Categoria: CENÁRIO AGRO

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  • Sorriso registra caso de ferrugem asiática em lavoura de soja

    Sorriso registra caso de ferrugem asiática em lavoura de soja

    Sorriso, a 420 km de Cuiabá, registrou o primeiro caso de ferrugem asiática em lavoura de soja na safra 2018/2019. A identificação da praga foi feita pelo engenheiro agrônomo Wanderlei Dias Guerra, que repassou a ocorrência para registro no Consórcio Antiferrugem.

    De acordo com a última atualização do consórcio, além de Sorriso, outros 15 municípios também possuem registros de ferrugem asiática nas lavouras de soja.

    A orientação é de que o produtor intensifique o monitoramento das lavouras e defina os melhores momentos para a aplicação da fungicida.

    Entre os meses de dezembro de 2017 e janeiro deste ano, foram registrados 19 casos de ferrugem asiática em plantações de soja voluntária em seis municípios do estado.

    O que é a ferrugem asiática?

    De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.

    Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos.

  • Nova Mutum é apresentado como atrativo para empresários do trade turístico nacional

    Nova Mutum é apresentado como atrativo para empresários do trade turístico nacional

    Destaque internacional pela produtividade no campo, Mato Grosso apresenta potencial para o turismo agrotecnológico. Propriedades rurais e agroindústrias de Nova Mutum recebem comitiva de 09 empresários, sendo 06 provenientes de São Paulo e do Paraná, que vêm ao Estado para conhecer como a inovação tecnológica reflete na capacidade de produção no campo e na indústria local e como esse diferencial pode ser convertido em atrativo turístico. As visitas acontecem por meio do Famtour Turismo Agrotecnológico, que será realizado a partir dessa quarta (28) até sexta-feira (30).

    De acordo com a analista da unidade do Sebrae em Nova Mutum, Éricka Vasconcelos Albuquerque Azevedo, o Famtour é um evento determinante para o processo de comercialização e operação do turismo agrotecnológico da região. “Possibilita às agências de viagens especializadas conhecerem de fato o destino que está sendo ofertado, suas principais características e infraestrutura”, avalia.

    A expectativa é surpreender o grupo de empresários que pretendem incluir Nova Mutum como destino para o turismo agrotecnológico ao demonstrar inovação, qualificação e expressividade na produção das fazendas e agroindústrias que serão visitadas durante o Famtour. O município busca o reposicionamento nesse nicho de mercado, já que em 2013 recebeu os primeiros grupos de turistas ligados à atividade agropecuária e à difusão de conhecimentos sobre inovação no campo e nas agroindústrias.

    O potencial produtivo de Nova Mutum, resultante da vocação agrícola combinada ao uso de tecnologia de ponta, foi apresentado pelo Sebrae/MT em setembro deste ano, de 26 a 28, na Abav Expo 2018. Atrativos naturais de Mato Grosso também foram divulgados no evento, com ênfase em Nobres como produto turístico.

    Programação – O grupo de empresários do trade turístico nacional será recepcionado em Cuiabá na quarta-feira (28) e seguirá na quinta-feira (29) para Nova Mutum, onde conhecerão a fazenda Terra Santa Agro no período matutino. No restante do dia farão visitas técnicas às unidades industriais da Bunge e Kessbier Cervejaria. Para esta mesma data está programada visita ao Parque das Águas no município.

    No dia seguinte (30) as visitas técnicas serão na Ideal Agro, na Fundação Mato Grosso e na unidade da BRF. As atividades na sexta-feira incluem, ainda, visita monitorada do grupo empresarial ao restaurante Costellas Beer.

    Para encerrar o Famtour no sábado (1º), os empresários em visita a Mato Grosso conhecerão a rotina de produção industrial do frigorífico Excelência, onde haverá degustação de pratos à base de carne suína produzida pela empresa.

  • Traçado da Ferrovia de Integração será mantido até Lucas do Rio Verde

    Traçado da Ferrovia de Integração será mantido até Lucas do Rio Verde

    O traçado da Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO), no trecho ligando Campinorte, em Goiás, até Água Boa, em Mato Grosso, numa extensão de 386 quilômetros, será mantido. A decisão é resultado de uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa na última sexta-feira, 22, em Água Boa, e foi comunicada nesta segunda-feira, 26, em plenário, pelo senador Wellington Fagundes (PR), que representou a Comissão de Infraestrutura no evento.

    Segundo Wellington, a ferrovia seguirá o traçado original até a cidade de Lucas do Rio Verde, na região do Médio Norte do Estado. “Ficou definido: não se aceita falar em mudança de traçado, exatamente para não atrasar a possibilidade da construção da Ferrovia” – enfatizou. Fagundes destacou que já existe um projeto aprovado, inclusive com Licença Ambiental expedida para esse fim e qualquer alteração “seria um risco muito grande”.

    A construção da FICO, de acordo com o senador, independe da aprovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário, cujo projeto, resultado de uma Medida Provisória do Governo, encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados. Os recursos para a implantação da ferrovia estão previstos na renovação da concessão da Ferrovia Vitória-Minas, pela Vale do Rio Doce.

    Segundo Wellington, trata-se de uma “equação inteligente” definida pelo Governo e que já está inclusive com sinalização favorável do Tribunal de Contas da União (TCU) e também da Agência Nacional de Transporte Terrestre, a ANTT. O modelo executado – ele acrescentou – vai facilitar a implantação da ferrovia porque não seria preciso fazer licitação, já que a Vale “é uma empresa hoje de caráter privado que teria condições de fazer essa obra em tempo muito rápido”.

    A FICO é considerada fundamental para viabilizar de vez a Ferrovia Norte-Sul. Implantada, a Ferrovia de Integração vai proporcionar um alívio significativo para o escoamento dos grãos da Região do Vale do Araguaia, permitindo a redução de custos do frete em aproximadamente 25%. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Estudos Agropecuários (IMEA), a produção de soja e milho na região representa 32% da produção do estado, e até 2025 deve saltar de 20 milhões para 29 milhões de toneladas. Além da produção agrícola, a FICO incorporará grande parte da produção de carne bovina. (com inf. Agência Senado)

     

    https://www.cenariomt.com.br/2018/11/27/senador-de-mt-credita-imagem-negativa-do-agronegocio-no-exterior-a-campanha-de-difamacao-feita-por-brasileiros/

  • Número de mulheres que operam máquinas agrícolas aumenta em Mato Grosso

    Número de mulheres que operam máquinas agrícolas aumenta em Mato Grosso

    O número de mulheres trabalhando com máquinas agrícolas aumentou em Mato Grosso., de acordo com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri). No entanto, ainda representa menos de 10% na função.

    Treze mulheres foram selecionadas para fazer um curso para operar máquinas agrícolas em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá, para aumentar a capacitação e oferecer oportunidades.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município é o quarto maior produtor de Mato Grosso.

    Uma das integrantes do grupo Irene Guimarães contou que os cursos oferecidos para fazer treinamentos em máquinas agrícolas, são disponibilizados apenas para os homens.

    “É a minha chance, ainda mais quando eu soube que era apenas para as mulheres, porque geralmente tem apenas para os homens”, disse.

    A capacitação durou cinco dias com aulas teóricas e práticas oferecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), segundo o instrutor Hélio Lima Queiroz.

    “Elas tem que ter o conhecimento do funcionamento do trator, e dos recursos que esses tratores fornecem, para elas poderem utilizar durante o trabalho”, contou.

    Uma empresa decidiu promover o curso em que o objetivo é ter metade dos funcionários mulheres, em todos os setores da empresa, em até dois anos, segundo o coordenador de Recursos Humanos Vanderlino Vieira.

    Após o curso técnico, quatro mulheres foram contratadas pela empresa.

    “Hoje nós temos mulheres na pecuária, nas lavouras e no administrativo e a nossa tendência é aumentar a diversidade do grupo”, afirmou.

  • Governo investe quase R$ 39 milhões na agricultura familiar do Estado

    Governo investe quase R$ 39 milhões na agricultura familiar do Estado

    O investimento em novos equipamentos e o fortalecimento das principais cadeias produtivas da agricultura familiar em Mato Grosso mudaram a vida dos pequenos produtores do Estado nos últimos quatro anos.

    A mudança começou em 2015, quando o Governo do Estado criou a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), para tratar especificamente de assuntos relacionados ao segmento em Mato Grosso.

    De 2015 a 2018, um intenso trabalho começou a ser realizado para fortalecer a atuação dos mais 104 mil pequenos produtores do Estado. Entre os avanços conquistados está a entrega de mais de 2.300 ítens para agricultura familiar, atendendo as demandas das associações, cooperativas, povos e comunidades agrícolas de Mato Grosso.

    As entregas atenderam 137 municípios, alcançando 97% do Estado. Para aperfeiçoar o trabalho na roça com novos equipamentos, a atual gestão empregou quase R$ 39 milhões, realizando o maior investimento da história da agricultura familiar em Mato Grosso.

    Foram entregues 243 patrulhas agrícolas mecanizadas (tratores com implementos), 524 resfriadores de leite, 640 barracas de feiras, 84 equipamentos de informática, 31 motocicletas, 24 caminhões para transporte de leite in natura e hortifruti , 65 veículos entre carros e caminhonetes, além de equipamentos de informática, escritório, geoprocessamento, multimídia e audiovisual.

    A Cooperativa Mista de Pequenos Agricultores do Setor Caná de Carlinda (Compasc) foi uma das cooperativas contempladas com os novos equipamentos. Responsável pela produção de leite e maracujá que abastece o mercado local e as indústrias de Terra Nova do Norte, a cooperativa recebeu um caminhão para transportar alimentos produzido no município.

    De acordo com o presidente da Compasc, Francisco de Oliveira, o veículo chegou para substituir o caminhão antigo utilizado pelos 183 produtores da cooperativa, permitindo mais agilidade e qualidade no transporte da produção até os mercados da região. “Agora, temos um caminhão funcionando bem, para transportar a nossa produção de forma mais rápida e com qualidade”, disse Francisco.

    O secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Corgésio Albuquerque, disse que as entregas foram pontuais, estratégicas e de acordo com as necessidades de cada agricultor, agregando mais valor á produção.

    “Observamos as dificuldades e necessidades reais dos pequenos produtores. Um exemplo disso foi a entrega dos resfriadores de leite. Podendo armazenar mil litros do produto durante dois dias, os resfriadores permitiram que os produtores não precisassem mais retirar e entregar o leite para um lacticínio no mesmo dia. Pelo contrário, eles conseguem armazenar e não perdem o produto”, explicou Corgésio.

    Mais avanços

    Além das entregas de equipamentos, o Governo do Estado apoiou as principais cadeias produtivas da agricultura familiar, por meio da criação dos programas Pró-Café, Pró-Leite, Pró-Banana, Pró-Peixe, Pró-Arroz, Pró-Pirarucu e o Pró-Limão.

    Espalhados nas diversas regiões do Estado, os programas ofereceram um “kit básico”, contemplando a instalação de Unidades de Referência Tecnológica (URT) equipadas com insumos (mudas, calcário, fertilizantes e defensivos agrícolas), estruturação de viveiros, capacitação de técnicos e serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

    As unidades também ofereceram dias de campo, maquinários, implementos, equipamentos, veículos diversos e auxiliaram na obtenção de crédito, por meio do Desenvolve MT, aos produtores.

    Além disso, o Governo do Estado, em parceria com a Assemblei Legislativa, conquistou a destinação de 7 a 10% do Fethab 2, para ações voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar, instituição da Política Estadual da Agricultura Familiar e a elaboração inédita do Plano Estadual da Agricultura Familiar e da Plataforma de Agricultura Familiar de Mato Grosso, que teve a participação da sociedade civil organizada na sua construção.

    Em relação aos assuntos fundiários foi criado o programa Terra a Limpo, que prevê o investimento de R$72 milhões para a regularização fundiária de assentamentos rurais em Mato Grosso financiados pelo Fundo da Amazônia.

    Segundo o secretário, o programa vem de encontro com o trabalho do Governo para regularização fundiária no Estado. “Existem em Mato Grosso 110 mil propriedades, sendo que 104 mil são da agricultura familiar. Esta união de instituições vai nos permitir superar os entraves para ajudar as famílias que necessitam dessa regularização”, disse Corgésio.

    “Estes trabalhos, que começaram em 2015, serão refletidos e reconhecidos no futuro, mostrando que demos um grande passo para fortalecer a agricultura familiar e avançar nas soluções para regularização fundiária no Estado”, completou o secretário.

  • Indea informa que emissão do DAR estarão indisponíveis pelo site

    Indea informa que emissão do DAR estarão indisponíveis pelo site

    O Indea/MT informa que a partir das 19h desta sexta-feira (23/11/2018) a verificação de quitação e a emissão do DAR estarão indisponíveis no site da Secretaria de Fazenda (Sefaz/MT), e consequentemente a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) estará comprometida.

    De acordo com a MTI, a previsão de retorno é para este domingo (25/11/218), às 19h.
    Salientamos que todos os esforços para a normalização dos sistemas estão sendo tomados.

  • Decisão do TCE que impede incentivos fiscais atingirá setor madeireiro

    Decisão do TCE que impede incentivos fiscais atingirá setor madeireiro

    A decisão cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que impede o governo estadual de conceder e renovar incentivos fiscais por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) abrange somente os setores de produção de feijão, criação de suínos e madeira. Nos dois primeiros casos, a concessão está em uma lei temporária que sequer tem mais validade. Já no último caso, as regras estão em vigor e beneficiam 1.700 indústrias, das quais 95% são micro e pequenas empresas.

    O governo do Estado ainda não foi notificado oficialmente da decisão, publicada no Diário Oficial de Contas de quinta-feira (22), e assim que isto acontecer a Procuradoria Geral do Estado (PGE) irá tomar as medidas cabíveis para tentar reverter o quadro.

    Segundo o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Leopoldo Mendonça, em nenhum dos casos se trata de incentivo fiscal e sim de diferimento, que é o adiamento do pagamento para as fases seguintes do processo de industrialização. A estratégia é usada por vários estados e tem a função de dar competitividade ao produto.

    Mendonça esclarece ainda que ação é coerente com o Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, aprovado em agosto deste ano, e que estabelece o tratamento diferenciado aos pequenos negócios, que são o alvo dos benefícios em questão.

    Na opinião do secretário, o TCE está agindo conforme sua atribuição. Porém, ele acredita que se o setor for ouvido, haverá um melhor entendimento sobre a necessidade em se manter a lei 10.632.

    Entre os argumentos usados pelo governo do Estado na tentativa de manter a vigência da lei, está o fato do setor madeireiro ser responsável pela arrecadação de R$ 4,6 milhões desde a vigência do benefício.

    Ouvindo o setor –

    O diretor-executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Valdinei Bento, afirma que o corpo jurídico da entidade está reunido e busca um mecanismo para reverter a decisão do TCE.

    Ele explica que caso seja mantida, a medida cautelar colocará em risco mais de 90 mil empregos, entre diretos e indiretos. Conforme os dados do Cipem, a menor das 1.700 empresas do setor emprega no mínimo 13 pessoas de forma direta e outras 8 indiretas.

    Bento esclarece que a cobrança de imposto sempre foi postergada em relação às toras. Assim, os pequenos entregavam na indústria sem ônus, que era cobrado com a venda da madeira beneficiada.

    Em 2016, o governo iniciou a cobrança no início do processo e isto causou um problema de sobrevivência das empresas, além de representar bitributação. Bento se recorda que a economia estava em crise e sem o benefício, não tinha como ser competitivo. “Mesmo com a lei, já pagamos mais imposto em Mato Grosso do que em outros estados”.

    Naquele momento, a Sefaz cobrava 17% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por metro cúbico de tora. Em seguida, havia nova cobrança na comercialização, sendo que a pacificação sobre o diferimento aconteceu após uma discussão que envolveu governo, Assembleia Legislativa e Ministério Público.

    Para o diretor do Cipem deve-se ficar claro a sociedade que o dinheiro não deixou de ser pago, ele apenas se concentrou no final do processo de beneficiamento do produto.

    Feijão e suínos –

    A lei 10.634/2017, que aborda a produção de feijão, entrou em vigor em dezembro do ano passado com validade por 180 dias, contado a partir de então. Já a 10.633/2017, que passou a valer na mesma data, aborda a criação de suínos e tinha validade de 90 dias.

    Prodeic –

    O Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) tem a função de ofertar incentivos, como a redução do imposto sobre o ICMS, para empresas que contribuam com o crescimento do estado seja como o aumento da arrecadação, por meio dos impostos, seja pela geração de emprego e renda, além das contrapartidas sociais exigidas.

    No Brasil, os programas estaduais de incentivo influenciam a decisão das grandes empresas na hora de instalar novas fábricas. Atualmente, Mato Grosso tem 415 empresas beneficiadas pelo Prodeic e juntas, elas são responsáveis por 27.389 empregos diretos e 82.167 indiretos.

  • Aprosoja apresenta modelo de produção sustentável e desafia países europeus a mostrarem estratégias de preservação ambiental

    Aprosoja apresenta modelo de produção sustentável e desafia países europeus a mostrarem estratégias de preservação ambiental

    Como parte da programação da Missão na Europa, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) apresentou na manhã desta terça-feira (20.11), no Parlamento Europeu em Bruxelas (Bélgica), as estratégias adotadas pelos produtores brasileiros para conciliar a produção de soja com a preservação ambiental.

                A apresentação foi feita pelo presidente da entidade, Antonio Galvan, que reforçou a preocupação dos produtores em seguir a rigorosa legislação ambiental e ainda ressaltou a importância do Soja Plus neste contexto. O programa foi criado pela Aprosoja e tem como meta preparar o produtor para atender demandas de forma mais sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental, contribuindo com a conservação dos recursos naturais, entre outros.

                Esta é a primeira vez que produtores brasileiros têm a oportunidade de expor o sistema produtivo no Parlamento Europeu e ocorre em função de uma parceria inédita entre a Aprosoja, a Federação Europeia dos Fabricantes de Rações (Fefac), a Federação Europeia de Óleo Vegetal e Proteínas (Fediol), a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH).

                “Fica o convite para que uma comissão europeia ir até Mato Grosso conhecer de perto nossa produção, nossa realidade, pois sabemos que muitas coisas ruins são faladas a respeito do Brasil, então o Parlamento está convidado a visitar nossas lavouras e ver como de fato somos o país que mais respeita a legislação ambiental vigente”, disse o presidente.

                Na sequência, a comitiva brasileira falou a representantes do Amsterdam Declarations Partnership, composto por organizações não governamentais e fez uma dura defesa do modelo de produção brasileiro, especialmente de Mato Grosso, maior produtor de grãos do país e desafiou as autoridades europeias a mostrarem exemplos de preservação realizados nos países daquele continente.

                “Temos dois terço das nossas áreas preservadas, qual outro país tem uma preservação como esta? Por isso gostaríamos de saber porque a soja brasileira tanto incomoda a Europa. Vejo pessoas vendendo ideias falsas para enganar o consumidor europeu. Não aceitaremos mais essas falsas ideias contra o Brasil e o Mato Grosso. Eu vejo que a Europa está perdendo a essência por cuidar da perfumaria. O programa Soja Plus é apenas o Brasil e Mato Grosso que têm, criado pela própria associação e que leva o produtor a se adequar às regras instituídas e me pergunto o que mais a Europa quer? Buscam o nosso produto porque nosso produto tem mais qualidade. O que vocês estão fazendo na Europa para exemplificar para nós para nos cobrar lá? Onde está a preservação dos rios, onde estão as APP´s, essa recuperação que tanto se fala? Se vai no Brasil falar, mas não se faz em casa?, discursou o presidente da Aprosoja.

                A iniciativa é composta pelos países Dinamarca, França, Alemanha, Holanda, Noruega e Reino Unido, e existe desde 2015. Entre as metas do Amsterdam Declarations Partnership está zerar o desmatamento líquido até 2020.

                A agenda na Europa segue até a próxima sexta-feira com compromissos como a reunião do comitê formado Aprosoja, Abiove, Fefac e Fediol e IDH sobre o memorando de entendimento assinado por essas entidades sobre produção sustentável de soja; encontro em Paris com a Associação Francesa de Alimentos Compostos, membro da Fefac e ainda reunião com autoridades alemãs e com a Embaixada Brasileira em Berlim, na Alemanha.

  • Embrapa abre inscrições para capacitação em produção de uvas e vinho em Mato Grosso

    Embrapa abre inscrições para capacitação em produção de uvas e vinho em Mato Grosso

    Estão abertas as inscrições para o módulo especial da Capacitação Continuada da Cadeia Produtiva da Fruticultura focado na vitivinicultura promovido pela Embrapa. O curso será de 4 a 6 de dezembro, na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT).

    As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no sitewww.embrapa.br/agrossilvipastoril. O preenchimento do formulário de inscrição, no entanto, não garante a vaga. Como o número de lugares é limitado, caso haja procura maior do que a disponibilidade, a comissão organizadora irá selecionar aqueles profissionais com maior afinidade ao tema.

    A capacitação tem como público prioritário profissionais de assistência técnica e extensão rural, produtores rurais e demais profissionais ligados à cadeia produtiva da uva em Mato Grosso.

    Programação

    A capacitação terá carga horária de 20 horas, distribuídas entre atividades teóricas e visita técnica. A parte em sala de aula será ministrada pelo pesquisador Reginaldo Teodoro de Souza e pelo analista João Carlos Taffarel, ambos da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves).

    No primeiro eles abordarão o panorama da viticultura no Brasil, o perfil e particularidades da viticultura de clima tropical, a implantação de vinhedos, sistemas de cultivo e cultivares de uva para processamento e os sistemas de cultivo e cultivares de uva de mesa.

    No segundo dia a programação teórica continuará com informações sobre manejo de solo e condução de vinhedos, manejo fitossanitário da viticultura, processamento de uva e legislação sobre sucos e processamento de uva para elaboração de vinho. Também serão apresentados cases de produção de uva em Mato Grosso.

    No terceiro dia da capacitação, os participantes farão uma visita técnica à propriedade rural de Nelson e Cecília Maziero, no município de Sinop. Em uma aula prática, os instrutores abordarão as técnicas de plantio, a poda e condução, tecnologia de aplicação, alternativas de manejo e cultivares.

    Capacitação

    O módulo especial sobre vitivinicultura é parte da capacitação continuada de técnicas que atuam na cadeia produtiva da fruticultura em Mato Grosso coordenada pela Embrapa Agrossilvipastoril.