Categoria: CENÁRIO AGRO

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  • Em Lucas: bombeiros auxiliam no combate a incêndio em lavoura de milho

    Em Lucas: bombeiros auxiliam no combate a incêndio em lavoura de milho

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    Equipes da 13ª Cia de Bombeiros Militar de Lucas do Rio Verde-MT atenderam a uma ocorrência de incêndio a uma lavoura de milho, no inicia da tarde dessa quarta-feira (05). A propriedade rural, onde aconteceu o incêndio, está localizada nas proximidades da praça de pedágio da MT/449.

    Quando chegou ao local, os militares perceberam que o fogo já estava controlado, onde funcionários da fazenda utilizaram tratores e fizeram aceiros no intuito de evitar que as chamas se espalhassem para outras áreas da propriedade rural. Caminhões pipa também auxiliaram no combate.

    “A guarnição atuou de maneira indireta, orientando os funcionários, fazendo uma avaliação do cenário e caso viesse a reativar o fogo, a gente já estaria no local”, comentou o soldado BM Alexandro.

    O período de colheita do milho coincide com o período mais seco e quente do ano, aumentando a probabilidade de incêndios nas lavouras, tendo em vista que a palha seca do milho serve de combustível para o fogo. Qualquer faísca produzida pelo maquinário, durante os trabalhos no campo, pode gerara grandes incêndios.

    “A gente sempre orienta nessa questão. Então é necessário que durante esse período têm que ter trator para fazer o aceiro, um caminhão pipa e caso ocorra um princípio de incêndio, o mesmo funcionário já vai fazer o primeiro combate e se for necessário, liga no 193 que a guarnição vai deslocar para o local”, finalizou o militar.

    Cerca de 10 hectares com palhada de milho foram atingidos pelo fogo, que se espalhou rapidamente devido ao forte vento.

  • Governo anuncia suspensão da exportação de carne bovina para a China após caso de ‘vaca louca’

    Governo anuncia suspensão da exportação de carne bovina para a China após caso de ‘vaca louca’

    O Ministério da Agricultura informou nesta segunda-feira (3) que suspendeu as exportações de carne bovina para a China porque um animal no Mato Grosso contraiu encefalopatia espongiforme bovina (EEB), a chamada doença da “vaca louca”.

    De acordo com o ministério, a suspensão das exportações atende a um acordo sanitário entre Brasil e China e é temporária e “protocolar”. A pasta informou que a medida é “automática” e está prevista no documento assinado em 2015 com a China, que prevê a suspensão quando houver algum risco após a detecção de alguma doença. Segundo o ministério, não há risco sanitário no Brasil (leia nota oficial do Ministério da Agricultura ao final desta reportagem).

    A doença foi detectada em uma vaca de 17 anos, já abatida. Todo o material “de risco específico para a doença”, informou o Ministério da Agricultura, foi removido durante o abate e incinerado.

    “Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população”, informou.

    De acordo com a pasta, mesmo com o caso registrado em Mato Grosso, a classificação de risco para a doença não será alterada e continuará como “insignificante” no país.

    No começo de maio, uma comitiva brasileira, chefiada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, visitou uma série de países asiáticos.

    Um dos principais objetivos da visita era a liberação de frigoríficos brasileiros para exportar para a China.

    Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), a China é principal mercado para carne do Brasil em faturamento e o segundo em volume (atrás somente de Hong Kong).

    Em 2018, os embarques de carne bovina para a China somaram 322,4 mil toneladas e US$ 1,49 bilhão. Os números representam alta de 52,54% e 60,04%, respectivamente, em relação a 2017.

    Nos primeiros quatro meses deste ano, as vendas para o mercado chinês representaram 17,8% do volume total de carne bovina embarcado, com 95,7 mil toneladas e um faturamento de US$ 442,4 milhões, de acordo com a associação.

    Nota do ministério

    Leia abaixo a íntegra de nota divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura:

    Nota Oficial

    1 – Examinada a notificação da ocorrência pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), este órgão determinou hoje (3) o encerramento do caso sem alteração do status sanitário brasileiro, que segue como risco insignificante para a doença.

    2 – A OIE informou ainda que não haverá relatórios suplementares sobre o caso.

    3 – No caso da China, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil suspendeu temporariamente a emissão de certificados sanitários até que a autoridade chinesa conclua sua avaliação das informações já transmitidas sobre o episódio, cumprindo-se, assim, o disposto no protocolo bilateral assinado em 2015.

  • Imea estima que 693 mil cabeças de gado devem ficar em confinamento neste ano em MT

    Imea estima que 693 mil cabeças de gado devem ficar em confinamento neste ano em MT

    Para este ano, a expectativa é de que sejam confinados 693 mil gado, em Mato Grosso, conforme o primeiro levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O volume de animais é cerca de 3% menor que a quantidade confinada em 2018.

    O confinamento permite que se reduza o período de engorda do boi magro para 90 dias, aumentando a eficiência produtiva do rebanho e, consequentemente, um giro mais rápido de capital.

    O confinamento é um sistema de criação de bovinos, no qual lotes de bois são alojados em uma área restrita.

    Uma propriedade em Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá, já fechou o confinamento para 2019. Atualmente, são mais de 30 mil cabeças confinadas, mas a expectativa é de que até o fim do ano, no segundo giro de animais, o número ultrapasse 40 mil.

    Segundo o superintendente agrícola da fazenda, Marcelo Veiga, para alimentar o gado, são quatro refeições por dia, o que soma um total de 4,5 toneladas da ração de silagem de milho, que é fabricada na própria fazenda.

    “Compramos esses animais desmamados, recriamos em um ano e, em maio, os internamos em uma unidade de Campo Novo, que tem capacidade estática para 30 mil animais e em outra de Primavera do Leste com capacidade de mais de 15 mil”, explicou.

    A maioria dos animais já foi vendida, o que garante uma segurança maior para cobrir os custos de produção e não ter prejuízos, já que o preço da arroba tem variações durante todo o ano.

    “Usamos o sistema de boi a termo, que é o boi futuro para o frigorífico. Então, combinamos com o frigorífico, antes de confinar os animais, estipulamos um valores e fazemos um contrato de venda. Esse mecanismo de se proteger com o preço é fundamental, se errarmos na aquisição, teremos um estado negativo”, ressaltou.

    Em outra fazenda, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, o pecuarista José Renato Meirelles deve confinar 3 mil cabeças de gado.

    “Nossa expectativa é de que o aumento do preço haja visto que as exportações de carne bovina estão aumentando muito, em especial para a China, que é nosso grande parceiro. Então, conforme a necessidade deles, que não é pequena, existe uma tendência de acréscimo nas exportações e, consequentemente, uma melhora nos preços”, disse.

    Nesse começo de confinamento o pecuarista ainda não comercializou o gado, mas possui um acordo de venda com um frigorífico da região. O motivo da espera é que o preço da arroba do boi gordo, que ainda não é o ideal, e o preço do milho, que é o principal ingrediente para a ração dos os animais, está alto.

    “O preço remuneratório para essa safra seria a venda de uma arroba na casa dos R$ 160, visto que os preços do milho, que é o ingrediente mais utilizado no confinamento, começaram a ter uma alta significativa”, pontuou.

  • Plantações de girassol em MT viram cenário para ensaios fotográficos

    Plantações de girassol em MT viram cenário para ensaios fotográficos

    Mato Grosso é o maior produtor de girassol do Brasil. Só nesta safra o estado deve produzir cerca de 72 mil toneladas de semente de girassol. Como o mercado do agronegócio oscila muito, a cultura está menos atraente do ponto de vista comercial.

    No período de florada das lavouras as lavouras chamam atenção por outro motivo: o cenário para ensaios fotográficos.

    Os próprios produtores estão usando a paisagem e resolveram usar a plantação para fazer fotos para o casamento.

    “Aproveitamos justamente o cultivo dessa cultura que a gente faz dentro da fazenda, para tentar fotos bonitas e marcar esse momento que vai ser o nosso casamento e levar para nossa história”, comentou o produtor e agrônomo Ricardo Polo Rotile.

    Além de casais, as plantações se tornaram cenário para modelos profissionais, turmas de formandos e grávidas.

    “Fiquei grávida, a gente já faz aquela conta: ‘Será que vai dar tempo de tirar foto do girassol?’ E graças a Deus, dessa vez deu certo e acho que vai ficar muito legal, vai ficar muito bonito”, afirmou a maquiadora Gislaine dos Santos Mattos, que posou na lavoura.

    Esse ano, a floradas dos girassóis já está de despedindo, mas no ano que vem as flores estarão de volta.

  • Ministério da Agricultura confirma caso atípico de vaca louca em Mato Grosso

    Ministério da Agricultura confirma caso atípico de vaca louca em Mato Grosso

    O Ministério da Agricultura confirmou na tarde desta sexta-feira (31) a ocorrência de um caso atípico de vaca louca (encefalopatia espongiforme bovina) em um animal em Mato Grosso. O episódio está sendo investigado e os países importadores e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) já foram notificados.

    Segundo o órgão, trata-se de uma vaca de 17 anos, que já foi abatida. Todo o material “de risco específico para a doença” foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro, de acordo com a pasta.

    “Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população”, disse o ministério em nota.

    De acordo com a pasta, a classificação de risco para a doença do país não será alterada e continuará como “insignificante”.

    Histórico

    O Brasil já registrou ao menos dois casos de atípicos de vaca louca, que não apresentam risco de transmissão da doença, segundo a Reuters. Ainda assim, no final de 2012, países importadores decretaram restrições à carne do país, o maior exportador de carne bovina.

    No caso atípico de vaca louca, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ingestão pelos animais de ração contaminada.

    No caso clássico, a doença é transmitida por ração contaminada com o príon, por ter sido elaborada com produtos obtidos de animais infectados. O Brasil não registra casos desse tipo há mais de 20 anos.

  • Sema realiza a soltura ou destinação de 40 animais silvestres

    Sema realiza a soltura ou destinação de 40 animais silvestres

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizou a soltura de aproximadamente 40 animais, entre os meses de março e abril. As espécies foram resgatadas, apreendidas em operações de fiscalização ou entregues voluntariamente. A ação ocorreu de três formas: por meio de soltura branda, aquela em que o animal continua sendo monitorado por um tempo, por destinação a empreendimentos credenciados e por soltura imediata.

    Os locais escolhidos para a soltura branda e imediata foram regiões da baixada cuiabana. Algumas espécies foram destinadas ao Criadouro Paradijsvogel, em Teixeira Soares, no Paraná e ao Instituto Onça Pintada, em Mineiros, Goiás.

    O trabalho foi realizado em conjunto com o Batalhão Ambiental, Hospitais Veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade de Cuiabá (Unic), além das instituições parceiras e empreendimentos que receberam os animais.

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    O Coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema, Christiano Justino, destacou o trabalho na gestão de Fauna no Estado. “Hoje diminuímos muito nosso passivo e estamos conseguindo trabalhar a gestão de fauna com mais empenho. Os animais estão sendo bem encaminhados e destinados graças ao empenho de todos da Sema, no Batalhão e de instituições parceiras. Nossa meta é devolver o mais rápido possível a natureza”.

    Entre as espécies soltas ou destinadas estão: onça pintada, tamanduá bandeira, tamanduá mirim, anta brasileira, veado catingueiro, aracuã-do-pantanal, cateto, jiboia, cágado-de-barbicha, passeriforme, jabuti-piranga, gavião carcará, Coruja Caburé, Corujinha do Mato, Maracanã-de-cara-amarela, maritaca-da-cabeça-azul, jandaia-coquinho, gralha-do-campo, marreca-cabocla, arara piranga, arara vermelha, tucano toco.

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    Um destes animais é um filhote de onça resgatado pela Sema em fevereiro no assentamento Rural Ariranha, no município de Santo Afonso (280 km a médio norte de Cuiabá). Ele foi destinado ao Instituto Onça Pintada, em Mineiros. O animal chegou a Cuiabá muito debilitado e foi internado no Hospital Veterinário da Universidade de Cuiabá (Unic) onde realizou exames e passou por tratamento.

    A analista ambiental Danny Moraes, que acompanhou a soltura de grande parte dos bichos, destaca o engajamento cada vez maior na destinação assertiva e célere dos animais silvestres. “Com o aumento na demanda tal conduta se faz cada vez mais necessária para permitir uma qualidade de vida aos animais destinados, seja para assistência em local específico, no caso dos empreendimentos, seja para revigoramento genético da fauna em vida livre, no caso dos animais soltos”.

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    Contudo, pondera a analista ambiental, mesmo com todo o trabalho e esforços da Sema e dos órgãos parceiros ainda há carências no Estado para assistência adequada a esses animais. “Para sanar tais carências o Estado de Mato Grosso vêm trabalhando para a implementação dos Centros de Triagens e Reabilitação de Animais Silvestres. Quando este for definitivamente implementado, então teremos o amparo digno à nossa vida selvagem”.

  • Em Lucas: obras do Mercado do Produtor entram na reta final

    Em Lucas: obras do Mercado do Produtor entram na reta final

    O secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Albieri, tem acompanhado de perto o andamento das obras do Mercado do Produtor. A obra está sendo executada com recursos repassados pelos governos Estadual e Federal e conta com a parceria da prefeitura, que fez a doação do terreno.

    De acordo com o secretário, as obras estão a todo vapor para serem entregues o quanto antes.

    “Nós tivemos alguns imprevistos durante o processo da obra, inclusive com a construtora vencedora da licitação, o que acabou atrasando a entrega, que era prevista para fevereiro, mas conseguimos contratar uma nova empresa, que está fazendo tudo dentro dos conformes. As chuvas também acabaram atrapalhando um pouco, mas a obra está caminhando para sua entrega, e segundo o cronograma da construtora será nas próximas semanas”, explicou Albieri, que informou ainda que a Praça da Liberdade também será revitalizada.

    No Mercado do Produtor, que fica na Praça da Liberdade, bairro Jardim das Palmeiras, já foram feitas todas as estruturas de cobertura com telhado, e agora estão em fase de acabamento o piso e a pintura.

    “Nós estamos finalizando as obras do Mercado do Produtor. É o sonho da nossa sociedade luverdense, em especial aos nossos agricultores familiares, aos nossos feirantes. Em breve estaremos entregando toda essa obra para toda nossa comunidade”, finalizou Albieri.

    “Este será um excelente local para aqueles que gostam de vir na feira e fazer suas compras, que gostam de produtos naturas da agricultura familiar, também vir aqui fazer um lanche, comer um pastel. Será um local de encontro dos luverdenses”, afirmou o prefeito Luiz Binotti.

    “Todos terão seu espaço, seu estacionamento. Vai melhorar, pois quando começamos aqui, tinha pouca estrutura e agora vemos que via ficar uma obra de qualidade”, frisou Dionísio da Costa, presidente da Associação dos Feirantes.

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    https://www.cenariomt.com.br/2019/05/23/lucas-prefeitura-inicia-construcao-de-ciclovia-na-avenida-da-fe/

  • Pássaro tem filhotes em ninho construído em pé de milho em Nova Mutum

    Pássaro tem filhotes em ninho construído em pé de milho em Nova Mutum

    Um pássaro construiu um ninho no meio de um milharal, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. O agrônomo Germano Kummer registrou a cena, com fotos tiradas do celular.

    O ninho, que foi construído em pé de milho, apoiado em uma espiga, foi descoberto durante uma pesquisa da Fundação MT.

    A foto foi enviada para especialistas em pássaros da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), mas disseram que através das fotos não foi possível identificar a espécie dos pássaros.

  • Proibir aplicação aérea de defensivos pode prejudicar produção agrícola”, afirma aviador

    Proibir aplicação aérea de defensivos pode prejudicar produção agrícola”, afirma aviador

    Com 20 anos de experiência no ramo, Antônio Carlos comenta que além de agilizar a aplicação, a aeronave economiza até 1.000% mais água que um trator

    Em tramitação na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Projeto de Lei nº 483/2019, que altera a Lei nº 8.588/2006, proibindo a aplicação aérea de agrotóxicos e seus componentes por meio de aeronave ou por meio afim, tripulada e não tripulada, inclusive por meio de drone, vem causando polêmica.

    Os deputados discutiram a proposta na última quarta-feira (22), porém, houve pedido de vistas a matéria por parte do próprio autor, deputado Lúdio Cabral, tendo em vista a importância do assunto para o setor agrícola.

    Cabral defende a proibição das aeronaves na pulverização, afirmando que esse modelo pode atingir grandes extensões de terras além da área aplicada, agravando a contaminação da biodiversidade.

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    Antônio Carlos Martelli

    Diante do cenário, representante do agronegócio e empresários do ramo, iniciaram tratativas para evitar a aprovação da matéria, tendo em vista os benefícios do uso de aeronaves e sua importância para a produção de grãos.

    Projetos semelhantes estão em tramitação em vários estados brasileiros.
    Aviador há 24 anos, sendo que 20 deles na aviação agrícola, Antônio Carlos Martelli, comenta que a aviação agrícola causa menos impacto ambiental, pois o consumido de água é bem menor do que a pulverização tratorizada.
    A aviação agrícola é ecologicamente correta, pois gasta apenas 10 litros de água para aplicar 1 hectare, enquanto que o trator gasta 100 litros. Então ela gatas 1.000% menos que água. A água segundo especialistas, é um recurso escasso e poderá acabar em alguns anos e duraria muito mais se usássemos somente aviões”, comentou o comandante.

    A aviação agrícola no Brasil é regida pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA), “que controla tipo de aplicação, pátio de descontaminação, controla nosso pessoal de terra, pois necessita de um engenheiro agrônomo e um técnico agrícola com curso de executor monitorando parâmetros de temperatura e umidade e o vento, para que possamos fazer a aplicação e não dê deriva. Precisamos informar ao MAPA às áreas que são aplicadas”, salientou Antônio Carlos.

    As aeronaves que fazem as aplicações de defensivos precisam ser periciadas anualmente, bem como os pilotos precisam passar por exames periódicos. Além do MAPA, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, assim como a Secretaria Municipal fiscalizam as atividades.

    Outra vantagem de usar aeronaves para aplicações nas lavouras é a agilidade, de acordo com Antônio Carlos. “Enquanto um avião faz até 3 mil hectares por dia, o trator faz apenas 500 hectares, além do baixo custo. E a gente produzindo alimentos com custo baixo, isso se reflete lá no final , na mesa do consumidor que mais precisa. No caso do milho seus derivados, exemplo. Então o alimento fica mais barato se ele for produzido de maneira mais barata, né”, acrescentou.

    Mato Grosso possuiu uma área destinada ao cultivo em torno de 9.519 milhões de hectares, sendo o maior celeiro na produção de grão do Brasil.

  • Sema realiza Semana do Meio Ambiente na região Sul de Mato Grosso

    Sema realiza Semana do Meio Ambiente na região Sul de Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) reúne, na região Sul de Mato Grosso, diversos atores da área ambiental para debater a importância da Gestão Compartilhada no setor. A Semana do Meio Ambiente na região ocorrerá no período de 01 a 05 de junho e a população poderá participar de palestras, oficinas e plantio de mudas.

    Para o diretor da Unidade Desconcentrada da Sema em Rondonópolis, José Olavo Pio, a gestão ambiental compartilhada vem ao encontro das necessidades de um desenvolvimento com um olhar voltado para o que é sustentável. “Convidamos a população e demais órgãos para trabalharmos em prol de um meio melhor para se viver, mais sustentável e também mais progressista”, completa.

    A programação se inicia em 01 de junho com plantio de mudas de ipês em áreas verdes de Rondonópolis (219 km ao Sul de Cuiabá). Na segunda (03), será realizado o plantio de mudas na Faculdade Eduvale, em Jaciara, seguida de palestra sobre “Os novos caminhos do direito ambiental e a importância da discussão sobre os rumos da biotecnologia” ministrada pelo advogado e analista de Meio Ambiente Leonardo Peixoto. A noite se encerra com bate papo para discussão das temáticas com a comunidade acadêmica.

    Na terça-feira (04), a equipe da DUD Rondonópolis estará na Escola Estadual Major Otávio Pitaluga para palestra sobre os Biomas de Mato Grosso que será ministrada pelo engenheiro civil José Olavo Pio. Já a professora Marisa Cristina Lários fará duas intervenções ao longo do dia com o tema: “Gestão Ambiental Compartilhada, como eu posso ajudar?’’

    O campus Universidade Federal de Rondonópolis recebe o evento no dia 05, data em que se celebra o Meio Ambiente mundialmente, no período vespertino. Os estudantes poderão ouvir a palestra do presidente da MUTUA- MT, Adjane Prado, sobre a caixa de assistência do engenheiro. Em seguida, a presidente da Associação Mato-grossense de Engenheiros Ambientais (AEM), Kamila Barros, conversa com a plateia sobre “Gestão Compartilhada Integrada”.

    Data Mundial

    A Semana do Meio Ambiente na região Sul de Mato Grosso é realizada em concomitância com a programação realizada na Capital do Estado. O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 05 de junho, foi criado pelas Nações Unidas em 1972 durante a conferência de Estocolmo. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente. Em Mato Grosso, a Semana do Meio Ambiente foi criada por meio da Lei 7937 de 2003 com a finalidade promover a participação da comunidade na preservação do patrimônio natural do Estado e é realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

    Na região Sul de Mato Grosso, a Semana do Meio Ambiente é realizada em parceria com Sindicato das Indústrias da Construção – Rondonópolis (Sinduscon), Sindicato da Indústria da Alimentação da Região Sul do Estado de Mato Grosso (SIAR SUL MT), Sindicato das Indústrias Metalmecânica e Elétrica do Estado de Mato Grosso (Sindimec-SUL), Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas, Associação Rondonopolitana de Engenharia (AREA), Escola Estadual Major Otávio Pitaluga, Movimento Pró-Unemat, UFR, Ministério Público Estadual – Rondonópolis, Faculdade Eduvale, Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).