Categoria: ARTIGOS

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  • O “beijo roubado” é crime?

    O “beijo roubado” é crime?

    A Justiça mandou soltar Marcelo Benevides Silva, o torcedor do Flamengo que na quarta-feira (07.07) “roubou um beijo” da repórter da ESPN nas imediações do Maracanã. As imagens mostram que o torcedor, ao passar pela repórter que fazia uma transmissão ao vivo, aproximou-se e lhe deu um beijo no rosto.

    Naquela noite, o locutor que transmitia a partida entre o Flamengo e o Veles Sarsfield da Argentina disse no ar que sua colega havia sido vítima de assédio por um torcedor e que a emissora estava tomando todas as providências e iria até o fim nesse caso para punir o agressor.

    Os colegas da repórter detiveram o rapaz e acionaram policiais, que o conduziram ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) do estádio e, após audiência de custódia, teve prisão preventiva decretada; ficou detido na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, e responde por importunação sexual, crime inafiançável, que tem pena de um a cinco anos de prisão. No dia 8 de setembro, ele teve o alvará de soltura concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    O episódio chama atenção como mais um exemplo da alta sensibilidade de parte da sociedade frente a comportamentos masculinos recorrentes considerados violação aos direitos da mulher, que ganhou ampla visibilidade por ter sido exibido na televisão e repercutido nas outras mídias sociais.

    É obvio que o torcedor não devia fazer o que fez sem o consentimento da repórter, aproveitando-se do fato de que estava concentrada no trabalho, constrangendo-a numa transmissão televisiva que alcançou milhões de telespectadores. Mas o que interessa saber é se o comportamento constitui crime e, portanto, se a resposta deve ser dada com o Direito Penal.

    No capítulo I – do Título VI – que trata da Liberdade Sexual, o Código Penal Brasileiro elenca dois crimes que, em princípio, guardam alguma semelhança com o fato: violação sexual e importunação ofensiva. Vejamos se há adequação do comportamento objetivo a alguma das figuras típicas.

    O Código pune, nos dois primeiros crimes, além da conjunção carnal prevista no art. 215, o ato libidinoso praticado mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima, e no art. 215-A, o praticado sem a sua anuência com o objetivo, do agente, de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro.

    Libidinoso é o ato que atenta contra o pudor, praticado com o propósito lascivo, isto é, voltado à satisfação do desejo sexual. Na jurisprudência dos tribunais brasileiros se tem considerado como tal: não só o coito anal ou o sexo oral, mas também toques, beijo lascivo, contatos voluptuosos, contemplação lasciva, dentre outros (v. g. STJ, REsp 1995795/SC).

    Quanto ao beijo, a despeito de seus múltiplos significados possíveis, é fácil distinguir o seu caráter lascivo em conhecidas circunstâncias de tempo, lugar e pressão.

    As imagens excluem a ocorrência de ato libidinoso, posto que o repentino beijo na face da vítima, desacompanhado de qualquer outro elemento característico, não parece ter conotação sexual. O autuado, que estava acompanhado de um filho menor, aparentemente mostrava euforia típica de um torcedor apaixonado por seu time de futebol, sendo mesmo difícil acreditar que alguém pretendesse satisfazer desejo sexual em tais condições.

    Os veículos de comunicação chegam a falar em assédio sexual. O comportamento filmado não tem, no entanto, qualquer semelhança com a figura penal prevista no art. 216-A, que pune o constrangimento imposto pelo superior hierárquico à vítima com o intuito (propósito) de obter vantagem ou favorecimento sexual. E no caso, além de não haver conotação sexual no “beijo roubado”, ao que se sabe não havia relação funcional entre a repórter e o torcedor “acusado”.

    Em geral, somente a análise do caso concreto permite desentranhar o aparente do fato criminoso, pois as situações podem envolver desde atos claros de libidinagens, como os referidos, até outros menos evidentes à primeira vista. Por isso, muitas vezes o caráter sexual da conduta é aferido após a instrução criminal, quando se dispõe de melhores condições para avaliar, a partir de todo o contexto fático documentado, se o agente atuou com vontade de realizar o crime.

    Entretanto, esta não parece ser a situação sob exame, em que a finalidade sexual na conduta do agente parece descartada pela própria imagem captada pela câmera da emissora na transmissão ao vivo.

    Essa singela análise do fato à luz da tipicidade evidencia a equivocada ideia que parte da sociedade tem sobre o que constitui crimes contra a liberdade sexual, de que tanto a mulher quanto o homem podem ser vítimas.

    O crime é o núcleo do último dos círculos concêntricos do ato ilícito. Nele a tipicidade (a adequação de um fato cometido à descrição desse fato na lei penal) cumpre a relevante função de garantir que só os comportamentos tipificados na lei penal (prévia seleção de comportamentos feita pelo legislador para proteger certos bens jurídicos) podem ser puníveis.

    O “beijo roubado”, sendo um ato invasivo, que pode causar dano moral, autoriza a vítima a promover ação de indenização contra o seu ofensor, mas nesse primeiro círculo de responsabilização civil se estanca a providência prevista no Direito vigente.

    Em conclusão, ao reivindicar prisão para comportamentos inapropriados, embaraçosos ou constrangedores, porém sem capacidade de ofender o bem jurídico dignidade sexual, a imprensa produz desinformação e contribui para a banalização do Direito Penal, gerando falsa expectativa de punição.

    No Estado de Direito, em que as leis penais emanam de um parlamento eleito, que confere aos cidadãos a garantia de que só serão processados e/ou condenados nas hipóteses por ela taxativamente demarcadas, levar à prisão quem não cometeu crime viola sua integridade física, liberdade, honra, imagem e dignidade, sujeitando o Estado – leia-se: nós contribuintes – à indenização por danos materiais e morais (artigos 5º, LXXV e 37, § 6º da Constituição Federal).

    Determinar a prisão de alguém por fato manifestamente atípico, sob pressão midiática, para averiguar se ele praticou crime, subverte a lógica processual penal que parte do crime para o criminoso e põe em questão a relevante função dos agentes estatais que atuam em primeiro plano na persecução penal, como primeiros guardiães da legalidade penal.

    *Mauro Viveiros é Procurador de Justiça aposentado e Advogado

  • Uma visão diferente sobre o piso salarial da enfermagem e o empreendedorismo na área da saúde

    Uma visão diferente sobre o piso salarial da enfermagem e o empreendedorismo na área da saúde

    Tivemos nesse domingo dia 04 de setembro de 2022 a concessão da liminar suspendendo a Lei 14.434 que institui o piso salarial nacional para a enfermagem.

    Vale lembrar que toda grande e boa inovação historicamente gera polêmica no início, até ser sedimentada de forma eficaz, segura e perene no mercado.

    É fato indiscutível o merecimento de toda categoria da enfermagem um salário digno, compatível com o serviço historicamente prestado à saúde. A classe deve ser valorizada, assim como os empresários que geram oportunidade para mais e melhores atendimentos em saúde e geração de empregos tem direito à planejamento de seus fluxos de caixa de modo a possibilitar a continuidade da prestação de serviços e manutenção de saúde financeira de seus negócios.

    Também não se trata aqui de discutir o que levou legislativo e executivo federal à aprovação do piso em tal prazo e período, essa questão jamais deveria ser tratada como ativismo político.

    Com o entendimento que não é simplesmente o empresário que pago o salário do colaborador, mas sim o cliente que utiliza o serviço prestado na empresa, não se trata de uma disputa entre vilão e herói mas sim de somar forças para que esse serviço seja prestado de forma humanizada e reconhecido pelo cliente como um serviço de alto valor agregado, para que se produza o resultado desejado, ou seja, bom atendimento para a população e valorização e salário digno para a enfermagem, de forma a manter a saúde financeira das empresas e de seus colaboradores. Ademais, as áreas de atuação da enfermagem são tão plurais que poderiam ser setorizadas dando mais abertura para determinados segmentos tais como clínicas privadas, para valorização do colaborador desta área através de comissionamento ou abertura de empresa, diferentemente da realidade de grandes hospitais e instituições filantrópicas. Uma reorganização assim caberia a sindicatos e conselhos da classe.

    Não há sombra de dúvidas de que nesse ambiente econômico hostil há necessidade de somar forças, pois somente um bom planejamento das ações garantirá a permanência das instituições, a humanização do relacionamento entre empresa e colaborador assim como é o atendimento da enfermagem. Portanto trata-se de acolher a necessidade, reconhecer, planejar e viabilizar a execução de medidas que garantam a prestação de serviços no país de forma saudável às empresas e aos seus colaboradores.

    Rosane Argenta é diretora executiva da Franquia Saúde Livre

  • Nefropediatra, que especialidade é essa?

    Nefropediatra, que especialidade é essa?

    Muitas pessoas só descobrem o que o nefropediatra trata quando precisam do atendimento dessa especialidade.

    Mas afinal, o que esse profissional médico trata? Nefropediatra cuida das crianças com doenças que envolvem os rins e trato genitourinário.

    Para poder exercer essa especialidade, além dos 06 anos da faculdade de medicina, o médico completa 03 anos da residência em pediatria acrescidos de mais 02 anos de residência em nefrologia pediátrica, ou seja, totalizando 11 anos de estudos teórico práticos.

    Para certificar a capacidade em exercer essa especialidade, as Sociedades Brasileiras de Pediatria e de Nefrologia estimulam a realização das provas de título em pediatria e na área de atuação na nefrologia pediátrica.

    O desfecho dessa longa caminhada é a capacidade plena de tratar as crianças com qualquer alteração na urina. Exemplos de doenças que acometem esse sistema são: infecção urinária; enurese (crianças que fazem xixi na casa acima de 5 anos); disfunções miccionais (escapes ou retenção urinária); cálculo renal (pedra nos rins); toda a gama de doenças glomerulares como: diabetes mellitus, nefrite lúpica,  síndrome nefrótica ou nefrítica; as tubulopatias como Fanconi, Cistinose etc, da pressão alta e da insuficiência renal aguda ou crônica, além de outras.

    Os sinais de alerta para doença renal na criança incluem: alterações na cor do xixi, na frequência miccional; no volume do xixi (aumentar muito a quantidade ou diminuir é sinal de perigo); dor ou urgência para urinar; escapes de urina durante o dia ou noite; cansaço; prurido na pele; deformidades ósseas etc.

    Os principais exames laboratoriais de triagem para diagnóstico da doença renal são exame de urina simples e a creatinina sérica. Exames baratos e de fácil realização.

    Quando uma pessoa passa por consulta deve se aferir a pressão arterial para o diagnóstico precoce de hipertensão arterial sistêmica. Principalmente dos grupos de risco: egressos da UTI neonatal, prematuros, cardiopatas e nefropatas.

    Portanto, se seu filho apresenta algum sinal de alerta ou é grupo de risco para doença renal, procure um nefropediatra para melhor elucidação diagnóstica.

     

    Emmanuela Bortolleto Santos Reis é medica Nefropediatra na Clínica GastroMT  e na Clínica  DaVita– CRM/ MT 6596 e RQE 300; 327 e Nefrointensivista pediátrica.

  • Contratos Agrários de Arrendamento e Parceria Rural

    Contratos Agrários de Arrendamento e Parceria Rural

    Os temas já são conhecidos e utilizados por vocês todos os dias ou safra após safra. Mesmo assim, a intenção é trazer conhecimento em pontos técnicos para possivelmente melhorar as próximas negociações. Vamos lá?

    O conceito e as regras de ambos os contratos são regidos pela Lei 59.566/66 – Estatuto da Terra.

    Enquanto o arrendamento rural constitui-se na cessão onerosa do uso e do gozo de imóvel rural, integralmente ou não, com a finalidade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativista ou mista, mediante retribuição ou aluguel, observando os limites percentuais da Lei 4.504/64; na parceria rural o parceiro proprietário cede ao parceiro produtor o uso da terra, partilhando com este os riscos do caso fortuito, força maior, bem como os frutos do produto da colheita ou da venda dos animais. 

    Esses contratos podem ser por prazo determinado ou indeterminado, mas se indeterminado, o Estatuto da Terra fixa a sua terminação, estabelecendo prazo mínimo de três anos. 

    O direito de preferência é estabelecido na mesma ordem, tanto no contrato de arrendamento, como no de parceria, onde o arrendatário ou parceiro, respectivamente, terão igualdade de condições com estranhos, e prioridade na renovação do contrato, haja vista a existência contratual anterior a nova proposta. Porém, é necessário, em ambos os casos, a notificação das propostas existentes seis meses antes do término do contrato.

    Não haverá renovação contratual se o arrendatário ou parceiro, a depender do contrato, nos trinta dias subsequentes ao término do prazo para a notificação, manifestar sua desistência ou formular nova proposta, mediante simples registro de suas declarações no Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

    A negociação abrange a todos os envolvidos no contrato, se houver mais de um arrendatário ou parceiro.

    O arrendatário ou parceiro não poderão exercer o direito de preferência somente em relação à parte do imóvel, mas sim à sua totalidade.

    Se houver mais de um arrendatário ou parceiro interessado na propriedade, terá preferência na seguinte ordem:

    1. Aquele que possuir benfeitorias de maior valor;
    2. Na ausência destas, aquele que possuir quinhão mais extenso;
    3. Não existindo nenhum destes itens, terá preferência aquele que oferecer maior valor ou vantagens, e;
    4. Havendo igualdade no preço, permanece com a preferência o que for mais antigo na negociação.

    O ideal é que esses tipos de contratos estejam sempre registrados na matrícula do imóvel, mas sabemos que isso não acontece com frequência, por diversas situações. Mesmo assim, importante destacar que a análise de crédito por investidores é sempre criteriosa e conta com as informações daqueles que conhecem os imóveis e as partes, que são instadas a fornecer todos os esclarecimentos necessários ao melhor exame e à compreensão do contrato, que, estando em ordem, será fundamental à melhor concessão de crédito ao tomador.

    Nessas contratações deve sempre e obrigatoriamente contar com a anuência de todos os proprietários do imóvel, inclusive dos cônjuges, se casado forem. 

    Destaco ainda, a obrigatoriedade da propriedade estar ambientalmente regularizada, no caso do Mato Grosso, com CAR – Cadastro Ambiental Rural, APF – Autorização Provisória de Funcionamento, licenças para casos específicos e demais situações à depender do caso concreto.

    As principais diferenças entre esses contratos, diz respeito à forma de remuneração, que poderá ser feita da seguinte maneira:

    1. No arrendamento ou no subarrendamento, o cedente (arrendador ou subarrendador) recebe do arrendatário, ou do subarrendatário, retribuição certa ou aluguel pelo uso dos bens cedidos;
    2. Na parceria ou na subparceria, o cedente (parceiro outorgante) partilha com o parceiro outorgado os riscos de caso fortuito e de força maior e os frutos, produtos ou lucros havidos, nas proporções estipuladas em contrato.

    Além disso, destacaria mais duas situações, a primeira, que no arrendamento o proprietário transfere a posse ao arrendatário; enquanto no contrato de parceria, apenas cede o uso específico do imóvel.

    E por fim, a respeito da carga tributária incidente, onde há vantagem tributária dos contratos em regime de parceria sobre os contratos de arrendamento, fazendo com que as autoridades fazendárias procurem descaracterizar esses contratos para aplicação da tributação aplicável a arrendamentos.

    Por isso, é preciso cautela na celebração, documentação, controle, contabilização e execução de tais contratos, já que o reconhecimento da natureza jurídica entre arrendamento e parceria dependerá de tais fatores, não bastando a mera menção de que se trata um ou outro. Aliás, quando falamos em natureza jurídica contratual, é importante dizer, que o contrato não é definido pelo nome que lhe é dado pelas partes, mas sim, por seu conteúdo, dos deveres e direitos nele estabelecidos. 

    Por: Adryeli Costa 

  • Insuficiência Cardíaca pode reduzir a qualidade de vida se não tratada

    Insuficiência Cardíaca pode reduzir a qualidade de vida se não tratada

    Você já deve ter ouvido falar de insuficiência cardíaca que é uma síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do coração de atuar adequadamente como bomba, quer seja por déficit de contração e/ou de relaxamento, comprometendo o funcionamento do organismo, e quando não tratada adequadamente, reduzindo a qualidade de vida e a sobrevida.

    Hoje a insuficiência cardíaca acomete qualquer faixa etária e estima-se sua prevalência em 1 a 2% da população, além disso, por se tratar da via final comum de agressões sobre o coração, incide de forma progressiva com o aumento da idade, sendo que após os 70 anos, mais de 10% da população é acometida; após os 55 anos, existe um risco de aproximadamente 30% de desenvolvimento da insuficiência cardíaca.

    Tipos de insuficiência cardíaca

    Pode ser considerada sistólica, quando existe déficit de contração e/ou diastólica, na presença de alteração de relaxamento das câmaras cardíacas, além disso, pode acometer os ventrículos esquerdo e/ou direito.

    Causas da insuficiência cardíaca

    A insuficiência cardíaca é considerada a via final comum das agressões sobre o coração e neste contexto, os fatores de risco cardiovasculares estão diretamente relacionados quer seja de forma independente, como a hipertensão arterial ou em conjunto (diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, sedentarismo) culminando no desenvolvimento da doença arterial coronariana que pode levar ao infarto agudo do miocárdio ou diminuição da performance do coração por déficit crônico de perfusão do músculo cardíaco.

    Outras causas incluem doenças que acometem as válvulas cardíacas (degenerativas ou inflamatórias, como a doença reumática), doenças congênitas, etilismo, doenças genéticas, auto-imunes, inflamatórias (periparto), por toxicidade (tratamento de câncer, anorexígenos e simpatomiméticos) e também infecciosas (mais comumente virais ou mediada por parasitas, como o Trypanossoma cruzi, responsável pelo desenvolvimento da doença de Chagas).

    Pela incapacidade do coração em se contrair e/ou relaxar adequadamente, existe um acúmulo progressivo de sangue nos pulmões, levando a intolerância ao exercício, falta de ar ao deitar, fraqueza, astenia, tosse seca e também, devido ao acúmulo de sangue no organismo como um todo, inchaço nas pernas e abdome.

    Diagnóstico de insuficiência cardíaca

    O diagnóstico da insuficiência cardíaca é clínico, através da história contada pelo paciente de intolerância aos esforços, falta de ar ao deitar e inchaço nos membros inferiores ou abdome, aliado aos achados do exame físico de acúmulo de sangue nos pulmões e no organismo como um todo.

    O exame que confirma a insuficiência cardíaca é o ecocardiograma e substâncias produzidas pelo coração insuficiente também podem auxiliar no diagnóstico, como o peptídeo natriurético tipo B, conhecido como BNP. Parte fundamental do diagnóstico é tentar estabelecer a causa, uma vez que pode implicar em tratamentos específicos.

    Por se tratar de uma doença que leva ao  acúmulo de líquido nos pulmões e no organismo como um todo, o uso de diuréticos e orientação de restrição de ingesta de sal e líquidos para os pacientes sintomáticos é parte fundamental para alívio dos sintomas.

    Nos pacientes compensados em relação ao acúmulo de líquido, a atividade física orientada deve ser estimulada e melhora a qualidade de vida e tolerância ao exercício.

    Atualmente existe uma série de classes de medicamentos que atuam em mecanismos que podem amplificar a lesão do coração e quando utilizados de forma combinada, podem estabilizar ou até mesmo reverter a disfunção cardíaca, melhorando a qualidade de vida e também a sobrevida.

    Destacamos dentre eles os betabloqueadores (carvedilol, succinato de metoprolol ou bisoprolol), antagonistas do sistema renina-angiotensina-aldosterona (captopril, enalapril, losartan, valsartan, entre outros), os antagonistas mineralocorticoides (espironolactona, eplerenona) e mais recentemente um uma combinação de antagonista da angiotensina e inibidor da neprilisina (valsartan / sacubitril).

    Em casos específicos podem ser considerados o uso de marcapasso biventricular que auxilia na ressincronização da contração das câmaras cardíacas e o cardiodesfibrilador implantável, reduzindo o risco de morte súbita (por arritmia).

    Outros procedimentos cirúrgicos podem ser considerados, em especial a correção de cardiopatias congênitas, revascularização miocárdica na presença de doença arterial coronariana obstrutiva e as trocas valvares em situações de comprometimento das válvulas cardíacas.

    Para os pacientes refratários ao tratamento clínico, o transplante cardíaco é uma excelente opção para melhora de qualidade de vida e sobrevida.

    Além disso, os dispositivos de assistência circulatória mecânica (ventrículos artificiais) podem auxiliar a manter o paciente estável após uma lesão aguda do coração com potencial de recuperação (ponte para recuperação pós- infarto ou miocardite), manter o paciente até a realização de um transplante (ponte para o transplante) ou até mesmo na contra-indicação ao transplante (terapia de destino).

    Prevenção da insuficiência cardíaca

    A prevenção dos fatores de risco cardiovasculares é fundamental para reduzir o desenvolvimento da insuficiência cardíaca, incluindo o tratamento adequado da hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo.

    Outras ações incluem a melhoria das condições higiênicas e de moradia (visando minimizar a doença reumática e doença de Chagas), redução da ingesta de álcool, acompanhamento de familiares de pacientes com insuficiência cardíaca de causa indeterminada, bem como de pacientes que utilizam certos quimioterápicos.

    Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva,conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194 – E-mail: maxwlima@hotmail.com

  • Ser pai pode transformar um homem? Neurocientista explica o que paternidade faz no organismo masculino

    Ser pai pode transformar um homem? Neurocientista explica o que paternidade faz no organismo masculino

    Muito se fala sobre tudo o que acontece com uma mulher, seu corpo e sua personalidade no momento em que ela se torna mãe. Mas, e os homens? Eles também se transformam com a paternidade? O PhD em Neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, também é pai, e explicou o que acontece no organismo do homem após a paternidade, bem como o cérebro masculino reconhece o novo papel.

    Confira a coluna do Fabiano de Abreu – Artigos

    Conforme Fabiano, “diferente das mães, os pais não carregam os filhos por meses em suas barrigas, nem tem a oportunidade de amamenta-los. No entanto, quando existe a responsabilidade que deveria ser inerente a todos os homens, o novo pai aprende que tem uma nova posição no mundo: a de cuidar de um outro ser e amá-lo assim que o conhecer”.

    A partir do fim da gestação até os primeiros meses de vida da criança, uma substância chamada ocitocina será produzida e liberada em maior quantidade no organismo masculino.

    Conforme o professor, o comportamento do pai, com o passar do tempo, passa a ser de maior zelo e cuidado em relação ao filho. Há também o aumento de dois neurotransmissores: a serotonina e a dopamina.

    O professor também explicou que os aspectos socioculturais do “aborto paterno” também podem prejudicar essa relação, já que, o índice de crianças com pais ausentes ou que nem conhecem seus pais é altíssimo no Brasil.

    O percentual de pais ausentes no Brasil vem crescendo desde 2018. Os quatro primeiros meses de 2022 já conseguiram ultrapassar o índice de recusa à paternidade, se comparados ao mesmo período nos anos anteriores.

    De acordo com uma pesquisa realizada pela Arpen Brasil em seu Portal de Transparência, entre janeiro e abril de 2018, aproximadamente 5,3% dos registros de nascimentos foram feitos apenas com o nome da mãe. Em 2020 e 2021, este índice passou para a casa dos 5,8% e 5,9%. No mesmo período em 2022, o percentual de pais que renegaram a paternidade saltou para 6,6%, o maior até agora.

    Em sua experiência pessoal, Fabiano descreveu a paternidade como sendo “um estado diferente, um sentimento intermitente, só se sabe quando se é pai. Ser pai é ser responsável, ter medo de morrer e se preocupar com o futuro do filho. Também é cumprir um ciclo, viver atento e sentir a dor do outro, como sua, porque realmente é, e, sobretudo, ter certeza que sua vida já valeu e que nada foi em vão”, finalizou.

    Sobre Fabiano de Abreu Agrela

    Dr. Fabiano de Abreu Agrela é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México. Registros profissionais: FENS PT30079 / SFN C-015737 / SBNEC 6028488 / SPSIG 2515/5476.

  • Dia dos pais e a importância de falar sobre sucessão familiar

    Dia dos pais e a importância de falar sobre sucessão familiar

    Neste mês em que celebramos o Dia dos Pais, é importante debater o processo de sucessão familiar num contexto em que 90% das empresas brasileiras têm perfil familiar. Apesar de parecer óbvio que planejar é o caminho para a continuidade do negócio, tomar a decisão e colocá-la em prática é um desafio para grande parte das famílias empresárias.

    Meu convite (e apelo) neste momento é para que você não perca o “timing”! Porque é muito comum haver procrastinação quando o tema é sucessão familiar e por vários motivos, entre eles, o mais comum: o apego exagerado das nossas lideranças ao lugar e ao negócio.

    Em razão dessa postura, é comum dificuldades para descentralizar, compartilhar e mesmo abdicar do poder, um certo “receio secreto” de que alguém seja capaz de cuidar da empresa tão bem. Para não correr esse risco, o processo de sucessão em geral fica parado, o que não é vantajoso para o negócio, já que a sucessão gera incertezas não só dentro da família empresária, como entre fornecedores, clientes, colaboradores e outros grupos que se relacionam direta e indiretamente.

    Portanto, um bom plano de transição e de sucessão familiar deve incluir ações de comunicação com os stakeholders. Isso vai mostrar que a empresa está dando a devida atenção ao assunto e que a mudança integra um processo adequadamente gerenciado, com equilíbrio, transparência e segurança para todos os envolvidos.

    Não, isso não é um bicho de sete cabeças. Vamos falar da primeira fase. A construção do plano de sucessão precisa avaliar o tamanho e a complexidade da empresa, a harmonia entre a empresa e a família, se há participação acionária, qual é a estrutura familiar (herdeiros e as respectivas gerações), em qual fase do processo sucessório está e o modelo de gestão vigente.

    Outro ponto importante para se levar em conta é a estrutura da gestão corporativa e a existência de órgãos complementares, tais como conselhos administrativo, fiscal, da família e consultivo. É possível listar outros elementos essenciais para você avaliar, entre eles, a escolha do perfil do profissional mais alinhado às características da empresa familiar.

    Uma vez definido esse perfil de gestor, é necessário informar ao sucessor o que ele enfrentará nessa trajetória. É fundamental adotar uma governança corporativa e familiar que ajude a tranquilizar os possíveis candidatos e que tenha um meio adequado para a solução de conflitos, preservando família e negócios.

    Oriento ainda para a importância de identificar um facilitador que possa dar suporte em relação aos aspectos técnicos e emocionais. É muito válido escolher membros independentes para o conselho de administração e instituir um sistema transparente e contínuo de informação para familiares e sócios. Ou seja, a definição de regras claras é vital para manter a comunicação e alinhar as expectativas.

    Mesmo sendo um ponto delicado, precisamos falar da sucessão na propriedade, que envolve todo o patrimônio de uma família: empresas, bens móveis, imóveis e ativos líquidos. A transmissão patrimonial poderá ocorrer em vida (parte ou integralmente) ou estar vinculada ao falecimento do proprietário. Esse processo é um fator-chave na preservação do legado familiar.

    Perceba que a sucessão no negócio e na propriedade são processos que se complementam. Provavelmente, a primeira preocupação será identificar e preparar uma nova liderança para a empresa, porém as questões relacionadas à propriedade também são decisivas.

    No dia 28 de junho deste ano, participei do Fórum “O papel do sucedido no Agronegócio do IBGC”, moderado pela Melina Lobo Dantas e com a brilhante exposição de Beatriz Brito e depoimentos pessoais de Jaci Dias Melo de Oliveira, Conselheira de Administração e Fundadora do Grupo Natureza em Goiás & Jairo Casagranda, Presidente do Conselho de administração da Diamaju Agrícola, SC e RS.

    Foi um evento muito especial, marcado por uma pauta que raramente se vê: falar e ouvir o sucedido, seus desafios, dilemas e aprendizados nessa caminhada da sucessão. De partida a Beatriz trouxe a metáfora do mar revolto e nos chamou a atenção para processos de sucessão: “representam mudanças e transições de diversas ordens e dimensões, são processos complexos e muitas vezes requerem bastante tempo.”

    E ainda na questão da empresa familiar lembrou “Os filhos têm mais facilidade para deixar o papel de filhos quando os pais nunca deixam de pensar como pais…” “… enquanto os pais não deixarem os filhos serem pais, eles continuarão sendo filhos…”

    Jaci e Jairo brilharam e iluminaram em sua humildade, simplicidade, histórias de vida (ambos perderam seus parceiros e sócios), têm sucesso no negócio, investiram em formação (deles e dos que continuaram), possuem novos sonhos e projetos e consideram que a comunicação entre sucedidos e sucessor é essencial…

    Além disso, destacaram que “aceitar que cada um tem seu tempo” é parte dessa jornada de sucessão. Ambos disseram que não foi fácil, e que se alimentam com as novas possibilidades que surgem: “me abasteço de ver os filhos produzindo na continuidade” disse a Jaci. Eu vi muitos clientes neles e senti grande respeito e amor pela história.

    Vamos comigo nesta jornada? Fica o convite e um Feliz Dia dos Pais!

    Cristhiane Brandão, Conselheira de Administração em Formação, Consultora em Governança & Especialista em Empresas Familiares. Sócia fundadora da Brandão Governança, Conexão e Pessoas

  • Pecuária de pai para filho

    Pecuária de pai para filho

    A pecuária sempre foi uma paixão de família, que veio do meu pai, que era pecuarista, passou para mim e agora já estamos na terceira geração dedicada a esta importante atividade. Acabei de completar 72 anos e tendo consciência da importância da continuidade do meu legado, iniciei a sucessão familiar já há alguns anos.  

    Afinal, quanto dinheiro a pecuária dá? Como modernizar o negócio e agregar maior rentabilidade em um sistema de produção sustentável? Ainda hoje, um dos principais desafios para o setor agropecuário é fazer uma gestão eficiente da propriedade e, paralelamente, o processo de sucessão do negócio.  

    Eu venho fazendo ambos com apoio de uma equipe técnica especializada. É importante destacar a importância de trabalhar a partir de números, pois tenho muito mais confiança para investir e negociar com fornecedores, por exemplo. Tenho dois filhos que sempre me ajudaram, mas há três anos decidi abrir mão de ter total controle para trabalhar em parceria com eles. 

    Repassei as fazendas para os herdeiros que precisam agregar um crescimento de 30% ao ano. Aliás, nosso acordo (e desafio) era que “se o negócio crescesse, eles também cresceriam”, estimulando assim que eles tivessem cabeça de empresário, o que é fundamental para que o negócio seja promissor em qualquer área. 

    Com o sucesso dos filhos, eu me sinto mais tranquilo de que conseguirão oferecer suporte à mãe deles em uma possível ausência minha. É importante destacar que, nesses anos todos, já comprei inúmeras fazendas de viúvas que não tiveram essa opção, já que os herdeiros não estavam preparados ou não queriam assumir o negócio.  

    Embora delicado, esse tema é de extrema importância. Preparar os filhos e os netos para assumirem o negócio da família é uma demanda para toda a agropecuária, pois visa manter a segurança alimentar da população brasileira, quiçá do mundo. Sem isso, a atividade no campo e a economia do país podem não ter a continuidade que precisam.  

    Uma curiosidade é que “sucessão e sucesso” são palavras que vêm do mesmo radical e devem entrar na pauta dos produtores de Mato Grosso para garantir a longevidade da atividade. Isso pode começar na infância, compartilhando momentos do nosso dia a dia e a nossa paixão pela pecuária e pelo campo. 

    A relação de amor pela propriedade deve ser construída com os herdeiros, para que possam se tornar sucessores “de sucesso”. Outra coisa importante é a modernização. Os mais jovens vão querer estar em uma fazendo com “conexão”, isso inclui internet e maquinários que usem as melhores tecnologias.  

    Sempre respeitei muito o trabalho do meu pai, mas nas minhas fazendas busquei o que havia de mais moderno para testar e obter máximo desempenho. Não adianta continuar querendo fazer “como o avô fazia” se aquilo não faz mais sentido e não agrega ao negócio, ou seja, o pecuarista precisa sair do “achismo” para ter informações e ferramentas eficientes para auxiliar na atividade. 

    Olhando para trás, a fazenda é uma empresa rural que criou várias gerações e a tendência é criar novas gerações, desde que saibamos aproveitar as novas oportunidades.

    Mato Grosso possui o maior rebanho do país, com mais de 32 milhões de cabeças, além de ser um celeiro mundial na produção de alimentos. É inegável a nossa importância para a economia do país e isso nos traz uma imensa responsabilidade com a continuidade da atividade, que precisa realmente passar “de pai para filho”. Feliz Dia dos Pais a todos, especialmente aos apaixonados pelo agro!  

    ­Aldo Rezende Telles, pecuarista e presidente da Associação dos Criadores Nelore de Mato Grosso (ACNMT), mtnelore@gmail.com_ 

  • Dia 13 de Agosto – Dia do Economista!

    Dia 13 de Agosto – Dia do Economista!

    Neste 13 de agosto, dia em que celebramos o Dia do Economista, temos muito o que refletir quanto ao nosso papel diante da sociedade. Nós, economistas, atuamos, de maneira técnica e com base em conhecimento das ciências econômicas, na gestão dos recursos, orientando sobre como “fatiar o bolo entre a produção e distribuição de bens de consumo e serviços”.

    É um grande desafio, na verdade. Para nós, à frente do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso, essa data comemorativa, é uma oportunidade para manifestarmos o nosso reconhecimento àqueles que se dedicam a traçar estratégias, oferecem o seu melhor nas diversas frentes de trabalho; que são capazes de identificar riscos, evitando assim tomadas de decisões equivocadas, estudam as melhores ações, se reinventam, buscam possibilidades e orientam com firmeza e segurança aos que lhes pedem auxílio.

    Também não podemos deixar de falar que, diante da relevância do papel do economista na sociedade, é preciso que nossa entidade de Classe tenha instalações apropriadas. É por isso que tenho orgulho em dizer que em breve, a sede do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso será reinaugurada, com uma estrutura totalmente reformada e moderna. Como a nova Sede do Conselho merece e deve ser!

    Além disso, seguindo os próprios preceitos de economia, adotamos equipamentos que consomem menos energia elétrica, como sensores de presença nas lâmpadas e aparelhos de ar-condicionado com tecnologia de menor consumo. Ao lado do prédio localizado no Centro Político Administrativo em Cuiabá, também está sendo construído um estacionamento, a fim de que os economistas tenham o mínimo de conforto e segurança enquanto estiverem em atendimento na sede.

    2022 segue nos proporcionando desafios enquanto profissionais. O momento de retomada econômica, de reflexos ainda da pandemia e mais recentemente, da Guerra na Ucrânia. Estamos prontos para contribuir com nosso conhecimento. E agora, de Casa nova. Parabéns a todos os economistas!

    Evaldo Silva – Presidente do Corecon-MT.

  • Poeta Brasileiro Leonardo Luiz Ludovico Póvoa lança Jalapão em Poesias uma obra voltada para o mundo digital e o metaverso pelo toque do pocket book.

    Poeta Brasileiro Leonardo Luiz Ludovico Póvoa lança Jalapão em Poesias uma obra voltada para o mundo digital e o metaverso pelo toque do pocket book.

    Inovações nao faltam nas obras de Leonardo Luiz Ludovico Póvoa, agora lança sua oitava obra literária onde duas de suas obras já estão participando do prêmio Jabuti 2022. O livro chega no formato pocket book, livro que cabe no seu bolso, todo o encanto do Jalapão em poesias. O mundo anda tão cheio e tão conectado na palmas da mão, que a vida cabe no seu bolso e por que não o Jalapão em poesias?

    Convidado por Bruno da Mukaú Expedições, para fazer uma viagem ao Jalapão com o fotógrafo Nevin Xavier, Leonardo aceitou a ideia de ir. Na condição de defensor intransigente das belezas naturais do Tocantins, Leonardo, acreditou no desafio de trazer para a retina de cada um de nós, através das lentes mágicas da máquina fotográfica, do profissional Nevin, as incomparáveis belezas naturais do santuário denominado Jalapão. O livro traz textos poéticos para o lugar onde sempre deveriam estar: sobrepostos nas belas fotos de paisagens e recantos incomparáveis e únicos, onde ele procura descrever em poucas palavras a magia que o Jalapão exerce em todos que por lá já passaram, passam ou passarão um dia. JALAPÃO EM POESIAS é uma obra que traz uma proposta diferente e inovadora, procurando agradar aos olhos com indescritíveis fotos e com pequenos e rápidos poemas, mais precisamente haikais,buscando tocar o coração e a alma do leitor. Em resumo, ele acredita que a poesia não sobreviveria sem a natureza e vice-versa.  ( prefácio de José Cândido Póvoa- Poeta,escritor e advogado; membro-fundador da Academia de Letras de Dianópolis- TO/GO.)

    O formato pocket book é exatamente para aqueles que gostam de ler e visualizar pelo papel e querem ver atraves da lente do tato, de forma prática e de fácil manuseio, como seu celular mesmo, pequeno e facil transporte, porém o livro tem outras dimensões digitais, como ebook na amazon, no google e no site, onde o leitor pode baixar e ler e ver as fotografias em qualquer tela, pode também acessar uma pagina na internet pelo seu navegador e ver as fotos e haikais, assistir no canal do youtube o video de todo o projeto e também no formato para o metaverso, pelo Oculus Quest ou Oculus VR (https://youtu.be/7tobdGHm8Mg ), você consegue alcançar proporções visuais ainda não vistas no cenário real.

    Para finalizar o conjunto da obra Jalapão em Poesias , publicaram um video de altissima produção do fotografo Nevin Xavier (https://youtu.be/0IoaHeHlyjg ),  apresentando o Jalapão da mesma perspectiva dos livros digitais e do pocket book, tanto no formato youtube como metaverso. Todo projeto foi realizado devido a parceria feita com a Mukaú Expedições, empresa que deu suporte e qualidade a todo projeto realizado.

    Nevin Xavier é um ávido fotografo/cineasta de Londres. Depois de concluir sua educação em Londres, ele viaja pelo mundo e captura suas beleza de sua perspectiva única.

    Leonardo Luiz Ludovico Póvoa, poeta brasileiro na busca da luz e da liberdade, hoje com 8 livros publicados no Brasil e dois desses concorrendo ao prêmio Jabuti 2022. Administrador e CEO da Agência To Online desde 2004, é Mestre em Administração, Doutorando em Ciências Sociais e Empresariais, casado com 03 filhos, uma cachorrinha chamada Bia e agora Athenas nossa nova gata da casa.

    Brazilian poet Leonardo Luiz Ludovico Póvoa launches Jalapão em Poesias, a work focused on the digital world and the metaverse through the touch of the pocket book.

    There is no shortage of innovations in the works of Leonardo Luiz Ludovico Póvoa, now he launches his eighth literary work where two of his works are already participating in the Jabuti 2022 award. The book arrives in pocket book format, a book that fits in your pocket, all the charm of Jalapão in poetry. The world is so full and so connected in the palms of your hand, that life fits in your pocket and why not Jalapão in poetry?

    Invited by Bruno from Mukaú Expedições, to take a trip to Jalapão with photographer Nevin Xavier, Leonardo accepted the idea of ​​going. As an intransigent defender of the natural beauties of Tocantins, Leonardo believed in the challenge of bringing to the retina of each one of us, through the magical lens of the camera, the professional Nevin, the incomparable natural beauties of the sanctuary called Jalapão. The book brings poetic texts to the place where they should always be: superimposed on beautiful photos of incomparable and unique landscapes and corners, where he seeks to describe in a few words the magic that Jalapão exerts on everyone who has passed, passes or will spend a day. JALAPÃO EM POESIAS is a work that brings a different and innovative proposal, seeking to please the eyes with indescribable photos and with small and quick poems, more precisely haikai, seeking to touch the heart and soul of the reader. In short, he believes that poetry would not survive without nature and vice versa. (preface by José Cândido Póvoa- Poet, writer and lawyer; founding member of the Academy of Letters of Dianópolis-TO/GO)

    The pocket book format is exactly for those who like to read and visualize on paper and want to see through the lens of touch, in a practical and easy-to-handle way, like your cell phone, small and easy to transport, but the book has other digital dimensions. , as an ebook on amazon, on google and on the website, where the reader can download and read and see the photographs on any screen, you can also access a page on the internet through your browser and see the photos and haikus, watch on the youtube channel –  https://youtu.be/0IoaHeHlyjgthe video of the entire project and also in the format for the metaverse, where through Oculus Quest or Oculus VR ( https://youtu.be/7tobdGHm8Mg ), you can reach visual proportions not yet seen in the real scenario.

    To finalize the set of work Jalapão em Poesias , they published a video of the highest production by the photographer Nevin Xavier, presenting Jalapão from the same perspective of digital books and the pocket book, both in youtube and metaverse format. Every project was carried out due to the partnership made with Mukaú Expedições, a company that gave support and quality to every project carried out.

    Nevin Xavier is an avid photographer/filmmaker from London. After completing his education in London, he travels the world and captures its beauty from its unique perspective.

    Leonardo Luiz Ludovico Póvoa, Brazilian poet in search of light and freedom, today with 8 books published in Brazil and two of these competing for the Jabuti 2022 award. and Entrepreneurs, married with 03 children, a dog named Bia and now Athenas our new house cat.