Categoria: CENÁRIO AGRO

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  • Excesso de chuva faz preço da melancia e da abobrinha disparar em Mato Grosso

    Excesso de chuva faz preço da melancia e da abobrinha disparar em Mato Grosso

    O consumidor está pagando mais caro pelo quilo da melancia e da abobrinha em Cuiabá. Um dos motivos para a alta é o excesso de chuvas na Baixada Cuiabana, que elevou o preço desses dois itens hortifrutigranjeiros. Há uma semana o quilo da abobrinha custava R$ 3,15. Nesta terça-feira (16.04) está custando em média nas gôndolas dos supermercados o preço de R$ 5,29. Já a melancia, que hoje tem o preço mediano por quilo de R$ 2,39, na terça-feira passada custava R$ 1,70.

    De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), 26 itens de uma lista de 65 produtos hortifrutigranjeiros, comercializados na Central de Abastecimento de Cuiabá, tiveram alta nos valores em apenas uma semana. O clima chuvoso é o responsável pelo aumento nos preços.

    O preço no atacado da caixa de 19kg da abobrinha está R$ 50,00. Na semana passada custava R$ 30,00. Alta de 70% em apenas sete dias. A melancia, também no atacado custava na terça passada R$ 1,00 o quilo. Hoje está custando 1,40. Um aumento de 40% na comercialização.

    As chuvas intensas no verão e que permanecem nesse início de outono são as causas dessa elevação de preços. “Muita chuva em um pequeno período de tempo prejudica demais essas frutas mais sensíveis. Consequentemente uma menor safra, menos oferta, maior preço ao consumidor”, explica o engenheiro agrônomo da Seaf, Luiz Henrique Carvalho.

    A cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e prefeitura de Cuiabá. A pesquisa de preço leva em conta o preço mínimo, mais comum e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

  • Produtor pode ter lucro de R$ 50 mil anual em 2 hectares plantados

    Produtor pode ter lucro de R$ 50 mil anual em 2 hectares plantados

    Na Chácara Granja Azevedo, localizada no município de São Félix do Araguaia (1.200 km a Nordeste de Cuiabá), foi implantada uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) para avaliar o desenvolvimento das culturas da banana, mamão e mandioca.

    A área de dois hectares faz parte da propriedade do produtor rural Domingos Azevedo Neto. O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Marcondes Monção de França, afirma que a previsão é de que o produtor tenha um rendimento bruto anual de R$ 50 mil com a comercialização dos produtos.

    Marcondes acrescenta que o produtor iniciou a URT com a cultura da banana, das variedades D’angola (terra), Vitória (prata), Princesa (maçã), Fhia 18 (prata anã) e Willians (nanica). A avaliação das cultivares começou no ano de 2017 e a mais produtiva foi a D’angola, que produziu 2.940 quilos. Com cinco genótipos diferentes de banana, Domingos já produziu aproximadamente oito mil quilos e obteve um lucro de R$ 22.452,00.

    05dbb390 5ed9 cf50 ef38 e5141a2b77a9?t=1555005026285A estimativa de produção do mamão formosa pode chegar a quatro mil quilos

    A finalidade da Unidade é viabilizar a produção com a aplicação de técnicas corretas de cultivo e seleção dos materiais produtivos. Conforme Marcondes, após os bons resultados com a cultura da banana, foi iniciado o cultivo com outra frutífera, o mamão formosa, que ocupa uma área de 1.500 metros quadrados. A estimativa de produção pode chegar a quatro mil quilos, com rendimento em torno de R$ 10 mil com a venda do produto no comércio local por R$ 2,50 o quilo da fruta.

    O produtor Domingos que possui uma área de 2,7 hectares,  ficou empolgado com a técnica aplicada no cultivo da banana e mamão, e resolveu diversificar e cultivar também a mandioca. Numa área de 2.500 metros quadrados plantou sete variedades: Cacau, Amarela, Vassourinha, Iguapore Vermelha, Pão Sinop, Baiana e Branquinha. A previsão do produtor é de colher em torno de cinco mil quilos de mandioca e comercializar a R$ 3,50 o quilo, o que pode gerar um lucro de R$ 17.500,00.

    “Plantar com as técnicas recomendadas pelos técnicos da Empaer é diferente e o resultado é o retorno econômico”, enfatiza o produtor. A unidade de observação é um local para visitação de agricultores interessados no cultivo da banana, do mamão e da mandioca, e tem como objetivo transferir tecnologia para os agricultores interessados em diversificar.

    Visita técnica

    A URT foi implantada pelos técnicos da Empaer no final de 2016. Segundo França, a Unidade recebe constantemente a visita de produtores que querem conferir o sistema de plantio, tratos culturais, sistema de irrigação e outros. Durante a implantação foram feitas todas as recomendações técnicas como análise de solo, correção, preparo de solo, marcação da área, abertura de covas, plantio e tratos culturais. “Agora estamos fazendo a seleção dos materiais que apresentaram maior produtividade no município”, declara.

    O técnico em agropecuária da Empaer, Fábio Boeck, fala que o prefeito de Alto Boa Vista, Valtuir Candido da Silva, o secretário de Agricultura, Albano Dembogushi, e o presidente da Associação do Assentamento Rural casulo, Dener Cezar Gonçalves, também estiveram na propriedade conferindo os resultados da URT com a intenção de fortalecer a fruticultura no município. “No final do mês de abril a prefeitura e a Empaer vão realizar uma visita técnica na URT”, salienta.

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    O prefeito de Alto Boa Vista, Valtuir da Silva e autoridades visitam a URT

  • Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Araguaia é instalado em Barra do Garças

    Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Araguaia é instalado em Barra do Garças

    A região de Alto Araguaia será a 11ª de Mato Grosso a receber um Comitê de Bacia Hidrográfica. A cerimônia de instalação e posse dos membros da CBH Alto Araguaia será realizada nesta sexta-feira (05.04), em Barra do Garças.

    Os Comitês de Bacias Hidrográficas possuem formação tripartite, onde poder público, usuários dos recursos hídricos e entidades do terceiro setor possuem o mesmo peso e número de cadeiras. O número de participantes é definido por cada Comitê, desde que respeitada a paridade.

    Os representantes do CBH definem o uso prioritário para a água da bacia hidrográfica no qual está inserido o Comitê. Entre as principais formas de uso estão abastecimento público, turismo, irrigação e empreendimentos energéticos.

    A criação e instalação do Comitê na região de Barra do Garças, que engloba vários municípios, fortalece a participação popular na definição, no gerenciamento e na condução no desenvolvimento das questões hídricas, destaca o superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Luiz Henrique Noquelli.

    “O comitê é o ouvido da sociedade, por meio dele a população se fortalece para ser ouvida junto aos órgãos ambientais, trazendo um envolvimento maior entre sociedade civil, usuários de água e poder público. Com essa ligação, a sociedade tem a possibilidade de falar e ser ouvida pelo órgão gestor e pelo conselho estadual de recursos hídricos”, destaca Noquelli.

    Os comitês federais e os de bacias de rios estaduais são definidos por sistemas e leis específicas. Os Comitês de Bacias Hidrográficas, juntamente com Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cehidro), Sema e órgão Coordenador/Gestor do Recurso Hídrico, formam o Sistema Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Mato Grosso.

    Os grupos dispõem de página na internet para dar transparência às ações de cada comitê, permitindo a contribuição e participação da comunidade de cada bacia.

    Serviço

    O que: Instalação Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Araguaia e posse dos seus representantes
    Data: 05 de abril
    Horas: 19h
    Local: Auditório da Câmara Municipal de Barra do Garças – Rua Mato Grosso nº 617 – Centro – Barra do Garças

  • Seaf prepara criação de câmara setorial para desenvolvimento da apicultura em MT

    Seaf prepara criação de câmara setorial para desenvolvimento da apicultura em MT

    Mato Grosso explora apenas 0,3% do potencial apícola que possui. Mesmo com uma vegetação formada por três biomas (Cerrado, Amazônia e Pantanal), rica em espécies que contribuem de forma direta na apicultura, o Estado apresenta sérios entraves ligados à falta de políticas públicas e econômica, que impedem a expansão da apicultura.

    Com o propósito de fazer com que Mato Grosso melhore a atividade apícola e, consequentemente, a atual colocação na produção de mel do país, saindo do atual 13º lugar, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), prepara a criação de uma câmara setorial de apicultura no âmbito do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS). Voltada para o melhoramento do mel, e expectativa do aumento de renda e geração de empregos no setor, a câmara setorial está em fase de criação entre o governo e integrantes do segmento.

    Segundo o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, entre as ações a serem desenvolvidas a curto prazo que beneficiam a atividade apícola está a doação de caixas de colmeias construídas com madeira apreendida em operações de fiscalização e ainda o destravamento do licenciamento ambiental da atividade, com uma articulação junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). “Essas duas ações já estão em processo de finalização, o que, ao ser efetivada, será de grande ajuda ao setor”.

    Com uma produção anual de 480 toneladas de mel, o Estado, segundo o representante da Federação das Entidades Apícolas de Mato Grosso (Feapismat), Beno Kaiser, tem capacidade de dobrar a atual produção ao colocar em prática as ações previstas na câmara setorial.

    “O mel que produz em Mato Grosso vende todo. Não conseguimos abastecer o mercado interno, que acaba sendo invadido por produtores de outros estados. Temos condições não só de atender nosso consumo estadual, como exportar. Mas para isso, os apicultores e o governo precisam andar juntos para o melhoramento e expansão do que produzimos”.

    Ele acrescenta ainda que para alcançar novos mercados e expandir o próprio negócio é necessário também que o apicultor tenha acesso a linhas de crédito facilitado.

    Visão de mercado

    A cultura do mel é uma das atividades de alta rentabilidade. Por colmeia é possível produzir em média 50 kg de mel, em um período de um ano. Vendendo a R$ 12 o quilo no atacado, o produtor obtém de retorno financeiro de R$ 600.

    Os custos de produção, segundo o representante da Associação dos Apicultores do Alto Pantanal (Apialpa), André Ovelar, chegam em média a R$ 5 por quilo de mel ou 40% da rentabilidade. No varejo, o preço do mel chega a R$ 30 por quilo.

    “Nosso Estado tem altíssimo potencial de produção, mas o que produzimos hoje não dá para abastecer nem uma escola se o mel for incluso na merenda. Precisamos não só organizar o setor como também aumentar a produção”, acrescenta Ovelar.

  • Consultora do BID discute em Cuiabá planejamento em infraestrutura

    Consultora do BID discute em Cuiabá planejamento em infraestrutura

    Seguindo tendências mundiais, o Governo de Mato Grosso está apostando em ferramentas de planejamento para mapear potenciais e demandas e definir futuros investimentos na área de infraestrutura de transporte e setores essenciais. Nesta semana, a Especialista em Transportes no Brasil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Karisa Ribeiro, esteve em Cuiabá para tratar sobre o tema com gestores e técnicosda Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e ministrar palestra.

    A visita integra o cronograma de ações previstas no termo de cooperação técnica firmado pelo Estado com o banco há dois anos. A parceria com a instituição possibilitou doação de US$ 1 milhão (R$ 3,85 milhões) para estudos na área de logística, modelagem de projeto, estruturação de um plano estratégico de transportes e a implantação de plataforma tecnológica com inteligência geográfica (dados georreferenciados) que possibilitará ao Governo do Estado definir de maneira integrada a destinação de recursos de investimento em infraestrutura, bem como mapear potenciais e demandas para atrair investimento privado.

    “Hoje, Mato Grosso tem muita informação, mas elas estão pulverizadas. A partir disso é que montamos uma plataforma, ‘um bolsão de informação’ para que seja utilizada. Agora, está na hora da secretaria parar para ver que tipo de informação que tem, fazer o diagnóstico, montar um processo e chegar ao que é realmente factível”, explanou a Especialista do BID a servidores do Estado durante a palestra Impacto da Infraestrutura de Transporte no Desenvolvimento Econômico de uma Região, proferida no auditório da Sinfra na tarde desta terça-feira (02), com o apoio técnico do consultor contratado pelo banco, Marcos Argolo.

    Na ocasião, a gestora governamental e assessora técnica da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, Maria Stella Conselvan, explicou que a manutenção da relação de cooperação com o BID faz parte da orientação estratégica do atual Governo do Estado de estruturar planos de investimento em políticas públicas com base em planejamento estratégico de médio e longo prazo, “tomando decisões amparadas em informações consistentes, integradas e com inteligência geográfica”.

    Segundo Karisa Ribeiro, a infraestrutura de transporte é hoje o principal vetor de desenvolvimento econômico, porém em Mato Grosso aparece como gargalo a ser resolvido. Para se ter ideia, 75% da malha rodoviária do Estado não está pavimentada, perfazendo 22 mil quilômetros sem asfalto. Justamente por isso, conforme a consultora, faz-se necessário um planejamento adequado para saber onde investir e como investir.

    “O banco não financia nenhum projeto que não tenha planejamento. A gente ajuda nossos clientes a fazerem um planejamento e como lidar com as informações”, pontuou ela, dizendo que essa foi uma das exigências da instituição para Mato Grosso receber o recurso.

    “Esse trabalho nasceu de uma carta consulta. O Governo do Estado, em 2016, acessou o BID para uma operação de crédito para um programa de expansão da malha rodoviária e como premissa do banco nós tínhamos que nos estruturar em relação ao planejamento estratégico de longo prazo. A instituição doou US$ 1 milhão ao Estado para desenvolvermos um pacote de serviços e produtos na área de planejamento e, hoje, eles estão nos entregando essa ferramenta, que eu digo: é a cereja do bolo”, garantiu ela, complementando que os detalhes de funcionamento dessa plataforma digital serão apresentados pela Sinfra ao público nos próximos meses após ajustes de implantação.

    Além de servidores da Secretaria de Infraestrutura, participaram da palestra representantes das Secretarias de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Desenvolvimento Econômico (Sedec), da MTI e MT PAR.

  • Agricultor familiar comercializa dois mil quilos de borracha por mês em Mato Grosso

    Agricultor familiar comercializa dois mil quilos de borracha por mês em Mato Grosso

    Com uma produção estimada em 1.536 toneladas de borracha por ano, o município de Dom Aquino (166 km ao Sul de Cuiabá), possui uma área plantada de 480 hectares de seringueira. O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), José Rodrigues de Souza fala que a produção está em torno de oito quilos de borracha natural por árvore ao ano, número considerado excelente em comparação com outras regiões que chegam a quatro quilos de borracha.

    O engenheiro agrônomo destaca que o município possui terras férteis e a produção de CVP (Cernambi Virgem Prensado) de seringueira chega a 3.200 quilos por hectare ao ano. A cultura constitui uma fonte de renda para os agricultores da região. A planta é perene, com exploração econômica por mais de 35 anos, de acordo com os tratos culturais realizados.

    Alem do mais, a cultura da seringueira se comporta muito bem em consórcio com outras culturas de ciclo curto ou semi perene, tais como: arroz, milho, feijão, palmito, café, banana e outras. Conforme Rodrigues, a exploração da seringueira gera emprego o ano inteiro, fixa o trabalhador no campo, exige pouco esforço físico e proporciona boa remuneração da mão de obra.

    O desafio do cultivo da seringueira é a queda no preço, visto que hoje é comercializada por R$ 2,10 o quilo/borracha. O engenheiro da Empaer esclarece que em outros anos a borracha já chegou a ser comercializada por R$ 4,10 o quilo. O município possui 15 produtores que cultivam a seringueira. “Os seringais poderão ser formados dentro dos padrões modernos de exploração, tornando-os competitivos e rentáveis economicamente”, enfatiza.

    Mesmo com a queda nos preços, os agricultores contam com uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco), com prazo de 20 anos para pagamento e oito anos de carência, o que oferece condições para o cultivo da seringueira na agricultura familiar. O Programa possui limite de crédito de até R$ 80 mil por agricultor com direito a financiar R$ 15 mil por hectare, permitindo o cultivo de 5,3 hectares. Essa  linha de crédito é um solicitação antiga dos Estados de Mato Grosso, Goiás, Acre e Tocantins.

    O produtor rural Leandro Pozzobom Flores, proprietário do Sítio Santa Lúcia, possui uma área de 40 hectares, das quais 22 hectares são plantados com a cultura da seringueira.  O plantio foi realizado com o clone RRIM 600, validado pela Empaer e recomendado por ser produtivo e mais resistente à doença Microciclus ullei, que causa perda das folhas das árvores. As árvores já estão em sangria, numa área de 10 hectares e no segundo ano de corte, com a produtividade média anual de 3.200 quilos de CVP (Cernambi Virgem Prensado) por hectare ao ano.5c39a658 1f39 d5a1 34b2 39bcff5e7c55?t=1554227167039

    Produtividade média anual de 3.200 quilos de CVP (Cernambi Virgem Prensado) por hectare/ano.

    Segundo o produtor Leandro, a seringueira constitui uma alternativa de renda para o pequeno produtor, pois mesmo com preço de mercado muito baixo, consegue uma receita bruta anual por hectare de R$ 6.720,00. Há mais de 16 anos trabalhando na atividade, o produtor comercializa durante 10 meses de produção (setembro a junho). A cada 30 dias, vende em média dois mil quilos de borracha para uma empresa do Estado de São Paulo, que retira o produto na propriedade. “Hoje estou satisfeito com o cultivo, tenho lucro e comercializo toda a produção”, enfatiza.

  • Dom Vital Chitolina é homenageado com o mérito “O Semeador”

    Dom Vital Chitolina é homenageado com o mérito “O Semeador”

    Um ato muito emocionante no final da tarde desta sexta-feira (29), marcou a entrega do mérito “O Semeador” pela Fundação Rio Verde. O mérito, já tradicional no município, homenageia as pessoas que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento de Lucas do Rio Verde.

    O homenageado foi o bispo da Diocese de Diamantino, Dom Vital Chitolina.
    Dom Vital foi pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Lucas do Rio Verde, e auxiliou também na construção da Igreja Rosa Mística.

    “Recebi com muita emoção, visto a preparação da homenagem com vídeo e a participação de tantas pessoas amigas. Nós plantamos boas sementes a partir da nossa vida, do nosso jeito, da nossa humildade diante das coisas de Deus e quem rega é o próprio Deus, quem faz frutificar é o próprio Deus. Os luverdenses moram no coração do bispo”, disse emocionado Dom Vital.

    O prêmio foi inspirado no Evangelho de Matheus, que define semeador como aquele, que além de trazer e cuidar da boa semente, sabe preparar o terreno, superar adversidades para que ela germine, se desenvolva e produza o resultado ou os frutos almejados.
    O prefeito Luiz Binotti participou da entrega e ressaltou a importância de homenagear personalidades que fazem a diferença na sociedade luverdense. “Todos que receberam o mérito até hoje são muito merecedores, mas hoje a entrega foi bastante especial a alguém que semeia a palavra, um missionário. Muito merecido o bispo Dom Vital receber ‘O Semeador’ hoje”, destacou.

    A cerimônia contou com a presença de diretores e secretários municipais, diretoria da Fundação Rio Verde, produtores rurais, empresários, expositores, estudantes, amigos e familiares do homenageado.

  • Ministro Nardes aborda Governança Pública em palestra em Lucas do Rio Verde

    Ministro Nardes aborda Governança Pública em palestra em Lucas do Rio Verde

    Na tarde desta sexta-feira (29), o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, realizou palestra no Show Safra BR 163, marcando o encerramento do evento.

    Com o tema “Governança Pública para transformar o Brasil”, o ministro apresentou os desafios de uma boa administração pública e a importância de uma gestão de qualidade para garantir o desenvolvimento do país.

    Entre os assuntos abordados, Nardes explicou a necessidade de cada município, estado e a União em ter uma gestão de recursos eficiente para que a destinação dos recursos públicos sejam bem aplicados. “É muito difícil administrar um país com 15 milhões de servidores públicos sem ter uma boa gestão. Outra dificuldade é a questão da inovação, é preciso ter harmonia entre os órgãos e entidades ligados à inovação”.

    O ministro também enfatizou a questão do desemprego no Brasil, “o que dá dignidade ao cidadão é emprego”, e elogiou o município de Lucas do Rio Verde pelo desenvolvimento e as empresas pela geração de emprego.

    Durante a palestra também foram pontuadas questões de segurança pública, meio ambiente, compras governamentais, política nacional de fronteira, mudanças na política agrícola, e a importância da troca de experiências entre os municípios para buscar soluções em conjunto.

    O ministro também explanou que as bases de uma boa gestão são planejamento, controle, ação e execução e da governança são direcionamento, monitoramento e avaliação. “O maior desafio é entender que o país precisa ser pacificado, e ter uma visão que chefe de estado tem que governar para a nação para retomar a esperança do país”.

    O prefeito Luiz Binotti pontuou as dificuldades da implantação da governança na iniciativa privada e principalmente no setor público. “Eu tenho certeza que este é o caminho, nós precisamos ter objetivos, ter metas, ter como medir o trabalho, ter gráficos que nos direcione, e a governança é uma ferramenta para que o gestor possa tomar as melhores decisões baseadas em informações técnicas e concretas”.

    Aproveitando a visita a Lucas do Rio Verde, o prefeito Luiz Binotti levou o ministro para conhecer a Escola Municipal Olavo Bilac e o programa CiteLucas, que leva conhecimento para as crianças, utilizando a tecnologia como ferramenta.

    “Em Lucas do Rio Verde a educação é muito avançada pelo que vi hoje, acho que Lucas pode ser uma referência para outros municípios e muitos municípios podem utilizar esse avanço que está acontecendo aqui, para implantar uma educação de forma organizada em seus municípios, eu senti que aqui a educação é prioridade e isso é importante, porque através da educação você transforma as pessoas e transformando as pessoas, você transforma o Brasil”.

  • Com participação em massa, Fórum da Agricultura Familiar reúne pequenos agricultores e diversas autoridades

    Com participação em massa, Fórum da Agricultura Familiar reúne pequenos agricultores e diversas autoridades

    Autoridades, lideranças, produtores rurais, estudantes e convidados participaram nesta sexta-feira (29) do 6º Fórum Regional da Agricultura Familiar. O evento, realizado pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde, durante o Show Safra BR 163, já é tradicional no calendário agro da região médio-norte de mato grosso.

    “São mais de 110 mil famílias pequenas produtoras em Mato Grosso e muitas delas estão em Lucas do Rio Verde e região, por isso é muito importante trazer as autoridades para que elas realmente percebam e conheçam o valor que a agricultura familiar tem para a economia do estado. E é muito importante também que nós, como poder público, possamos oportunizar a estas famílias um momento de aprendizado, de conhecer novas técnicas, este é o Dia D da agricultura familiar”, destacou o prefeito Luiz Binotti.

    O objetivo do fórum é oportunizar aos agricultores familiares a troca de experiências, apresentar informações aos pequenos produtores, novidades sobre o mercado, técnicas de produção e de comercialização.

    “A participação das famílias da agricultura neste evento nos alegra muito, pois entendemos as necessidades deles no campo e trouxemos palestras que atendam os anseios. Vamos continuar investindo na agricultura familiar e em todas as suas áreas, como fruticultura, produção leiteira, e tantas outras coisas que podemos fazer por estes produtores”, comentou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Albieri.

    Além do público de Lucas do Rio Verde, marcaram presença no Fórum representantes de instituições, secretários e vereadores de municípios vizinhos, parceiros da Secretaria Municipal de Agricultura no campo experimental, deputados estaduais, deputado federal Neri Geller, o secretário especial de governo, Carlos Fávaro, e o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral.

    “Temos para Lucas do Rio Verde e para todo estado o foco atual na regularização da titulação para que a gente possa resolver esse problema, este é um dos grandes entraves no desenvolvimento da agricultura familiar. Tem produtores com mais de dez anos e ainda sem o título de sua propriedade, e com essa titulação eles vão poder buscar recursos com bancos e financiar o desenvolvimento produtivo. Também estamos com foco na questão ambiental, no Cadastro Ambiental Rural, no Susaf, e outros que vamos trabalhar para melhorar a vida das famílias agricultoras”, enfatizou o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Silvano Amaral.

    Na programação estavam duas palestras: uma sobre produção e nutrição de plantas, e outra sobre nutrição animal para a agricultura familiar. “Nesses encontros, a gente busca debater com os produtores os principais desafios enfrentados, os principais problemas, para que ele possa aumentar sua produtividade, visando a utilização correta dos insumos”, explicou o palestrante, doutor em Nutrição Animal UFLA-MG, Nilson Nunes.

    Durante o fórum, as autoridades assinaram termos de parceria da Fábrica Rural e do projeto Frutifica Lucas. A Bayer entregou à Secretaria Municipal um hotel de abelhas para ser utilizado na agricultura familiar. E a prefeitura entregou ao secretário de Estado o projeto da Central de Distribuição da Agricultura Familiar a ser construído em Lucas do Rio Verde. Ao final do evento, a dupla de humoristas Tchó e Beppi auxiliou no sorteio de brindes.

  • Sicredi testa novo processo para agilizar o financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas via BNDES

    Sicredi testa novo processo para agilizar o financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas via BNDES

    A Sicredi Ouro Verde MT, instituição financeira cooperativa presente em 14 municípios de Mato Grosso, está testando um novo processo para dar maior agilidade às liberações de crédito. Nesta sexta-feira, 29, durante o Show Safra BR-163, uma das maiores feiras do agronegócio mato-grossense que acontece em Lucas do Rio Verde-MT, a cooperativa liberou um pedido de financiamento pela linha Moderfrota, do BNDES, em tempo recorde de 32 minutos.

    Associado do Sicredi há cerca de 20 anos, o produtor rural Gilberto Eberhardt e o filho Pedro Henrique fizeram o investimento em uma nova colheitadeira para substituir o maquinário com 14 anos de uso, que já não atendia às necessidades da propriedade rural. Acompanhado dos gerentes da cooperativa, Gilberto e o filho assinaram o contrato de compra e comemoraram a agilidade na liberação do crédito. “Poder contar com o Sicredi para fazer este investimento reforça o comprometimento da equipe no atendimento aos associados”, destaca Gilberto, assinalando que o relacionamento próximo com os gerentes é um dos diferenciais do Sicredi. “O gerente entende as nossas necessidades e está sempre pronto para nos apoiar”, ressalta.

    Conforme explica o diretor de Negócios da Sicredi Ouro Verde MT, Jocelir Pelicioli, a instituição financeira cooperativa está implementando melhorias de processos para dar mais agilidade na liberação de algumas linhas de crédito. “Esta operação fizemos de forma piloto, durante o Show Safra, para apresentarmos as possibilidades de liberação em um tempo menor, atendendo às necessidades dos nossos associados”, destaca, esclarecendo que o novo fluxo, mais ágil, não estará disponível de forma imediata nas agências.

    O Moderfrota é uma linha de financiamento do BNDES para aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e outros equipamentos. Está disponível para produtores rurais pessoas físicas e jurídicas, além de cooperativas de produção, e é operacionalizada pelo Sicredi. “Além desta linha, o Sicredi oferece um portfólio completo de soluções para o agronegócio e também para empresas e para o público pessoa física, com o diferencial de ser uma instituição em que o associado é dono, participa dos resultados e ainda contribui com o desenvolvimento das comunidades”.

    Sobre o Sicredi

    O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.  

    *Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.