção do crédito e prevenção de fraudes.

    Nos casos em que a finalidade do tratamento é o cumprimento de obrigação legal ou regulatória, Luiz Felipe Calábria diz que o produtor não precisa de consentimento do titular. “Por exemplo, no caso de venda de produtos, há situações em que a legislação exige a emissão de notas fiscais com identificação do comprador. Nesses casos, o produtor pode coletar os dados necessários para emissão da nota (como nome, e-mail, telefone, CPF) e transmitir esses dados ao Poder Público, sem necessidade de autorização do titular”, diz. Ele cita como outro exemplo, no âmbito das relações de trabalho, a coleta e armazenamento dos dados necessários para pagamento das contribuições sociais do empregado – que independe da autorização deste, já que o empregador tem a obrigação legal de fazer tais recolhimentos.

    A empresa do agronegócio também não precisa de autorização do titular quando o tratamento dos dados tiver a finalidade de cumprir o contrato celebrado entre eles. Por exemplo, a empresa pode coletar e armazenar, mesmo sem autorização do titular, os dados necessários para qualificar seu parceiro comercial no contrato (nome, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, CPF, endereço comercial, e-mail, telefone) ou mesmo dados necessários para cumprir suas obrigações contratuais, como é o caso de dados bancários (caso o pagamento deva ocorrer por transferência bancária) ou endereço residencial (caso algum produto deva ser entregue nesse local). Essa hipótese, conforme Luiz Felipe, também é bastante utilizada no âmbito das relações de trabalho, já que o empregador pode se obrigar a oferecer ao empregado uma variedade de benefícios (seguro de vida, plano de saúde, etc.) e precisa de dados do empregado para cumprir essas obrigações.

    O empresário do agronegócio poderá usar ainda dados pessoais de colaboradores, parceiros e/ou clientes sem a permissão do titular para se defender em uma ação judicial ou em algum processo administrativo, como autos de infração, licenças ambientais etc.

    Já o legítimo interesse é a hipótese mais ampla (e, assim, mais vaga) de utilização de dados pessoais sem autorização do titular. De acordo com Luiz Felipe Calábria, a LGPD dá alguns exemplos de interesses considerados legítimos: o apoio e promoção de atividades da empresa; a proteção dos direitos do titular; e a prestação de serviços que beneficiem o titular. No entanto, existem duas importantes restrições: o legítimo interesse não pode ser utilizado como justificativa para o tratamento de dados pessoais considerados sensíveis (origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico).

    E mais: sempre que utilizar o legítimo interesse como justificativa para o tratamento de dados, a empresa deverá elaborar e manter arquivado um relatório de impacto à proteção de dados pessoais, que poderá ser solicitado a qualquer tempo pela fiscalização, a fim de verificar se o tratamento realizado realmente poderia ser justificado no legítimo interesse. Por isso, é preciso cautela e responsabilidade na utilização dessa hipótese legal.

    Para evitar fraudes ou proteger o crédito, a empresa pode consultar o nome de eventuais parceiros/clientes em órgãos como Serasa ou em cartórios de protesto ou tribunais, independentemente do consentimento desses parceiros/clientes.

    Por fim, o advogado Luiz Felipe Calábria cita outras hipóteses legais que independem de consentimento, mas que não são tão relevantes para o agronegócio, como a proteção da vida, saúde ou incolumidade física de pessoas; a realização de estudos por órgãos de pesquisa; a execução de políticas públicas pela administração pública.

  • Dia nacional de combate a hipertensão arterial

    Dia nacional de combate a hipertensão arterial

    No 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à hipertensão, uma doença silenciosa, cujos sintomas só costumam aparecer quando o quadro é grave ou já desencadeou problemas mais sérios, como infarto ou AVC.

    É fundamental que as pessoas monitorem regularmente a pressão arterial, uma medida simples, que permite detectar o mal antes que ele cause mais danos à saúde.

    A boa notícia é que a hipertensão pode ser controlada com tratamentos simples e adoção de hábitos mais saudáveis. Um estilo de vida saudável, aliás, é a grande arma que temos para prevenir a doença.

    O tema é superimportante: estima-se que, atualmente, a hipertensão afete mais de 35% da população brasileira e seja responsável, direta ou indiretamente, por metade das 200 mil mortes anuais por doenças cardiovasculares. E a pandemia pode agravar esse quadro. A hipertensão está profundamente ligada ao estilo de vida, que foi alterado para todos durante as quarentenas. Sedentarismo, alimentação desequilibrada e estresse aumentaram, impactando as condições de saúde da população. Ainda não temos estudos que comprovem, mas é possível que exista um aumento de casos.

    O que é hipertensão?

    A hipertensão acontece quando o coração precisa intensificar a força de bombeamento do sangue para que ele circule em todo o organismo. A redução do ritmo circulatório ocorre por causa do estreitamento das artérias provocado pelo depósito de gorduras, envelhecimento e outros fatores. O resultado é endurecimento do músculo do coração e mais danos nas artérias.

    A referência de pressão normal é 120 mm Hg por 80 mm Hg (12/8). De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é considerada hipertensão a elevação persistente da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mm Hg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mm Hg.

    Quais são os fatores de risco?

    Os principais fatores de risco são:

    Consumo de alimentos com muito sódio (sal), embutidos, industrializados e alimentos ricos em gorduras

    Obesidade

    Tabagismo

    Consumo de bebidas alcoólicas

    Sedentarismo

    Estresse

    Envelhecimento

    Fatores genéticos

    Doenças como disfunção da tireoide, tumores suprarrenais e insuficiência renal podem causar a chamada hipertensão secundária, que responde por apenas 5% dos casos

    Quais os males decorrentes da hipertensão?

    A hipertensão pode levar ao desenvolvimento de várias enfermidades, entre elas:

    Doenças cardiovasculares, como infarto, arritmia e aterosclerose (endurecimento das artérias)

    Doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC)

    Nefropatia hipertensiva, lesão renal que pode culminar com doença renal crônica em casos de longos períodos de hipertensão sem controle e tratamento

    Como posso prevenir a hipertensão?

    Um estilo de vida saudável é o grande trunfo para manter a pressão arterial nos níveis adequado:

    Pratique atividades físicas regularmente e mantenha o peso sob controle

    Alimente-se de forma saudável e evite alimentos industrializados, embutidos, com muito sal, além de gorduras

    Não fume

    Evite o consumo regular de bebidas alcoólicas

    Invista em iniciativas que ajudam a aliviar o estresse, como yoga, meditação, a prática de um hobby ou de outras atividades que sejam prazerosas para você

    Mantenha sob controle eventuais problemas de saúde, como diabetes e colesterol elevado

    Quais são os sintomas da hipertensão?

    Geralmente não há sintomas. Contudo, alguns sintomas podem ocorrer quando há significativa elevação da pressão: tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça, zunido no ouvido e alteração da visão. Nesses casos, é recomendável procurar um pronto atendimento imediatamente. Mas, lembre-se: nem todo pico de subida da pressão vai dar esses avisos.

    Como saber se sou hipertenso?

    O diagnóstico precoce é muito importante no controle da doença. Habitue-se a medir sua pressão regularmente. Você pode fazer isso em farmácias ou com aparelhos digitais (eles variam muito pouco em relação ao resultado exato e dão uma boa noção da situação).

    Faça um check-up anual com um cardiologista ou clínico geral e em qualquer consulta médica, seja qual for a especialidade, peça uma aferição de sua pressão.

    Ao medir a pressão em casa, faça do modo correto, sem fatores que interfiram no resultado. Para isso é preciso:

    Estar em uma posição confortável, sem dobrar as pernas, em um ambiente silencioso por pelo menos 5 minutos antes de iniciar a medição.

    Não estar de bexiga cheia

    Não ter praticado atividade física há menos de 60 minutos

    Não ter consumido bebida alcoólica, café, medicamento anti-hipertensivo ou fumado há menos de 30 minutos

    Não falar durante a medição

    Qual é o tratamento da hipertensão?

    Existem vários e eficientes tipos de medicamentos para o controle da pressão. Mas, tão importante quanto a medicação a mudança do estilo de vida, evitando os fatores de risco e adotando bons hábitos alimentares, reduzindo consumo de sal, praticando atividade física, parando de fumar, evitando o álcool, etc.

    Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194

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  • Dia da Terra: saiba como a agricultura regenerativa beneficia o planeta

    Dia da Terra: saiba como a agricultura regenerativa beneficia o planeta

    Celebrado todos os anos, no dia 22 de abril, o Dia da Terra marca um período de discussão sobre a saúde do planeta. Este ano, o tema da data é #InvistaNoNossoPlaneta, um chamado para a construção de economias sustentáveis, que considerem a sustentabilidade como o caminho para a prosperidade dos negócios.

    Dia da Terra

    O futuro da produção de alimentos, que tem como base da cadeia a agricultura e a pecuária, exige que as empresas despertem para o assunto e invistam em sistemas de produção inovadores, que compensam ou neutralizam as emissões de carbono, além de restaurarem a biodiversidade local e regenerarem o solo. Esse é o caso da agricultura regenerativa, uma técnica que reconhece o papel dos agricultores e o impacto positivo da agricultura, tendo em conta a sua viabilidade econômica, para restaurar os ecossistemas, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas e garantindo sistemas agroalimentares resilientes para alimentar as próximas gerações.

    A Danone é uma das grandes indústrias que incorporou a agricultura regenerativa em seu negócio como parte de sua estratégia de combate às mudanças climáticas e neutralização de carbono. Há dois anos, a empresa vem reestruturando fazendas de produtores de leite parceiros, utilizando o sistema silvipastoril, por meio do reflorestamento dos locais e da criação livre dos animais. O Projeto Flora, como foi denominado, já funciona em uma fazenda, de Minas Gerais, e deve ocupar mais duas até o final do ano no mesmo estado. O objetivo é avançar para, ao menos, 40 fazendas parceiras até 2023.

    “A sustentabilidade é um aspecto observado em todas as tomadas de decisões e desenvolvimento de projetos na Danone. No Projeto Flora, encontramos uma grande oportunidade de avançarmos em nosso objetivo de produzir um leite de qualidade, mais sustentável, incentivando pequenos produtores e gerando benefícios ao meio ambiente”, afirma Henrique Borges, diretor de Compras de Leite da Danone Brasil.

    Para realizar o projeto, a companhia se aliou ao IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), designado para desenvolver a fazenda-escola, no projeto piloto; à MSD Saúde Animal, responsável por monitorar e manter a saúde do gado; e à Fuzil, empresa de insumos agrícolas, além de contar com o suporte técnico da AJAGRO, consultoria em pecuária leiteira.

    “O Projeto Flora investe na sustentabilidade da cadeia láctea utilizando recursos naturais que, em sinergia, trabalham para a melhoria da resiliência do solo, do cuidado com a água e do conforto dos animais em um sistema de produção totalmente benéfico ao meio ambiente que, em consequência, gera um ciclo virtuoso para a produção de leite”, completa Andrew Jones, diretor da AJAGRO.

    Além disso, o Projeto Flora é capaz de proporcionar benefícios, como: redução de erosões no solo, aumento da ciclagem dos nutrientes e da água, aumento do estoque de carbono, aumento da diversidade de micro e macrorganismos, conforto térmico e liberdade para os animais, além de monitoramento constante da saúde.

    A Danone irá investir cerca de R$ 1 milhão, por ano, em capacitação e assistência técnica aos produtores de leite e profissionais ligados à iniciativa no Brasil, e € 2 bilhões em ações de combate às mudanças climáticas, nos próximos três anos, no mundo.

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