Categoria: CENÁRIO AGRO

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  • Nova técnica de plantio aumenta em 50% produtividade da banana da terra

    Nova técnica de plantio aumenta em 50% produtividade da banana da terra

    Com o cultivo de 500 mudas de banana da terra da cultivar Farta velhaco, no sistema de plantio adensado, o produtor rural e técnico agropecuário, José Vanderlei Batista, proprietário da chácara São José, localizada no município de Mirassol D’Oeste (300 km a Oeste de Cuiabá), espera colher oito toneladas de banana. A lavoura está em fase de produção e já foram colhidas quatro toneladas, com uma média de peso por cacho acima de 15 quilos. Satisfeito com a produtividade, ele já começou a plantar uma nova área com 750 mudas.

    Com aumento na produtividade em 50%, atribui o bom resultado às novas técnicas de plantio adensado e às orientações técnicas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). O produtor Vanderlei conta que adquiriu as mudas da Empaer, produzidas em laboratório e livres de doenças. Ele explica que utilizou a técnica do plantio adensado no espaçamento entre plantas de 3,5 metros por 1,5 por 1,5 metros. “A minha propriedade é hoje uma ‘vitrine’ e recebo visitas de vários produtores para conferir de perto a técnica e a qualidade da banana”, esclarece.

    De acordo com Vanderlei, toda produção é comercializada, no atacado vende por R$ 60,00 a caixa de 20 quilos, no varejo por R$ 5,00 o quilo. O produtor está ampliando a área de cultivo, que pode chegar a um hectare de banana. “Estou muito satisfeito com essa técnica, pois além da venda da produção de banana, também tenho lucro com a comercialização das mudas de bananeira que formam após a colheita dos cachos. Sendo um cultivo anual, as mudas de banana  servem para plantio e comercialização”.

    O pesquisador da Empaer, Humberto Marcílio, fala que a recomendação do plantio adensado para a agricultura familiar é uma estratégia para aumentar a produtividade, além de melhorar o aproveitamento da mão-de-obra, insumos e reduzir custos com controle de plantas invasoras. No Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (CRPTT) da Empaer, localizado no município de Cáceres (225 km a Oeste da capital), foi realizada uma pesquisa sobre o crescimento e produção da bananeira farta velhaco em diferentes espaçamentos para região Sudoeste do Estado.

     

    Segundo Marcílio, para a utilização do plantio adensado é necessário que as condições de solos sejam favoráveis (textura mista, profundos, bom teor de matéria orgânica e bem drenada) e aplicadas práticas culturais de correção do solo e adubação. Ele destaca que é importante seguir as recomendações para a cultura e viabilizar a instalação de sistema de irrigação. “O adensamento promove maior competição entre as plantas por fatores de crescimento (água, luz e nutrientes)”, adverte.

    O pesquisador explica que nos plátanos banana da terra ou bananas de cozinhar e de fritar estão entre os principais segmentos agrícolas da economia, fazendo parte de um agronegócio eficiente na agricultura familiar. A bananeira tipo terra é cultivada principalmente em propriedades familiares consorciadas com culturais anuais, como milho, feijão, arroz, mandioca, e em sistema de monocultivo.

    Pesquisa

    Durante a pesquisa com a bananeira Farta velhaco, Humberto explica que foi selecionada a densidade de 2.667 plantas por hectare, como a melhor alternativa para o plantio adensado em cultivo anual, pois além de aumentar consideravelmente a produção manteve a boa qualidade dos frutos, atendendo as exigências do mercado regional.

    Ainda nesta pesquisa foi alcançada uma produtividade média de 15 toneladas por hectare, na densidade de plantio tradicional 1.111 plantas por hectare. E quando comparado o sistema de plantio adensado com a densidade de 2.667 plantas por hectare, houve um incremento na produtividade de mais de 100%, chegando a 35 toneladas por hectare, com a média de peso do cacho de 13 quilos. Isso demonstra ser uma excelente opção para o sistema de produção da bananeira Farta Velhaco.

  • Mudanças no texto do Fethab não afetam estimativa de arrecadação

    Mudanças no texto do Fethab não afetam estimativa de arrecadação

    As mudanças estabelecidas pelos deputados estaduais no projeto de lei que altera o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) não têm impacto e são apenas conceituais.  Na prática, não mexem no volume de arrecadação previsto pelo Estado.  A afirmação é do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ao avaliar a aprovação na Assembleia Legislativa, nesta semana, do substitutivo integral ao projeto de lei proposto pelo Executivo.

    O substitutivo apresenta ajustes em relação à mensagem original do Governo nos itens referentes a alíquotas incidentes sobre a comercialização de commodities e operações de exportação em vários setores do agronegócio.

    Apesar da nova propositura, a previsão de arrecadação do Governo do Estado  com o Fethab continua a ser de R$ 1,5 bilhão ao ano, algo em torno de R$ 600 milhões a mais em relação ao ano de 2018. “Houve apenas uma modificação interna quanto a alíquotas incidentes nas comercializações ao mercado interno e de exportação. Mas no conjunto final, a arrecadação ficou a mesma proposta anteriormente”, explicou o governador, ressaltando que a população mato-grossense é quem ganha com isso.

    De acordo com chefe do Executivo, antes da aprovação final do novo Fundo, o Governo do Estado estabeleceu um amplo debate com diversos segmentos da agricultura e da pecuária, além do setor madeireiro. “Conversamos com representantes da soja, do algodão, gado e madeira que representam grandes e pequenos produtores”, relembrou Mendes. Na sua opinião, ao final houve o entendimento da classe sobre a necessidade da contribuição.

    O secretário de Estado da Fazenda, Rogério Gallo, por sua vez, acrescentou que o novo Fethab foi editado para corrigir distorções e possibilitar a arrecadação também nas operações voltadas ao mercado internacional (exportações) por parte do agronegócio. Anteriormente, esse tipo procedimento era isento de contribuição. “Aquele pequeno produtor que vendia internamente a soja, por exemplo, contribuía ao Fethab e os grandes exportadores que faziam operação direta de Mato Grosso para os países compradores da nossa soja não pagavam”, pontuou ele.

    Com o novo texto do Fundo de Transporte e Habitação, prosseguiu Gallo, as alíquotas incidentes sobre os produtos do agronegócio foram alinhadas, melhorando a arrecadação em algumas culturas que contribuíam pouco para o Fundo, principalmente nas vendas externas. “A partir de agora todos os exportadores das principais commodities do Estado para ter o regime especial (do ICMS), que é vantajoso à classe, ficam obrigados a recolher o Fethab”, acrescentou o secretário, lembrando que o Fundo não se trata de um imposto e o contribuinte decide se quer contribuir.

    Com as correções, segundo Rogério Gallo, o Governo atinge seu objetivo que é arrecadar mais e, além disso, compensar as perdas provocadas pela Lei Kandir, que prevê repasses da União ao Estado a título de compensação pela desoneração do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as exportações.

    Contribuições

    O secretário de Fazenda destacou ainda que os recursos do Fundo oriundos das contribuições estabelecidas em lei são importantes, pois incrementam os investimentos em serviços essenciais favorecendo o desenvolvimento do Estado.

    Pelo novo texto, 30% do volume arrecadado com o Fethab será destinado ao setor de Infraestrutura e poderá ser utilizado em execução de obras, manutenção, conservação, melhoramento e segurança nesta área.

    Outros 10% irão para realização de projetos e investimentos prospectados pela MT PAR. O restante, 60%, atenderá as áreas de segurança pública, educação e assistência social, via Tesouro Estadual.

  • Inovações agrícolas serão apresentadas em Pontes e Lacerda

    Inovações agrícolas serão apresentadas em Pontes e Lacerda

    Colecionando importantes avanços na agricultura, o município de Pontes e Lacerda (448 km a oeste da Capital) se tornou a nova fronteira agrícola de Mato Grosso. Entre as líderes na produção agropecuária, a cidade viu se multiplicar o número de hectares que receberam, ao longo dos últimos anos, o plantio da soja. Para difundir o conhecimento, melhorar a qualificação de produtores e realizar negócios, o Sindicato Rural de Pontes e Lacerda lança nesta quarta-feira (30.01) a primeira edição da Oeste Rural Show, que será realizada nos dias 16, 17 e 18 de maio deste ano.

    O evento, destaca o presidente do Sindicato Rural da cidade, Nilmar Miotto, irá reunir produtores rurais, profissionais e acadêmicos do segmento para proporcionar um espaço para intercâmbio de ideias e experiências sobre os assuntos que afetam o mercado agrícola e pecuário. “Vínhamos discutindo a necessidade de oferecer ao produtor um serviço diferenciado e, após dois anos amadurecendo esta ideia, decidimos pela realização do evento em nossa cidade”, pontua.

    Atualmente, Pontes e Lacerda ocupa a sexta posição no ranking de municípios de Mato Grosso com atividade pecuária. Tradicional neste segmento, o município viu crescer, nos últimos anos, a produção de grãos – especialmente a soja – em suas propriedades. “Este foi, sem dúvida, um dos fatores que aceleraram a necessidade de apresentarmos inovações, que teremos não apenas na questão dos rebanhos e pastos, mas na cultura de grãos, intensificada com a chegada de muitas empresas”, pontua Miotto. Estimativas apontam que a produção de soja já atingiu 100 mil hectares no Vale do Guaporé.

    O crescimento da cultura de soja no município ocorreu, segundo Miotto, de forma natural, com o uso das técnicas de correção do solo para melhorar a produção pecuária, fortalecida e consolidada. “Um outro diferencial existente é o preço do hectare, mais baixo em relação a outras regiões, o que tem encorajado muitos produtores a virem para Pontes e Lacerda, ajudando a desenvolver a atividade agrícola”.

    Para assegurar aos produtores o acesso a inovações, conhecimento e qualificação, o Sindicato Rural de Pontes e Lacerda já assegurou a participação de grandes expositores e a parceria com diversas entidades do agronegócio, ressalta Miotto. “Há um grande interesse em nossa região, que vive um momento extremamente favorável. Em cinco anos, com toda certeza, teremos uma realidade bem diferente, com o avanço da agricultura”.

    A Oeste Rural Show será lançada na próxima quarta, a partir das 20 horas, no Parque de Exposições de Pontes e Lacerda.

  • Estação de piscicultura da Empaer comercializa 46 mil alevinos para produtores rurais

    Estação de piscicultura da Empaer comercializa 46 mil alevinos para produtores rurais

    Antes das 04h, produtores já chegavam à Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), para pegar a senha e garantir a compra de alevinos. O chefe da Estação, Antônio Claudino da Silva Filho, contou que foram vendidos em apenas um dia, 46 mil alevinos, medindo de três a cinco centímetros, para recria e engorda para 35 produtores rurais. A Estação comercializará alevinos uma vez por semana, apenas na sexta-feira.

    O empresário e produtor rural, João Augusto Lima Pereira, do município de Santo Antônio de Leverger, chegou à Estação às 4h30, e pegou a senha de número 13. Com pouco experiência na criação de alevinos em cativeiro, vendeu o ano passado 30 toneladas de peixe e espera produzir no próximo ano (2020), 60 toneladas. No primeiro dia de comercialização da Empaer, o produtor adquiriu cinco mil alevinos de tambatinga. “Comecei com a piscicultura por lazer e hoje é uma atividade econômica. Tive incentivo e orientação da Empaer e posso dizer que os alevinos desenvolvem bem, tem retorno rápido e baixa mortandade”, enfatiza.

    Com dois tanques para engorda de alevinos, o produtor rural, Naldson Ramos da Costa, proprietário de uma área de 24 hectares, no município de Nossa Senhora do Livramento, comprou dois mil alevinos das espécies, tambatinga e tambacu. A criação em cativeiro começou em 2008 como uma atividade de lazer. Toda produção era usada para consumo da família e hoje o excedente é comercializado por R$ 6,00 o quilo. “Atualmente temos peixe para comer e vender. Eu sempre adquiro os alevinos da Empaer devido ao bom preço e à qualidade”, esclarece Naldson.

    A ex-prefeita de Poconé, Nilce Mary Leite esteve na Estação para adquirir mil alevinos de tambatinga. Ela declara que pela primeira vez vai criar alevinos em cativeiro para consumo da família e entender um pouco da atividade. No futuro, pode ser uma atividade que venha gerar lucro e renda. Ela possui uma propriedade de 200 hectares e trabalha com a pecuária de cria e engorda. “Além da venda de alevinos, recebemos orientações importantes dos técnicos da Empaer para criação em cativeiro. A nossa intenção é expandir com a criação de peixes”, comenta.

    Palestra

    Antes da entrega dos alevinos, o engenheiro de pesca da Empaer, Enock Alves dos Santos proferiu uma palestra com orientações aos piscicultores desde a construção dos viveiros, manejo, alimentação e nutrição de peixes, qualidade e oxigênio da água, temperatura, densidade por metro quadrado, controle no cultivo, cuidados com a soltura dos alevinos nos tanques ou represas e outros.

    Filho informa que é importante o momento da soltura do peixe na água, verificando a temperatura para aclimatização dos alevinos, ajustando as mudanças com cuidado. “Os peixes são transportados em embalagens plásticas com oxigênio e para evitar um choque térmico é necessário colocar as embalagens umas três vezes na água, para soltar na quarta vez os alevinos, evitando a perda e morte”, esclarece.

    Na sexta-feira (18.01), foram comercializados alevinos medindo de três a cinco centímetros por R$ 230,00 o milheiro. Durante a temporada serão vendidos também alevinos de cinco a oito por R$ 280,00 e de oito a dez centímetros por R$ 330,00 o milheiro. A previsão de venda será até o  final do mês de maio.

    Mais informações com o chefe da Estação, Antônio Claudino – (65) 99606 0281

  • Norte de Mato Grosso com alerta de temporais nesta terça-feira

    Norte de Mato Grosso com alerta de temporais nesta terça-feira

    O calor e alta umidade do ar predominam sobre o Centro-Oeste do Brasil e continuam ajudando na formação das nuvens de chuva esta semana.

    Calor e mais pancadas de chuva

    O fluxo de umidade que vem da região Amazônica deve ficar mais intenso nesta terça-feira (15), favorecendo o aumento das nuvens especialmente nas áreas de fronteira de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai. O dia já deve começar com mais nebulosidade nestas áreas.

     

    Mato Grosso, terá uma terça-feira marcada pelas pancadas de chuva com raios entre à tarde e a noite. Antes da chuva, o dia será quente e com sol na maioria das áreas.

     

    Destaque para o norte de Mato Grosso, onde há alerta para temporais. Nas demais áreas do Centro-Oeste, a situação é de atenção para pancadas de chuva moderadas à fortes, com raios e rajadas de vento, mas que acontecem de forma rápida e pontual. Cuiabá pode ter chuva forte.

    Entre domingo (13) e esta segunda-feira (14), o maior volume de chuva de todo o Centro-Oeste, foi observado em Sinop, no centro-norte de Mato Grosso. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia choveu 48,4 mm na cidade. As pancadas de chuva foram pontuais no estado de Mato Grosso, assim como em Goiás e em Mato Grosso do Sul com volumes abaixo de 20 mm.

    Tendência do tempo

    A semana deve ter o padrão de verão, com predomínio de sol e calor e mais pancadas de chuva. Não há nenhum alerta especial para a Região. Os temporais de fim de tarde prometem ser localizados e volumes moderados de chuva são esperados ao longo da semana.

  • Governo terá conselho para analisar demarcações de terras indígenas

    Governo terá conselho para analisar demarcações de terras indígenas

    O governo iniciou a revisão da política de demarcações de terras indígenas. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, se reuniu com os ministros Augusto Heleno (Segurança Insitucional), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).

    Eles trataram sobre a criação – por meio de decreto presidencial – de conselho interministerial que vai analisar demarcação fundiária em caso de terra indígena por meio de decreto presidencial.

    A reunião foi ontem (8) à tarde. De acordo com a Fundação Nacional do Índio, atualmente existem 462 terras indígenas regularizadas em todo o país.

    Essas áreas totalizam mais de 1 milhão de quilômetros quadrados (maior que a área do estado de Mato Grosso) e equivalem a de 12,2% do território nacional. Pouco mais de 50% das áreas estão localizadas na Amazônia Legal (54%).

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende que o governo adote novos critérios para a demarcação de terras indígenas. Há relatos de que as atuais normas geram insegurança jurídica por causa do marco temporal de reconhecimento de terras como remanescentes de indígenas e das condicionantes estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, no julgamento da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, ao noroeste de Roraima.

    Conforme o Artigo 21º da Medida Provisória 870/2019, de 1º de janeiro, sobre a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios, compete ao Mapa “reforma agrária, regularização fundiária de áreas rurais, Amazônia Legal, terras indígenas e quilombolas”.

    Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, o ideal é manter a demarcação de terras indígenas da Funai, sem transferência da atribuição para o Ministério da Agricultura, preservando o Artigo 6º da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), subscrito pelo Brasil.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Secretários adjuntos irão comandar Cultura e Agricultura Familiar em janeiro

    Secretários adjuntos irão comandar Cultura e Agricultura Familiar em janeiro

    O governador Mauro Mendes assinou, na tarde desta terça-feira (02.01), os atos de nomeação de José Paulo da Mota Traven e Vanessa Queirós Pinto para comandarem as Secretarias de Cultura e de Agricultura Familiar, respectivamente. Os dois nomeados irão gerir as pastas durante o mês de janeiro, enquanto os deputados estaduais Allan Kardec e Silvano Amaral continuam em atividade na Assembleia Legislativa.

    Depois desse período, os dois serão renomeados como secretários adjuntos e os deputados assumem os cargos.

    A escolha do nome da secretária adjunta de Agricultura Familiar, segundo Silvano Amaral, levou em consideração a continuidade da atividade da pasta, pois Vanessa já ocupa a função de secretária adjunta desde a gestão passada. Ela somente irá acumular o cargo.

    “Vanessa continua nas articulações dos projetos para manter o funcionamento normal da pasta”, disse, acrescentando que nesse mês de janeiro, enquanto estiver na Assembleia, irá ajudar o governador na aprovação dos projetos que serão encaminhados na próxima semana.

    Já a nomeação de Paulo Traven foi definida, de acordo com Allan Kardec, pelo critério técnico e de militância na área cultural. “É um nome que agrada o setor cultural e ele já é militante há 20 anos na Cultura. Ele também foi secretário adjunto na gestão Mauro Mendes na Prefeitura de Cuiabá”, destacou.

    Assim como Silvano Amaral, Allan Kardec ressaltou a importância de estar na Assembleia em janeiro. “Têm as votações na Assembleia das Leis Orçamentária e Administrativa, entre outros projetos. Vamos cumprir a tarefa de votar as matérias e ajudar o governador Mauro Mendes no Parlamento”, disse, afirmando ainda que deverá tomar posse no dia primeiro de fevereiro, para só então se afastar da Casa de Leis e assumir a função no Executivo.

    Mesmo em atuação na Assembleia, os dois parlamentares acompanharão de perto as atividades conduzidas pelos secretários hoje nomeados.

  • Mato Grosso recebe R$ 60 milhões por redução na emissão de carbono

    Mato Grosso recebe R$ 60 milhões por redução na emissão de carbono

    Mato Grosso recebeu R$ 60 milhões dos governos da Alemanha e do Reino Unido como prêmio do Programa REM, projeto internacional que premia as localidades pioneiras na Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+).

    Os recursos foram depositados na conta do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), que será responsável pela administração do dinheiro que será aplicado exclusivamente em ações de combate ao desmatamento e valorização da floresta em pé.

    Mato Grosso retirou do mercado de crédito de carbono cerca de 6,3 milhões toneladas de CO2, sendo que 3,1 milhões de toneladas foram aposentadas por meio do Programa REM e o estado assegurou a outra metade como medida de mitigação de riscos.

    Para receber a primeira parcela, Mato Grosso obedeceu a uma série de critérios como a publicação e validação de dados do desmatamento, elaboração de manual de procedimentos e operação, criação de plano de investimento e confirmação do Ministério do Meio Ambiente da disponibilidade de redução nas emissões de gás carbônico. Os recursos serão investidos em fortalecimento das ações de combate ao desmatamento, agricultura familiar, territórios indígenas e desenvolvimento de atividades rurais de baixa emissão

    Fortalecimento institucional

    Um dos objetivos do Programa REM é auxiliar nas ações já desenvolvidas para o combate ao desmatamento. Estão previstos investimentos para as secretarias que coordenam os subprogramas (Desenvolvimento Econômico, Agricultura Familiar e Casa Civil), bem como os sub-executores: Empaer, MPE, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Sesp, por meio do Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiro Militar (BEA) e o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).

    Sobre o Programa REM

    Este é um projeto que premia países e estados pioneiros no combate ao desmatamento na Amazônia. Mato Grosso irá receber dos governos da Alemanha e do Reino Unido 22 milhões de libras e 17 milhões de euros, cerca de R$ 180 milhões, em um período de cinco anos. Os recursos serão repassados pelo banco alemão KfW e administrados pelo Funbio.

    Do valor, 40% será destinado ao fortalecimento institucional do governo de Mato Grosso. Os recursos serão investidos para complementar ações já realizadas pelo estado para combater o desmatamento e valorizar a floresta em pé. Já os outros 60% serão repartidos em quatro subprogramas, sendo, 17% para projetos de produção sustentável, 22% para povos indígenas, 41% para agricultura familiar e 20% para agricultura familiar e povos tradicionais em outros biomas.

  • Sema aumenta em 83% a eficiência na fiscalização de flora

    Sema aumenta em 83% a eficiência na fiscalização de flora

    O balanço de fiscalização e combate ao desmatamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) aponta que em 2018 foram embargados mais de 82 mil hectares por desmatamento ilegal. Ao longo de 2018, foram aplicados R$ 280 milhões em multas.

    De acordo com o coordenador de Fiscalização de Flora (CFFL), Fabiano Bernini, a implementação de metodologias desenvolvidas pelo corpo técnico do setor, aprovadas e apoiadas pela atual gestão, proporcionou um aumento de 83% na eficiência das autuações. Em comparação a 2017, neste ano houve incremento de mais de 47 mil hectares autuados e embargados por desmatamento, um aumento de 132% nas autuações.

    “As ações de comando e controle do desmatamento em Mato Grosso estão pautadas no monitoramento constante, por meio de autuação remota e presença da fiscalização; sensibilização dos proprietários rurais; criminalização e responsabilização”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente, Gibson Almeida. Todas as etapas estão descritas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e Incêndios Florestais do Estado de Mato Grosso (PPCDIF/MT), que já está em sua terceira fase.

    Madeira em pátio

    Diante do entendimento de que o desmatamento é precedido da exploração florestal ilegal, a Sema intensificou a fiscalização em serrarias e depósitos de madeira. Foram 66 empreendimentos fiscalizados, sendo que 12 foram embargados, resultando na apreensão de 1,7 mil metros cúbicos de madeira serrada e 4,5 mil metros cúbicos de toras, no balanço parcial de 2018.

    Para coibir o comércio ilegal de madeira, foram bloqueados 39 mil metros cúbicos de créditos florestais, tanto de serrarias quanto de Planos de Manejo Florestal Sustentável (convertidos em toras), no Sisflora, saldo suficiente para carregar quase 2 mil caminhões com toras ilegais. O sistema mato-grossense de gestão florestal está sincronizado com o sistema federal, permitindo a troca de informações e atuação conjunta dos órgãos de controle.

    “Realizamos este ano sete fases da Operação Proteger, que visa justamente coibir o comércio ilegal de madeira. Inclusive, realizamos a maior apreensão de madeira em pátio nos últimos 10 anos”, recorda o superintendente de Fiscalização, Paulo César da Silva. A apreensão ocorreu em uma madeireira no distrito de Três Fronteiras (Guatá), em Colniza, 2.880 metros cúbicos de madeira ilegal, o equivalente a 140 caminhões carregados.

  • Indea fiscalizará proibição do plantio de soja em Mato Grosso

    Indea fiscalizará proibição do plantio de soja em Mato Grosso

    O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT) informa a sociedade mato-grossense em especial aos produtores de soja, que cumprirá com seu papel de fiscalização referente ao calendário de plantio, estipulado na Instrução Normativa Conjunta SEDEC/INDEA-MT Nº 002/2015.

    Conforme a norma vigente o plantio de soja no Estado está estabelecido de 16 de setembro a 31 de dezembro de cada ano, sendo vedado inclusive o plantio de sucessão da cultura de soja sobre a cultura de soja, soja segunda safra ou safrinha na mesma área.

    Esclarecemos que tal medida é de extrema importância para prevenção e controle fitossanitário da ferrugem asiática, considerando a perda de eficiência e a reduzida disponibilidade de fungicidas (ingredientes ativos) que controlam a ferrugem asiática.

    O descumprimento do calendário de plantio gera ao produtor rural a sanção prevista no anexo único do Decreto Nº 1.524, de 20 de agosto de 2008, de 30 UPF/MT acrescido de 2 UPF/MT por hectare plantado.